segunda-feira, 31 de março de 2008

A Escola...Um desafio constante!!

A escola de ontem não é exactamente a escola de hoje até porque, os jovens de hoje não são exactamente os jovens de ontem. Hoje, o incremento de actividades e o bombardeamento com informação, via mass-media ou internet, cria novas necessidades e centros de interesse. Isto leva necessariamente a uma mudança de atitudes. Uma das coisas que a escola tem que despertar no aluno é justamente a capacidade de analisar e de reflectir. O conhecimento é uma forma de controlo do mundo e da sobrevivência. O papel da escola é ajudar nessa construção, o que nem sempre é feito de forma adequada. A maioria das escolas ainda parte da ideia antiga de que algumas pessoas têm conhecimento e o transmitem. Este pressuposto não está correcto, pois o conhecimento tem de ser construído pelo sujeito. A escola deve dar oportunidades ao aluno para este evoluir. Não o deve forçar a aprender, mas sim ajudá-lo a crescer de uma forma equilibrada e a formar-se como pessoa. As escolas precisam de ser mais activas.Abordam-se por vezes assuntos complexos e distantes com os quais, as crianças ainda não se preocupam nem se identificam, sentindo que não lhes servem de nada. Por este motivo, muitas vezes as crianças não sentem prazer em ir às aulas. É preciso ir ao encontro das necessidades dos alunos e despertar neles novas questões. É aqui que reside um dos maiores desafios à escola de hoje . Formar jovens abertos, com espírito crítico e responsável.

Lena Malta

domingo, 30 de março de 2008

Páscoa é

Páscoa é ressurreição.

Ressurreição é : Reflexão...Mudança...Recomeçar...

Páscoa é transformar...

Transformar uma vida, antes sem esperança nem alegria, em uma vida cheia de esperança na busca da realização dos nossos sonhos.
É preciso recomeçar de novo, e novamente e quantas vezes for necessário, para que todos os nossos sonhos sejam transformados em realidade.

Feliz recomeçar!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Cheirinho a folar


Na sequência da mensagem anterior aqui vos deixo um «cheirinho a folar» recheadinho de saborosas linguiças, salpicão, presunto e, como não podia deixar de ser, uns pedacitos de toucinho bem salgadinho, delicioso, para untar a massa batido com a força dos braços e do coração.

Quem não o puder comer por causa do «colesterol» arranje um substituto à maneira. Há quem, em vez da carne, os faça de bacalhau, de sardinhas enlatadas, coelho, frango... E são, também, deliciosos, acreditem. Mas não há nada como experimentar!... Apenas se foge um pouco ao tradicional, mas faz bem à saúde. Mas, se mesmo assim se não puder, teremos que nos ir consolando com outros alimentos e deixar consolar quem pode...

É Pascoela e, como tal, uma «Páscoa mais pequenina» embora com o mesmo sentido de partilha. Assim o esperamos em nome de uma escola bem mais ao nosso gosto: inovadora, colaborativa, cooperativa, adequada aos tempos que correm.

Um abraço recheado de TUDO de BOM, Isaura.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Tradições Pascais



Na nossa região há tradiçoes que, passando ao longo das gerações que nos antecederam, continuam a brindar-nos com a mesma intensidade, com o mesmo calor de sempre. Neste momento refiro-me, essencialmente, aos folares de que Chaves se orgulha ser um ponto de referência para nacionais e estrangeiros. Feitos nas diferentes padarias da cidade, por mãos hábeis e calorosas, sabedoras das porções que cabem a cada um, segundo o tamanho pretendido por quem os compra, acabam por deliciar quem quer que seja.


Há, contudo quem opte por fazê-los em casa , em fornos aquecidos a lenha, seguindo, mais ou menos, as mesmas receitas, não sem guardar este ou aquele «segredo» que lhes dá um sabor muito especial. Talvez, também, por uma questão de economia, de prazer, de ocupação do tempo de forma agradável e útil; talvez por uma questão de partilha pessoal com amigos e familiares que até dizem, com ou sem razão: -- Estes são especiais!...


Assim se vão transmitindo, também, saberes e fazeres culturais que vale a pena preservar e dar a conhecer a quem deles possa desfrutar.


Por essas e outras razões, também nós deitámos mãos à obra e, se não podemos partilhar os deliciosos «folares» convosco, neste momento, podemos partilhar esta mensagem deixando o convite a quem deseje saboreá-los em outras ocasiões.


Vale a pena, acreditem, vir a Trás-os-Montes para poder experimentar as suas iguarias gastronómicas, como deliciar-se com a beleza das suas paisagens naturais, únicas, com a sua cultura, a sua história que faz parte, também, da História deste Povo Português a que nos orgulhamos de pertencer.


Ficamos à espera... Creiam que vale a pena!... Um abraço à transmontana, Isaura.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Crianças Índigo...

Sensíveis, intuitivas, criativas, algumas com capacidades paranormais, quase todas resistentes à imposição de autoridade e capazes de formular as suas próprias teorias acerca do mundo, as crianças índigo chegam com a missão de transformar a humanidade. São seres da nova energia, arautos da paz, mensageiras da luz. Estão a nascer em todas as casas e é importante aprender a reconhecê-las.

Segundo Lee Carroll e Jan Tobber, autores de um livro que já vendeu milhares de exemplares em todo O MUNDO, as dez características mais comuns da Criança Índigo são :

1. Vêm ao mundo com um sentimento de realeza (e, frequentemente, comportam-se como tal); 2. Têm a sensação de que merecem estar aqui e surpreendem-se quando os outros não sentem o mesmo; 3. A auto-estima não é alvo de grandes preocupações e, muitas vezes, estas crianças sabem dizer exatamente quem são; 4. Têm grandes dificuldades em aceitar a autoridade absoluta, sobretudo aquela que não dá explicações nem alternativas; 5. Há coisas que elas, pura e simplesmente, não são capazes de fazer, como esperar quietas numa fila; 6. Sentem-se frustradas com sistemas repetitivos, que não requerem criatividade; 7. Têm, muitas vezes, melhores formas de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as torna rebeldes e desintegradas, aos olhos dos outros; 8. Se não houver outros com o mesmo nível de consciência, podem sentir que não há ninguém que os entenda e tornar-se anti-sociais; 9. Não respondem à disciplina da culpa; 10. São, por vezes, tímidos a expressar aquilo de que necessitam.

