quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

É Natal!...








Natal de mensagens benfazejas
Que o Menino Jesus vem renovar

São mensagens de Paz, de Amor, Verdade
Que põem as pessoas a pensar.






Que este Natal te traga o que desejas
Em teus sonhos, realidades, transformar
Para que em tudo, a Felicidade
Todos juntos possamos alcançar.





O Mundo espera tudo isso e muito mais
Nesta acção do nosso dia a dia
Juntamente a escola e os pais
Em firmeza, segurança, harmonia.







Seremos, pois, parceiros de jornada
Caminhando lado a lado em convicção
Que esse mundo só pede do nada
O fruir de uma nova EDUCAÇÃO.

Feliz Natal para todos os Educadores que, neste Universo, começa em cada um de nós.
Um abraço, Isaura












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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Outonos

Muitos são, os Outonos já passados
Igualmente renovados com Amor
Não são falácias, nem palavras vãs
Igualmente são palavras sábias
Sempre aquelas com que agradecemos
Tempos que se renovam todas as manhãs
É, porque foi sendo este o nosso lema
Revivido, cada dia, com o mesmo afã
Intimamente unidos na esperança
Ou na alegria de um novo Amanhã

Em cada escola, a FELICIDADE cada es
Do muito que damos, o que vai ficando o muito que damos, o que vai ficando
Um mundo vazio sempre em construção
Cá continuaremos a dar o que somos 
A alma profunda e o coração --
-- Tudo o que se tem
     Em prol da EDUCAÇÃO


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Indignação: Todo o mortal tem DIREITO ao Bom Nome

