sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PNEPemCHAVES: Em tempo de Férias

Em tempo de Férias, milhentas vivências. E como elas são ricas em aprendizagens que vão fortalecendo cada vez mais a pessoa que somos.
Tempo para descansar. Um ponto importante que foi aproveitado até ao possível. Tempo para rever outros espaços. Alguns momentos foram alvo desta possibilidade. Neles encontrámos amigos de longa data; neles revimos pedaços dos tempos que vão passando; neles pudemos observar coisas novas que se vão construindo, que se vão refazendo.
Como o tempo passa!... Dizemos nós para connosco mesmos e até para os outros que connosco comungam dos mesmos sentimentos, das mesmas emoções, das mesmas saudades. Sim das mesmas saudades pelos entes queridos que vão partindo para sítios diversos e até aqueles que partiram antes de nós. E é muito bom sentir essa ligação, essa presença constante que nos vai alertando para uma realidade diferente que temos que cuidar.
Mas, neles pudemos encontrar tempos para sonhar.
São motivos de sobra para continuar a sonhar.


Tempo para Projectos : projectos que se não cumpriram e projectos que se nos abrem de novo. A Vida do aquém não pára. Não pode parar.
Tempos para pensar: há muito para além desta vida rotimeira onde podemos encontrar motivos de alegria, de entusiasmo, de ensinamentos contínuos que iremos partilhar com outros cujas vivências, cujos ensinamentos foram diferentes, decerto. Há todo um campo de colaboração a descobrir; há todo um trabalho cooperativo a implementar.

Projectos imparáveis nos sonhos que havemos de tornar realidade com o apoio incondicional de "Pessoas" que pensam como nós, que traduzem em palavras, oralmente formuladas, mas que valem tanto ou mais que as palavras escritas.
Têm mesmo que valer. Continuamos a ser "Gente de Palavra" e "Gente de Trabalho".
Tempos para parar : apenas para retemperar as forças que nos hão-de proporcionar outra visão renovada na escola que somos e que temos sob a nossa primeira responsabilidade.
Escola que Educa , escola que sabe, escola que lê, escola que escreve, escola que dedica aos seus formandos, professores, alunos, auxiliares educativos, pais e outros tantos agentes, o seu melhor fazer, viver, sentir, estar, ser, conviver, amar...

Um beijinho do tamanho do mundo, isaura.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

EmFérias



Mesmo em Férias. O tempo não pára.
E, como tal, há que o viver com a intensidade que merece. Foi o que aconteceu.
"Arrumada a casa dos labores quotidianos", lá vamos nós mudar de ambiente, matar saudades de outros tempos e de outros espaços.
O reencontro com a Família, geograficamente, apenas, mais distante, é algo de uma incomensurável interioridade e exterioridade. Esta manifesta-se em poucos momentos, num ápice. Há que aproveitá-los através de todos os sentidos do corpo e da alma. Sim, porque se fossem, apenas, do corpo, em breve se transformariam em matéria e desapareceria, sem deixar rastos! Aquela perdura. E perdura até ao infinito.
É nessa que se guardam tantos e tantos momentos de felicidade incrível que nos vão mantendo vivos e actuantes; tantos e tantos sentimentos, com sentido, que vão alimentando, nessa distância, a alegria de viver e de reviver.
O reencontro com os amigos que, por força das circunstâncias, seguem rumos diversos e que sempre aproveitam estes momentos para recordar e manter acesa essa chama da amizade que vamos alimentando, cada vez mais.



O reencontro com espaços diferentes daqueles que,rotineiramente, vão simplificando o nosso quotidiano. Sim, porque sem rotinas, sem hábitos diários que se tomam já sem pensar, como são os de fazer a cama, de fazer as refeições, de arrumar a casa e outros tantos que todos nós conhecemos, a vida tornar-se-ia, decerto, bem mais difícil.





Nestes reencontros geográficos incluímos o MAR. O seu marulhar, o seu ruído, o seu movimento, o seu colorido, as suas ondas, os desportos que proporcionam aos mais ousados e aos mais cautelosos, são momentos indispensáveis para a recuperação de energias físicas e mentais para novas épocas, novas tarefas, novos encontros. Para além disso há sempre algo de novo a descobrir.



O reencontro com a terra natal.


O regresso às origens é, também, um momento de indescrítivel prazer, de imensa felicidade. Também por lá ficou um pouco de nós mesmos. Momentos da nossa infância, juventude e adultez que se não repetem, mas que estão escritos na mais ténue simplicidade de um ser que por lá, ainda, deixou o rasto da sua passagem na força vital de uma casa, de um caminho, de uma planta singela, de uma árvore frondosa, de uma campa, de uma tradição que se mantém viva também à custa dos que regressam às suas terras: os emigrantes. E quantas saudades! Quantas alegrias de voltar!



É um pouco disto que há-de perpetuar-se, também, numa escola que se prepara para novos voos. Uma escola que se preza de viver a partir da sua realidade vital, que se preza de alargar os seus conhecimentos nela, através dela, por ela, aprendendo, apreendendo, actuando, agindo, ensaiando, vitalizando.

Há, pois, que nos reorganizarmos mantendo a chama que sempre norteou o nosso caminhar. Ainda que esperemos voltar a este contacto, não podemos deixar de ir deixando votos de um Bom Ano-Escolar/Lectivo que se avizinha, a passos largos.



Até lá, um abraço, Isaura.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

PNEPemCHAVES: Regresso




O relógio marca a hora... Nós marcamos o tempo.



É muito bom voltar!... Sobretudo e se se encontra uma mensagem como a que tive oportunidade de aceder e meditar. Nada vale mais que um(a) amigo(a) que, nas horas certas, está presente. Sei que posso contar com muitos, convosco. E, principalmente,consigo em quem encontrei uma Amiga para os momentos bons -- muitos -- e menos bons -- alguns. Tenho muito mais para receber do que para dar, acredite. Sabe que a "Escolavistaaolhonu" nos tem ajudado a crescer a todos os níveis, e muito mais a este nível de transparência, lucidez, sobretudo, pela abertura que nos tem permitido. Muito mais que isso, pela Amizade, Confiança, Empatia que sinto cresceu de forma surpreendente o ano que passou. Não fizemos tudo, decerto. Impossível!... Mas é este impossível que temos que ir atingindo, aos poucos. "Luta pelo Impossível ... o Possível está nas tuas mãos, está ao teu alcance" -- dizia-me um Amigo de verdade, o célebre Miguel Torga que tão bem conhecemos até pelo que Ele representou e representa para todos e qualquer Transmontano que se preze. Ele, essa grande Figura Humana, foi um Transmontano de verdade. Honrar o seu presente é uma questão de dever. A nossa conversa enveredou por este lado como poderia ter enveredado por outro qualquer, desde que seja para mais um passo em frente. Temos muitos ainda à nossa espera. Este ano é um ano que promete em termos de projectos realizáveis. Iremos apostar fortemente em prol de uma EDUCAÇÃO que urge implementar e desenvolver neste recanto a necessitar de convicções fortes, de coragem, de inovação. Faremos do nosso campo de trabalho e de acção um campo aberto a toda a Comunidade Educativa para que o seja sem quaisquer reservas. Um abraço muito amigo e continuação de um descanso bem merecido. Obrigada, mais uma vez,Isaura.