Os meninos índigo entendem, essencialmente, a linguagem do amor. E é com o coração que os devemos procurar...

Natureza em Festa


A Natureza está mesmo em Festa. É a Festa da Vida que se renova em cada ser na sua pujança esplendorosa ou na sua pujança prenhe de humildade, mas que nem por isso deixa de ter a mesma beleza.

Reparemos, só, na humildade das plantas rasteiras e nos encantos que nos oferecem!...

A sua beleza sobe das bases até aos píncaros mais elevados dos montes, vestindo-os de trajes multicores, onde o verde se confunde com o rosa, com o vermelho, com o azul, ou o amarelo, o laranja, numa mistura de realeza indescritível.

Também a Natureza Humana necessita de se vestir da beleza exterior e interior mais profunda, mais colorida de afectos para que a vida tenha o sentido verdadeiro de Humanidade. Sem ela, sem esta Humanidade, revestida da Humildade do Ser Pessoa, em plenitude, que se eleva ao lado, com e por entre os demais seres, a Festa da Vida, ficará incompleta.

Associar-nos a esta Festa é o mínimo que poderemos fazer como seres racionais que somos. Seres racionais que misturam ao seu raciocínio, à sua mente, uma pitada de boa disposição, de alegria, de gratidão, de amor ... traduzido em olhares concretos, em sorrisos confiantes, em actos de aproximação, na partilha de saberes e de fazeres, no trabalho e pelo trabalho...

A "Escola Vista a Olho Nu" é isso mesmo que pretende: transformar-se em mudança de hábitos rotineiros, tantas vezes mecanizados, impensados.

A primeira opção a tomar será a mudança de mentalidade em cada elemento educativo: os seus professores e as suas professoras, autoridade principal na sua nobre missão de educadores e de educadoras, nos pais/mães de todos os alunos e alunas, como encarregados de educação de todos os educandos, considerando-se cada qual em si próprio/a, educando/a, também.

Uma palavra muito especial para os restantes elementos intervenientes no processo educativo: auxiliares da acção educativa, a sua acção é vital, como toda a gente sabe, nos recreios, no atendimento personalizado a cada aluno/a, no trabalho que realiza para que todos os espaços mantenham as condições de trabalho ideais, os restantes elementos que dirigem a escola: conselhos executivos e órgãos de gestão.

Neste órgãos de gestão gostaríamos de incluir dos mais próximos aos mais distantes. Todos/as, em verdadeira comunidade educativa seremos capazes, decerto, de criar uma escola de sucesso, uma escola que educa, que partilha, que dá e que se dá, uma escola que responda, verdadeiramente, às necessidades de um sistema desgarrado que necessita de se assumir como sistema de verdade, numa engrenagem mais consentânea com as realidades vigentes e com cada uma em espedial. Só assim poderemos aos desafios que a sociedade nos impõe.

Vamos a isso, sem que regateemos o que de mais simples possuímos: a camaradagem, o companheirismo, a igualdade de oportunidades, nas diferenças que possuímos ...

Com votos de um terceiro período pleno de realizações pessoais e profissionais, fica um abraço, amigo, Isaura.

terça-feira, 25 de março de 2008

Páscoa Florida


Páscoa, sinal de VIDA NOVA, de Vida renovada em cada um de nós, em cada Pessoa que acredita que essa Vida se renova, também, a cada momento.

Vida Nova na Natureza, depois de uns tempos de descanso. Vida Nova em cada ser vivo que se prepara para um novo renascer. Vida Nova em cada Pessoa que acredita nesta passagem de libertação, de ressurreição, da Morte à Vida.

Libertação que toma a forma de liberdade em cada ser consciente que procura ser livre de preconceitos, livre para se entregar a causas nobres, livre para o encontro com o outro e com Deus. Ressurreição que se traduz no ressurgir das coisas para, através delas, se elevar ao nível do belo, do sensível, do conhecimento, para surgir na esperança do Mundo Novo a construir sob a sua acção permanente, juntamente com outros que procuram nessa construção um lugar onde todos possam rever-se e sentir-se felizes.

É este apelo à construção de uma escola mais humana em cada professor, em cada aluno, em cada auxiliar da educação, em cada agente educativo; também este apelo à construção de uma família mais cônscia dos seus deveres e direitos que, harmonizados com os direiros e deveres de todos os agentes educativos, contribuirão para a formação de uma comunidade e sociedade onde os ideais podem ser de paz e de justiça, de união e de fraternidade, de amor em cada gesto, em cada atitude, em cada comportamento, em cada situação e momento sejam quais forem as circunstâncias de momento...

Começa um novo período lectivo: o último, deste ano. Para ele desejamos o sucesso que cada qual representa em si mesmo e no outro que se encontra ao nosso lado. Bom Trabalho, Isaura

sexta-feira, 21 de março de 2008

Respeitar os leitores...

