sexta-feira, 30 de maio de 2008

PNEPemCHAVES: Paragem

Estive um pouco à margem desta nossa conversa reflexiva que vamos mantendo há alguns meses e que, espero, tenha a continuidade que protagonizamos em cada uma das mensagens que vamos deixando.
Porém, não estive longe desta realidade virtual criada a que aderimos sem reservas. Custou. Se custou!...
Não obstante, hoje, é caso para dizer que a falta de ... «qualquer coisa», seja ela o que for, nos leva a reconhecer quão importante se torna, o é para nossas vidas.
É essa importância que devemos reconhecer-lhe, quando a possuímos. Sentir a sua falta é algo de nobre, mas saboreá-la, vivê-la, respeitá-la, gozá-la pela reciprocidade prazenteira que ela nos oferece, que ela nos possibilita, que ela nos proporciona, é algo de muito mais sublime. Valorizar essa «qualquer coisa» na sua presença é como que agradecer-lha, reconhecer o seu valor, dizer-lhe que, sem ela, a vida resultaria muito mais pobre.
E, se isso acontece com as «coisas» mais simples ou mais complexas, o que não acontecerá com as pessoas?
Será que lhes damos o valor que elas representam em si mesmas? Será que reconhecemos a sua presença bem-fazeja? Será que sabemos agradecer o seu talento, a sua missão, a sua disponibilidade, a sua generosidade, a sua entrega? Será que somos capazes de lhe oferecer um bocadinho de estímulo? Será que sabemos contar com o que elas nos podem dar? Será que conseguimos promover a sua auto-estima?
Divaguei, decerto, um pouco para dizer que este espaço me fez muita falta nos dias em que estive privada da Net. Independentemente dos percalços, das contrariedades, dos medos, dos anseios, dos tempos gastos até conseguir o domínio de mim mesma perante as inúmeras vezes que tive que recomeçar para ... das múltiplas dificuldades por que passei pela ignorância com que parti em busca de novos saberes, de novas competências, não há dúvida que é uma ferramenta que me dá muito jeito.
O analfabetismo informático é tão preocupante, hoje, como o analfabetismo literário, o era ontem e o continua a ser hoje.
Há que não nos acomodarmos a situações de exclusão. Há que conquistar novos espaços e novos tempos. Há que dominar a inércia e o isolamento. Há que saber dizer SIM, sem reservas...
Talvez por isso e não só, aqui deixo a minha mais sentida e profunda gratidão a todos quantos e a todas quantas nos legaram este meio que temos que aproveitar e rentabilizar para voos sempre mais altos. Até sempre, Isaura.

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