“Saber ler não é suficiente para transformar uma nação.É preciso ler mais.E leitores são formados, basicamente, com literatura.Isso porque a literatura é a palavra expressa em arte, alimento essencial do imaginário.” Elizabeth Serra

Para formarmos leitores, precisamos ter prazer; o prazer da audição, de se encontrar consigo mesmo, de ser actor e espectador, mesmo que ela ainda não saiba ler.
Daniel Pennac, no seu livro Como Um Romance, revela-nos os dez direitos imprescritíveis de um leitor:

01. O direito de não ler.

02. O direito de pular páginas.

03. O direito de não terminar um livro.

04. O direito de reler.

05. O direito de ler qualquer coisa.

06. O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível).

07. O direito de ler em qualquer lugar.

08. O direito de ler uma frase aqui e outra ali.

09. O direito de ler em voz alta.

10. O direito de calar.

É importante que esses direitos estejam incorporados às práticas quotidianas do leitor, propiciando-lhe informações culturais e oportunidade de se apaixonar pelas leituras e pelos livros, dando alimento à sua imaginação. Proporcionando o máximo de conforto e liberdade, pretende-se despertar o desejo e o prazer de ser um verdadeiro leitor.


Fonte: http://www.construirnoticias.com.br

PAIXÃO POR ENSINAR

Vale a pena ler!!
PASIÓN POR ENSEÑAR Por Mex Urtizberea Para LA NACION Viernes 29 de febrero de 2008 Publicado en la Edición impresa
Hay tantas clases de clases como clases. Una de ellas es la de las inolvidables: recuerdo una clase de literatura en la que el profesor abordaba Don Quijote de la Mancha; de pronto, con un gesto vehemente abre el libro y se embarca a leernos el pasaje donde el Quijote muere. Entonces, el profesor empieza a llorar, llora mientras lo lee, cada vez más desconsoladamente, con un último hilo de voz llega hasta el punto final.Cierra el libro, saca un pañuelo, se recompone un poco y dice: “Hemos perdido a un gran hombre”. En el aula no vuela una mosca, fascinados por la escena. Después íbamos a enterarnos de que en todos los cursos este profesor repetía la misma escena de llanto emocionado en el mismo pasaje del libro. Era su pequeño y pícaro aporte para que nos interesásemos por la literatura.
Hay tantas clases de escuelas como escuelas. Un padre me comenta, asombrado, que en la escuela de su hijo no le permiten que vaya con el pelo largo. Cuando se acerca a hablar con la directora para defender el derecho de su hijo a tener el cabello como guste, ella le explica que es por el tema de la pediculosis. Al padre no le parece muy razonable la respuesta, siendo que las chicas sí pueden llevar el pelo largo y le plantea que, en todo caso, su hijo puede atárselo. En fin, señor, termina confesando la directora, ocurre que no queremos acá chicos anormales.
Hay tantas clases de docentes como docentes. Una profesora me cuenta esta experiencia personal: en una prueba escrita descubre a una alumna con las manos debajo del banco, se acerca y le encuentra su machete escondido. No se enoja, no le grita, no hace público el hecho, no la pone en evidencia frente a sus compañeros, no la expone para que el resto escarmiente; en el más absoluto silencio le retira la hoja y le pone un 1. Días después, le toma el recuperatorio y, ya al final de la hora, vuelve a descubrir a la chica con las manos debajo del banco. Se acerca, resignada, y encuentra que lo que escondía esta vez su alumna era un ramito de jazmines. Son para usted, le dice, y se lo entrega junto con el examen terminado y con la mayoría de los puntos bien resueltos. Todo chico valora ser respetado, me comenta la profesora, todo chico merece ser respetado. Porque son chicos, y están aprendiendo.
Hay tantas clases de chicos como chicos. Unicos e irrepetibles, cada uno con su mochila de problemas y de talentos; a lo mejor, la escuela debería esforzarse por contemplarlos en particularidad, para que cada uno desarrolle lo que tiene para desarrollar, también único e irrepetible, más allá de lo que indican los programas con sus objetivos tan generales.
Hay tantas clases de pasiones como pasiones. La pasión por enseñar es una de ellas, y da la casualidad de que es esta pasión, la que puede despertar la pasión por aprender.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Métodos

É tudo uma questão de métodos... Há quem diga que não: qualquer pessoa aprende com qualquer método. Ainda que respeitemos todas as opiniões, temos que concordar que a iniciação à leitura/escrita, com crianças de 5/6 anos, é uma tarefa muito complexa e, só por isso, terá que ser devidamente preparada de acordo com uma realidade que é única em cada criança que nos chega à escola, tantas vezes, muitas ou poucas, não interessará muito neste momento, com altas expectativas de aprender a ler, mais do que a escrever.
Mas, cremos que é na Aprendizagem / Ensino da escrita que reside uma das maiores dificuldades a vencer.
Só por isso a nossa preparação não pode ser adiada, ou correremos o risco de nos encontrarmos num "beco sem saída" de onde, não raras vezes, até conseguimos sair frustrados(as).
Daí que no parágrafo anterior nos tenhamos referido à expresão «Aprendizagem / Ensino», ao invés do que, geralmente, acontece. Cremos que está neste contraponto o segredo do sucesso desta fase de vida e o sucesso no prolongamento dessa mesma fase. Não conseguimos aprender tudo de uma vez. Iremos fazê-lo aos pouquinhos, de acordo com a evolução de cada ser, de acordo com as potencialidades que se vão despertando, de acordo com os ideais que se vão descobrindo e construindo, de acordo com uma realidade única que se gera no e pelo encontro de cada criança consigo própria, com o professor (único, também) com o meio social e físico / entorno ( igualmente único). E é nesta realidade que cada professor tem que encontrar a unidade desses três elementos para, em consciência, agir. Agir sobre o meio, sobre os seus recursos naturais ou artificiais, materiais e espirituais, no sentido de o adaptar a cada criança e não agir sobre a criança. Esta é um ser humano que temos que ajudar a desabrochar, que temos que ajudar a abrir-se para a vida de que ela própria é já portadora. Não podemos esquecer, muito menos ignorar, que o seu caudal de conhecimentos é fruto de vivências múltiplas a que a escola tem que dar continuidade, melhorando. Aqui está a força do método: caminho a seguir para atingir um fim específico. Nesta caso, aprender a ler e escrever de forma agradável, entusiasta, alegre, confiante, perseverante. Sem isto, nada feito, ou mal feito...
Ainda que não se tenha esgotado este preâmbulo sentimos que esta conversa de hoje já vai longa. Por isso, decidimos continuá-la numa próxima oportunidade, também para dar tempo aos nossos visitantes para reflectirem sobre um dos momentos mais difíceis que os célebres "Professores Primários", agora do 1.º Ciclo do Ensino Básico, têm que enfrentar com serenidade, com a mesma confiança, passo a passo, momento a momento, para que em cada criança e seus pais/educadores possam respeitar, também, o ritmo que cada professor há-de imprimir a um trabalho tão difícil quanto encantador, tão desafiador, quanto aliciante.
Desculpem, mas outros deveres me esperam. Somos todos adultos com um mínimo de formação humana para podermos entender qualquer deslize errático. Agradeço que chamem a atenção de qualquer falha, porque não tenho tempo, neste momento para reler o que Vos deixo. Espero que compreendam. Volterei à carga, em breve. Até lá, um abraço, Isaura.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Mensagem Pascal

É tempo de Páscoa. A "Escola vista a Olho Nu" partilha desta festa anual que, este ano, antecipou a sua vinda. Foi num ápice que o segundo período lectivo se passou. Quase sem darmos conta disso, encontramo-nos em paragem para "prestamos contas" dos nossos trabalhos. Trabalhos realizados pelos nossos alunos e seus professores; trabalhos partilhados com pais, encarregados de educação em comunidade educativa que se pretende seja, verdadeira. Só assim poderemos levar a bom porto a educação dos nossos educandos. Comunidade Educativa que se pretende seja assumida por todos os responsáveis do processo, a sociedade em geral, a escola em particular, no que ela tem de mais simples e de mais útil.
Se cada qual se der, se cada um(a) entregar o seu contributo, em prol do desenvolvimento individual e colectivo de cada ser em constante mutação, em permanente evolução, a caminhada será bem mais fácil, agradável, sã, leve e os resultados bem mais aliciantes.
É esse também o sentido que imprimimos a esta Mensagem Pascal. Sentido que se nos coloca como sinal de Vida Nova, de Passagem da Morte à Vida, na Pessoa de Jesus Cristo. Com Ele, por Ele e nEle, também nós ressuscitamos; também nós ganhamos Vida Nova; também nós somos chamados a partilhá-la na forma simples do nosso labor quotidiano.
É para isso que nos preparamos neste tempo de interrupção lectiva: avaliamos os trabalhos realizados com e pelos nossos alunos e alunas, como avaliamos, em conjunto, seja em escola, seja em conselho de docentes, as tarefas realizados por cada um de nós, as tarefas que não conseguimos realizar, analisamos as causas, assumimos as consequências, planificamos em face dos resultados obtidos uma nova caminhada que tem que ter em linha de conta o sucesso, maior ou menor, alcançado pelo conjunto educativo comunitário de que somos uns dos principais responsáveis. Sim, porque há mais. E todos sabemos disso. Desde a Família, à Escola, aos órgãos do poder locais e nacionais, passando pela totalidade social em que estamos imersos e emersos, ninguém escapa ao seu quinhão de responsabilidade.
Como seria bom que cada qual à sua medida, à medida das suas responsabilidades, cumprisse com os deveres que lhe competem. Assim, seriam respeitados e assegurados os direitos que lhes são inerentes. Cada vez mais sentimos a necessidade de nos assumirmos como fazendo parte de um todo, qual elo, indispensável como qualquer outro, da grande e complexa cadeia que denominamos de Sistema Educativo.
Será que esse Sistema existe? Será que esse Sistema funciona, minimamente? Será que esses elos se sentem devidamente «lubrificados» para cumprir a missão do todo, na funçaõ de cada um(a)?...
São estas e outras questões que aqui ficam para, de forma sistemática, sobre elas podermos reflectir, a fim de podermos prosseguir, serena, convicta e conscientemente o trabalho que nos espera em prol dos nossos educandos /educadores rumo ao sucesso que auguramos e, ardentemente, desejamos.
Com votos de Santa Páscoa vai um abraço amigo, Isaura.

terça-feira, 18 de março de 2008

Dificuldade ou resistência??!!!

É com alegria que, todos os dias, ao dar uma espreitadela neste blog tão recente, constato com postagens que estabelecem diálogo com o mundo.
A rapidez da adaptação humana satisfaz-me!!!
Quando, outrora, ouvia e via a resistência às ferramentas informáticas, questionava-me se seria pavor ou pouca vontade em experimentar e enfrentar o desconhecido.
Hoje, a segunda hipótese parece-me a mais plausível!!!
As pessoas, aos poucos, vão perdendo o medo dos "monstros" que nos parecem os computadores e todas as ferramentas que neles utilizamos.
Parabéns a todos os vencedores deste desafio e aos que ainda se mostram resistentes, deixo um apelo:
"Experimentem um dos chicletes do conhecimento..."
Avancem sem receios, constrangimentos. Afinal esta é mais uma das etapas da curta passagem por este mundo. Desfrutem!!!

Blogar é óptimo...

Mais um momento de partilha. No título escolhido encontraremos, decerto, um exagero. Só que, de exageros, também se vive. Nos tempos que correm onde é que não há exageros?... Exagera-se para esquecer, exagera-se para dar nas vistas, exagera-se para empolgar situações que convêm, exagera-se para obter algo que nos de outra forma não conseguiríamos alcançar... São formas que a sociedade actual se habituou a gerir de acordo com os seus interesses de momento. Ou não será um pouco assim? Desta vez, ainda que já tenha adquirido o hábito de «blogar» e goste de o fazer no sentido de partilha, de despertar para interesses comuns no campo educativo, de poder deixar uma mensagem de esperança aos colegas que já adquiriram, também, este «bichinho do blog». Em nome desse conjunto gostaria de deixar um desafio aos que ainda «dormem o sono da distracção»: avança, ganha o gosto pela comunicação de sentires, de quereres, de saberes, do que fazes e partilha com todos quantos te querem bem -- o teu grupo de colegas de trabalho PNEP. Contigo outros virão e outros e outros... Então seremos muitos na construção dos ideais que defendemos. Conseguimos criar um espaço e um tempo de encontro que, se não for ocupado por nós mesmos, não faltará quem o ocupe e, quiçá, de forma menos interessante, na medida em que os nossos interesses se prendem, tão só, com o campo educativo, mais concretamente, no campo da formação humana. Ser-se humano é participar na construção do homem todo, do homem novo, através de um diálogo onde muitos possam estar presentes. Sabemos que, hoje mais que nunca, "o sucesso da actuação de cada professor está dependente da sua capacidade para promover um diálogo equilibrado e produtivo": com os seus alunos, os seus pais e familiares mais próximos e com os seus "pares tendo em vista o desempenho do seu papel na participação na gestão pedagógica" (Silveira Lobo, 2002:27-28). Nesta perspectiva, é ainda Silveira Lobo que nos chama a atenção para o facto de que tanto temos responsabilidades dentro da escola, na nossa relação com toda a comunidade escolar, como com as entidades exteriores, nomeadamente autarquias, associações dos mais diversos quadrantes, ministérios e, de uma forma muito especial, com o da Educação, "já que o sucesso do sistema de ensino assenta em valores como o da cooperação". Aqui fica, pois, o repto: coopera. se todos o fizermos, decerto, poderemos assumir-nos como construtores de uma sociedade diferente, mais sã, mais humana. Um abraço e até breve, Isaura.

sábado, 15 de março de 2008

O Nosso compromisso

O compromisso do Professor é o compromisso com a responsabilidade de ser agente da mudança, da transformação do indivíduo para lhe assegurar o direito de escolha e liberdade de pensamento que deve estimular o educador a ser um eterno aprendiz.
É o professor aquele entre todos que deve ser o mais curioso, o mais pesquisador e atento à vida. É aquele que deve temer que o aluno nos encontre sem estarmos prontos, mesmo sabendo que nunca estaremos, talvez só no Mundo das Idéias Perfeitas de Platão.
Não importa, porque o que importa de verdade é o diálogo com nosso aluno. E não podemos ser mestres menores do que o mestre que ele merece. Temos que ser bons, excelentes.

A última sessão da acção de formação....PNEP

Numa das sessões, a formadora residente, trabalhou o método global e apresentou-se material.

Os formandos mostraram-se muito entusiasmados e quiseram saber quais as vantagens do mesmo, relativamente aos demais métodos de leitura.


Ser Professor Hoje...

Há já uns dias que não estava em diálogo aberto e franco contigo, «querido blog». O tempo tem-me levado para outras ocupações que nem sempre deixam margem de manobra para ir mais além. Prometo que, doravante, estarei um pouco mais disponível para ti. Quero, antes de continuar, agradecer-te pela oportunidade que me concedes. Através de ti posso pensar em voz alta e partilhar esse pensamento com outros que desejem manter uma conversa séria com estes e outros temas que te propomos. Mesmo que assim não fosse só a possibilidade de registar sentimentos, emoções, pensamentos, (pre)ocupações, alegrias, dúvidas, angústias, saberes, vivências e outras(os) que tais, seria o bastante para esse agradecimento reconhecido.

Decerto, estás de acordo com o que transcrevi há alguns dias sobre a questão titulada. Pois bem, vou continuar a partilhar contigo e com todos quantos de boa-vontade queiram aderir pela positiva ou pela negativa, isto é, concordando ou discordando, reforçando ou relançando o debate por e para outras questões educativas, tudo quanto me vai na alma. É o resultado dos muitos dias de trabalho, nos nossos afazeres quatidianos.
Tem sido esta a nossa atitude; é esta a nossa atitude; será esta a nossa atitude. Atitude que se tem traduzido nesta predisposição para agir, perceber, pensar e sentir em relação ao que vai acontecendo na escola, na sociedade em que nos situamos. E, tantas vezes mal entendida(s/os), mal interpretada(s/os). Mas como tudo na vida tem um preço, é esse preço que vamos pagando, um preço demasiado elevado, demasiado pesado, tantas vezes, para não dizer sempre...

Porém e independentemente disso tudo e muito mais, vamos prosseguindo o caminho que traçámos com o vigor que vamos alimentando em quem nos entende e, como tal, nos confia mais esta responsabilidade. Assim sendo, aí vai, o resto que ainda falta concluir nas palavras de Ribeiro dos Santos e Balancho (1987):

"(...)Considera-se tal atitude ou predisposição determinada pelo sistema sócio-cultural a que o indivíduo pertence. Estabelece-se assim a relação directa entre a causa e o efeito (-- . --) o homem e o meio.
A responsabilidade da atitude adoptada é então remetida para o meio que circunda o indivíduo, enquanto escultor da sua personalidade.
Porém, mesmo antes de estar concluída, a obra pode «iluminar-se» adquirir vida própria, estender os braços, abrir os olhos e soltar-se das mãos do artista, na procura da própria autenticidade e na esperança de adquirir, também ela, a possibilidade de criar.
Aconteceu com Pinóquio, na mente fantástica de Carlo Collodi.
A representação dinâmica de elementos que não entram no campo da percepção imediata desencadeia, muitas vezes, a concretização do impossível.
Paradoxalmente, as definições que o homem inventou para agrilhoar os conceitos de imaginário, de irreal ou de fantástico, menosprezam a capacidade do próprio homem.
É, todavia, a interacção da memória do fantástico com as potencialidades do ser humano que resultam, recriados, os grandes factos e surgem as atitudes de vanguarda.
É essa atitude de vanguarda que o tempo nos sugere.

Ser Professor Hoje, Ontem, Amanhã implica a introspecção permanente, a reflexão profunda sobre as coisas, o diálogo criativo com o mundo e a recusa de fronteiras.
«Não tenho nenhuma escola ... Porquê? Porque não exagerei a importância das fórmulas, porque não quis dominar nenhum espírito: pelo contrário, libertá-los -- dar-lhes força viva que faz julgar e encontrar», afirma Michelet, nas suas notas autobiográficas.

Ser Professor Hoje significa exactamente isso:
Ser, Tornar-se ...
Viagem Fantástica...

Fique para reflexão e sequente actuação.
~Um abraço e, até breve, Isaura.

terça-feira, 11 de março de 2008

Blogar é fácil...

Blogar é fácil!!! O mais difícil é reflectir no que eventualmente possamos aí colocar.
Nesta fase em que as tecnologias se apoderam de nós, queiramos ou não, o medo, as resistências começam a diluir-se e, aos poucos, vamos experimentando e até achamos fácil e divertido.
Antigamente, o conhecimento estava concentrado em meia dúzia de gente mais letrada e o medo instalava-se nas demais pessoas, com receio de errarem ou dizerem algo que fosse considerado ridículo.
Actualmente o "Conhecimento" chega a nós, às nossas casas, com uma rapidez nunca antes vista e, queiramos ou não, ele está todos os dias a desafiar-nos.
O que é lógico, é pormos em comum tudo aquilo que retemos e consideramos poder favorecer a sociedade.
A nossa opinião é importante!
Pensemos que nem Deus agradou a todos e nós, não sendo Deus, conseguimos sempre que alguém nos escute e nos entenda.
Blogai...porque o vosso contributo vai enriquecer o MUNDO!!!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Ena pá tanto "Blog"

Eu é que estou a ficar blogueada de tanto blogar!!!

quarta-feira, 5 de março de 2008

EDUCAÇÃO PARTILHADA

" A educação é um acto de amor,por isso um acto de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa." Paulo Freire -Educação como prática da Liberdade

Pais, professores e adultos de uma maneira geral, são sempre responsáveis pelas crianças que educam. Por isso, é fundamental e necessário que estimulem a auto-estima e a autonomia de modo que as crianças sejam cada vez mais capazes de adquirirem competências por si só.
A escola não pode dar só conhecimento. Aos pais não cabes só educar as atitudes e ás crianças, por sua vez não lhe cabe só desenvolver capacidades.
A criança deve ser responsabilizada e estimulada à participação no grupo, no entanto devem dar-se-lhe meios para isso.
A dualidade educativa escola/ familia existe e tem de se complementar. Por isso é necessário e fundamental que pais e professores se organizem de modo a interligar estes conceitos, num esforço de aproximação quanto ao modo de estratégias educativas. Os diferentes contextos educativos em que se desenvolvem as crianças devem proporcionar experiências diversificadas mas devem ter objectivos comuns.
Lena malta

Uma manhã diferente.

É verdade... Todas as manhãs são diferentes umas das outras. essa foi muito feliz para mim, porque pude sentar-me de novo convosco e sentir-me criança entre as crianças. cantar, dançar, rir, escrever, ler, estudar têm que ter o mesmo encanto. Acreditai que assim sereis muito mais felizes, fareis muito mais felizes os vossos pais, os vossos professores e, todos juntos, poderemos tornar uma sociedade que no presente, vai construindo um futuro diferente: mais feliz, mais risonho, mais humano.
Obrigada pela força, pela participação, pela oportunidade. Muitos beijinhos, Isaura.

O xaile da avó.

Essa avozinha ficou, decerto, bem mais quentinha com um xaile tecido com tanto amor pelas suas netinhas queridas. Parabéns pela mensagem e obrigada pela participação. O trabalho vai ficando, cada vez mais interessante e cada vez mais rico. Assim faremos da ESCOLA de HOJE uma Escola viva onde todos podemos ser felizes. Muitos beijinhos, Isaura

A Chinesa e o amigo

Estamos de parabéns por termos alunos e professora tão dinâmicos. O trabalho publicado pode ajudar outros meninos a crescer, também. Vendo a qualidade do vosso trabalho poderão, também, enveredar por formas diferentes de estudo, muito mais criativo e aliciante. Continuai a trabalhar cada vez mais para podermos ter uma ESCOLA mais dinâmica e inovadora. Muitos beijinhos, Isaura.

Amiguinhos

O vosso trabalho de grupo está, na verdade muito bonito. Sois fantásticos. Através dele poderemos, todos nós, aprender coisas novas que nos ajudam a crescer como pessoa que vai contribuir para uma sociedade mais sã, mais humana. Obrigada, mil beijinhos, Isaura

O Jogo

Parabéns, meus amores. É assim mesmo que se trabalha. O contributo que nos dais servem-nos de lições muito agradáveis e muito úteis. Continuai a crescer em sabedoria, em amor pelo estudo, pela descoberta. A EDUCAÇÃO sairá beneficiada com todo o vosso contributo. Muitos beijinhos,Isaura

Chuteira Roxa

Parabéns pelo vosso trabalho. Parabéns pela iniciativa de o terdes publicado. Assim, outros meninos poderão beneficiar dele, também. Assim, todos juntos, unidos nos mesmos ideais, poderemos tornar a nossa escola bem melhor e, com ela e com outras fazer da EDUCAÇÃO o centro de uma sociedade muito mais humana, oferecendo-lhe os valores que parecem andar perdidos. Vamos, nós, ajudá-los a renascer?... Sei que sim. A vossa generosidade não tem limites. Mãos à obra. Muitos beijinhos, Isaura

Semana da Leitura...

Que bom termos a oportunidade de partilharmos vivências tão simples e tão profundas que ficarão, decerto, a marcar uma presença viva em cada um de nós. Estaremos cada vez mais próximos, cada vez mais presentes.
Parabéns. Em breve poderemos reencontrar-nos no vosso local de trabalho e partilhar mais e mais experiências que nos ajudem a crescer e a fazer da EDUCAÇÃO um campo que vale a pena cultivar. Obrigada pela colaboração. Muitos beijinhos, Isaura

Versos Simples!...

Na verdade, sê-lo-iam.
se a sua mensagem não tivesse
a profundidade que esses versos encerram.
Só que escritos por poetas desse calibre, dessa qualidade,
A sua Simplicidade
Trouxe uma Felicidade imensa a quem deu um pedacito do seu tempo para vos levar um pouco do que se sente, se vive e se faz. Teremos, decerto, muitas mais oportunidades de encontro, de partilha, de alegria conjunta. São valores com que iremos enriquecer-nos mutuamente, sempre mais perto, sempre mais próximo. Obrigada. Isaura

Versos simples...

Isaura é o seu nome
Saudade é o que nós temos
Antes de nos visitar
Um poema lhe fazemos
Rime ou não, acreditaremos
A poesia lhe vai agradar.



Algum dia entrará
Muito alegre e com surpresas
Imaginação e euforia
Zombará com todo o gosto
Antes de nos pôr a cantar
Dó, ré mi, fá, sol, lá, si, dó
E melodias nos ensinará a cantar.


3.º e 4.º anos - Vila Nova de Veiga

Semana da leitura...

Os meninos do 3.º e 4.º anos de Vila Nova de veiga decidiram escrever estes versos para lerem aos de Outeiro Jusão. Partilharam as suas experiências e foi muito divertido.

O dia de hoje vai ser divertido
Um dia de leitura e de poesia
Todos em grupo vamos representar
Ensaiar e actuar.
Imaginação não nos vai faltar
Rimar nem nos vai importar
O que interessa é participar.

Já que até aqui chegamos
Umas poesias vamos declamar
São feitas por nós, para vós
A nossa amizade vos vamos dar
O que esperamos vos possa agradar!


Para vós um grande beijo
Recordações de convívios
Ontem, hoje e amanhã
Ficarão os bons momentos
E muita admiração.
Sabemos que gostam de nós
São sempre nossas amigas
Onde quer que nos encontrem
Riem, sorriem e falam
Até nos fazem felizes
Sabemos que sois amigas de coração.


Teresa é um nome lindo
É igual a quem o tem
Recorda-nos gente boa
E o bem que dela vem.
Sempre amiga dos meninos
Aqui, ali e além.

Bondade parece ter
E de certeza que a tem
Não a conhecendo bem
Imagens de si fazemos
Lindos momentos de diversão
Desta atenção que tivemos
Em toda a vossa afeição.

Os meninos desta escola
Queremos felicitar!
Obrigados pelo convite
Para nesta actividade participar.

A amizade que nos une
É longa e para durar.
Vivam os nossos professores
Que a ajudaram a criar.




(4 de Março – Vila Nova visita Outeiro Jusão)

terça-feira, 4 de março de 2008

A Chuteira Roxa


Trabalho de grupo 1

Palavras escolhidas: chuteira, chuva, mochila, bicho, chave, chefe, xilofone, borracha

Um dia houve um jogo do Benfica-Porto. O jogo era à noite.
O Gilherme tinha quatro bilhetes e convidou o Elian, o Diogo e a Maria João. Aconteceu uma coisa esplêndida. Havia umas chuteiras roxas. Eram do Simão que era o chefe da equipa. Ele trazia uma mochila com a roupa dele.
No jogo um adepto do Porto estava a tocar xilofone.
Havia um jornalista que se enganou e apagou com a borracha. Ele tinha-se enganado, pensava que ganhou o Porto mas ganhou o Benfica.
Estava a chover no campo, quando o Dipogo saiu e encontrou um bicho. Ele levou o bicho para casa mas não tinha chave.

(Elian,Guilherme, Diogo Reis e Maria João )

Professora Maria Helena Fernandes

O Jogo

Trabalho de grupo 2

Palavras escolhidas: chuteira, chuva, mochila, roxo, chapéu, chávena e chinesa

Sexta-feira jogava Portugal contra a equipa chinesa. Estava a chover no relvado.
O equipamento de Portugal era vermelho e o da China era roxo.
A chuva piorou e os adeptos puseram o chapéu de chuva.
No fim do jogo arrumaram as chuteiras nas mochilas. Depois foram tomar um café na chávena.

( Diogo André, Diogo Nuno e Carlos)

Professora Maria Helena Fernandes

Os Maninhos Amigos

Trabalho de grupo 3

Palavras escolhidas: mochila, chuteira, chapéu, chinesa, roxa, lixo, chave e chinelos

Era uma vez um menino e três meninas. Chamavam-se Carina, Paulo, Soraia e Sara.
Os quatro foram para a escola com as suas mochilas roxas cheias de livros. No recreio foram jogar futebol com as chuteiras.
A Sara disse assim para a Carina:
_ Eu adoro jogar futebol com estas chuteiras!
E o Paulo respondeu:
_Eu também!
Depois foram para casa e no caminho encontraram uma chinesa e decidiram dar-lhe dinheiro.
Chegaram a casa e descobriram que não tinham chave. Ligaram imediatamente para a mãe a dizer que estavam aflitinhos para fazer chi-chi. A mãe disse:
_Está bem ! Eu vou já para aí.
Quando a mãe chegou a casa disse assim:
_Vou deitar o lixo fora.
Enquanto a mãe foi despejar o lixo eles calçaram os chinelos e puseram o chapéu e beberam chá. A mãe chegou a casa e disse-lhes:
_ Meninos tirem o chapéu porque aqui em casa não está sol!

(Carina, Sara, Paulo e Soraia)

Professora Maria Helena Fernandes

A CHINESA E O AMIGO

Trabalho de grupo 4

Palavras escolhidas: Chefe, chinelo, machado, chávena, chinesa, chuteira, borracha e chá.

Era uma vez uma chinesa que chegava sempre atrasada ao trabalho. O chefe dela chegava sempre ao trabalho de chinelos. A chinesa tinha um amigo que adorava jogar futebol com as chuteiras.
Um dia, a chinesa e o seu amigo foram para sua casa e tomaram chá numa chávena branca.
Certo dia foram passear , estava a chover e eles levaram umas botas de borracha.
No jardim havia um machado castanho. Quando chegaram a casa a chinesa declarou-se ao amigo porque gostava dele e viveram felizes para sempre com muitos filhos.

(Inês, Hugo, Pedro e Luís)

Professora Maria Helena Fernandes

O Xaile da Avó

Trabalho de grupo 5

Palavras escolhidas. Xaile, peixe, chuva, chuteira, chinelo , chefe, borracha,roxa

Era uma vez uma avozinha muito velhinha que vivia no campo. Tinha 75 anos de idade. Ela tinha uma casinha muito velhinha. Usava um xaile e comia peixe, A avozinha tinha um neto que jogava futebol com as chuteiras roxas. De repente começou a chover. O neto foi para casa e viu a sua avó de chinelos. Ela de manhã ligou ao chefe João. O chefe deu à avó um contrato para ela apagar com a borracha o seu nome. Ela ficou muito feliz.

( Helena, Margarida, Sofia e Carolina)

Professora Maria Helena Fernandes

UMA MANHÃ DIFERENTE

Esta manhã veio cá a professora Isaura.
Ensinou-nos uma canção. A canção chamava-se “ A Padeirinha”. Depois de a cantarmos, copiámo-la e fizemos um jogo de palavras. Em seguida falamos sobre as profissões e lemos a canção.
Logo a seguir ao intervalo ensinou-nos um jogo de dedos para nos descontrair.
Fomos para o recreio dançar e cantar a canção.
Foi uma aula muito divertida porque fizemos uma aula diferente das outras aulas.

( Texto colectivo 2º ano Santo amaro)

Professora Maria Helena Fernandes

segunda-feira, 3 de março de 2008

Ser professor....

Ser professor é ser paciente

Ter alegria e andar contente

É ... entrar na mente

Daqueles que temos à frente

É algo grande e especial

Afinal....sem nós

Que seria da gente?

Aquela que caminha

Para trás, pró lado e para a frente.

ser professor

De acordo com o pensamento de Tomás (1987:265) “ser professor não é certamente um produto acabado, um estado final, mas será um permanente tornar-se professor, um processo evolutivo, ao longo do qual as experiências vão ganhando mais significado, o que geralmente se faz acompanhar de um maior envolvimento pessoal por parte do professor”.

ser professor

SER PROFESSOR

É ser mãe, pai, irmã, avó,
é ser palhaço, vivaço...
É ser ciência e paciência...
É ser informação.

É ser acção,é ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser sol.

Incompreendido? ...Muito.
Defendido? Nunca.
Ser professor
é um vício ou vocação?
É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de amanhã.

sábado, 1 de março de 2008

SER PROFESSOR HOJE...AMANHÃ....SEMPRE!!!!

Reflectindo um pouco mais sobre este assunto tão pertinente, cabe-me dizer que no contexto actual “ser professor” é um desafio que não se premeia com a força do trabalho, da carolice, do amor despendido aos que nos merecem tudo,”as crianças”.
Ser professor, hoje, é viver um turbilhão de sentimentos que não nos permitem amadurecer os ideias e os ideais, os objectivos de um futuro promissor.
Todas as miragens que o contexto actual nos faz vivenciar transformam o nosso maior prazer, de outrora, em conflito constante, transformando a racionalidade em irracionalidade…medo….consternação…SILÊNCIO!!!
Calma, partilha, união….sim,"estes" estão a faltar cada vez mais para que os objectivos na formação e educação dos nossos alunos, “também nossos filhos”, se possam atingir em pleno.
Há grande necessidade de reflexão e amadurecimento de ideias e ideais e, que ninguém negue serem estes os pilares de um BOM TRABALHO!!!

SER PROFESSOR HOJE...

Cá estamos, uma vez mais em contacto com todos quantos desejem enveredar por questões educativas que se prendem com o bem-estar de uma classe que muito prezamos.


Decerto, o pensamento que sobre "SER PROFESSOR HOJE" apareceu demasiado pesado, demasiado compacto. São coisas de «aprendizes» nestas andanças. Para além de um pedido de desculpas, por isso mesmo, creio que seremos absolvidos, porque cremos que é a errar e a reflectir sobre os erros que se vai aprendendo algo mais.

Para além disso, pensamos que desdobrá-lo poderia, de certa forma, quebrar o seu sentido global. Na verdade, debatemo-nos com alguma hesitação relativamente a um campo em que estamos, ainda, muito «crus», enquanto estávamos a colocá-lo à disposição de quem "tiver tempo para ... ".


Independentemente do que se possa pensar sobre esta reflexão, iremos deixar mais um «pedaço». Ou, talvez não. Ficará para uma próxima oportunidade.
Estaremos, decerto, mais disponíveis para a recepção e a reflexão que urge fazer como profissionais desejosos de mudar mentalidades, a começar pela de cada um(a).
Fica o desafio e a tentativa de reformular o trabalho anterior. Com um abraço amigo, Isaura.