Se o PNEPemCHAVES acabou, não acabou a formadora. Decerto, nem deveria ter começado, para terminar desta maneira. Cumpre-me, assim mo exige a minha idoneidade pessoal e profissional, manifestar uma apreciação crítica sobre a forma como terminou. Não me interessa encontrar os culpados de tal estado, não obstante ter, mais ou menos, uma ideia das causas da "suspensão da formação", ditada pela DGIDC, a 17.Novembro.2008. Resta-me, apenas uma certeza: se soubesse que isto iria acontecer, jamais teria aceitado, independentemente de reconhecer que o que foi feito se fez com toda a consciência profissional e pessoal da qual jamais abdicarei. E, dentro das condições atribuladas que vivemos, até posso dizer que: Valeu a pena.
Surpreendentemente, hoje mesmo, aliás, ontem, pois já lá vão as 24H do dia 8, o que acontece várias vezes, senão todos os dias, fui confrontada com algo que me deixou boquiaberta.
Uma colega e «amiga» com algum pesar, assim o senti,  colocou-me perante várias afirmações proferidas por um tal «senhor doutor de Bragança» e de um senhor Formador Residente àcerca da situação do PNEPemCHAVES que tenho que esclarecer, em nome da dignidade pessoal e profissional que jamais deixei de honrar ou deixarei em mãos alheias. Penso que as palavras, então, proferidas foram esclarecedoras para a colega em questão, uma vez que nos conhecemos há muito tempo. Só que é necessário esclarecer a opinião pública que vai tomando contornos pouco dignos de uma classe de educadores que, para o serem, têm o direito e o dever de o serem.
Assim sendo, irei até onde for necessário para que a dignidade, a verticalidade, a defesa da honra e da verdade, sejam repostas:
1. Jamais «arranjei» turma fosse para o que fosse. Nunca o fiz e, talvez por isso, as turmas que me foram atribuídas se caracterizavam de uma heterogeneidade que, aliás, defendo e assumo como pedagogica e educativamente correcta. Muito menos o faria nas circunstâncias PNEPemCHAVES que nem era da minha responsabilidade. Era da plena responsabilidade do Senhor Presidente do Conselho Executivo, tal como a legislação regulamentar o dita, a quem me dirigi sempre com o respeito que me merece e a colaboração institucional que me noteia. Inclusivé, não faltaram algumas discordâncias que lhe manifestei, por escrito. O Senhor Presidente poderá, se assim o entender, testemunhar tal.
2. Sempre assumi, de rosto levantado, de cabeça erguida, as minhas responsabilidades. Mas só as minhas. Irei continuar a assumi-las, enquanto o mundo for mundo. Mas não me peçam mais... Não admitirei retaliações, nem me demitirei das funções educativas que me forem confiadas, desde que acredite nelas. E, nesta que acabou, até acredito, desde que feita por quem possa associar uma Formação Inicial completa, uma Prática Reflexixa e Inovadora e uma Formação Contínua rigorosa /Haim Gaziel, 2000). Todas estas valências estão cumpridas, como sabem todos /as que me conhecem. Talvez por isso continue no activo. Não recorrerei à «reforma / aposentação», só porque me acusam que estou a tirar o lugar a outrem. Ocupo o que me pertence, por direito e dever, da melhor maneira que sei, posso e me deixam... Todos/as quantos/as me conhecem o sabem. 
3. É verdade que enviei, por correio electrónico, a informação que me foi enviada, já em Julho,  e reforçada em Bragança, em reunião com a Senhora responsável pela Formação PNEP, aos colegas que no ano passado frequentaram a Formação.1 (1.º Ano), uma vez que poderiam beneficiar da frequência do 2.º Ano, se assim o pretendessem. Nesta informação foram-lhes referidas as normas vigentes que, aliás, deveriam ser do conhecimento dos actuais formadores residentes. Doze dos colegas confirmaram a inscrição, os restantes acharam melhor não o fazer, optando por outras formações que, decerto, estariam dentro das suas expectativas. Tive o cuidado de alertar que só o fazia para bem deles, da formação, da educação da qual faço parte, também, clato está. Pela parte que me cabe, o trabalho não me assusta, e, como gosto do que faço, pensei poder ser útil. Tenho a creditação necessária para isso e muito mais, acredite-se, na humildade com que o afirmo.
Até aqui, tudo bem. Não obstante, não posso deixar de estranhar que os senhores referidos, responsáveis pela Formação de Professores, julgo eu, não se tenham informado da legislação que regulamenta esta segunda hipótese. Dessa forma poderiam informar sem falsas verdades.
4. Quanto aos colegas inscritos no 1.º Ano, gostaria que lhes perguntassem, se alguma vez lhes disse para se inscreverem.  Houve, na verdade, esclarecimento nas reuniões de Departamento Curricular, onde estava presente. Nem sequer abri a boca sobre tal. De resto, quando abordada dizia: -- Passem pelo Conselho Executivo. É da sua total responsabilidade. Que o digam as colegas em questão. Não se esqueça que conheço bem o terreno que pisso. Sei como ele está minado, como sei que não me é favorável, de todo.
5. Quanto à creditação/reconhecimento da Formação que orientei no ano anterior, e, ainda que não seja da minha responsabilidade, sei que a UTAD honrará os seus compromissos.
 6. Quanto ao resto, posso garantir que tomei as diligências necessárias para saber das razões por que «acabou» o PNEPemCHAVES. E posso afirmar que só acabou o PN. O EP vai ncontinuar, como poderão verificar os que agoiram e se regozijam com a dor dos outros, quiçá para esconder as suas próprias. Não consigo esconder que me trouxe algum sofrimento que, neste momento, está ultrapassado. Já nada me dói. O hábito vai calejando. E, aí, até sou forte, infelizmente.
7. Apesar de tudo continuarei por mais e melhor EDUCAÇÃO, ainda que à margem dos desígnios do PNEP. Tenho uma turma de 10 alunos do 1.º ano de escolaridade. Tenho consiência que a turma me foi atribuída porque havia problemas. Não sei se saberei dar a resposta que os pais desejam. Farei os possíveis, acreditem.
Penso que está tudo dito, por agora. Não era este o momento que esperava. Preferia fazê-lo na continuação da mensagem deixada ontem. A obrigação moral, obrigou-me a isto, uma vez que está em jogo a minha honestidade intelectual, afectiva/emocional, social, pessoal, profissional.
Contigo, querido Blogue, posso desabafar. Superiormente, fá-lo-ei no lugar adequado. Aliás, já o fiz. Aguardo resposta.
Até sempre, espero que com melhores intervenções. Um abraço aos amigos que acreditam, confiam e ficam, Isaura

domingo, 7 de dezembro de 2008

Vidas Profissionais

Na verdade, sempre pautámos a nossa vida profissional de acordo com a vida pessoal que, aos poucos, se ia desenrolando conforme as hipóteses que, , um trabalho honesto permitia avançar na qualidade que lhe imputávamos. Acredite-se que «só o nosso trabalho», um trabalho persistente, confiante nas nossas capacidades, nos guindou ao topo de uma carreira profissional de que muito nos orgulhamos.
 São muitas as histórias de vida profissional que desejaríamos partilhar. Decerto, as histórias de realidades vividas no passado que se repetem neste presente onde a dita «escola» se encontra em piores condições físicas e humanas.
Lamentamos, profundamente, que assim seja. Creia-se.
Para além dos seis anos de leccionação iniciais, 1961 -- 1967, onde o entusiasmo movido por um sonho de infância, se concretizava em cada dia passado em aldeias recônditas deste País ignorado, mas que eram, no entanto,  espaços geográficos altamente saudáveis em relações humanas calorosas, há todo um percurso que, cremos, valer a pena relatar.
Com o tempo iremos poder renovar esse deambular que nos trouxe momentos de encontro em verdadeiras comunidades educativas de base.
Quão diferentes dos tempos actuais! Nada têm a ver, na sua generalidade. Porém, muito têm a ver na sua particularidade: a nossa actuação mantém-se, ainda que adequadas aos tempos presentes. Nem poderia ser de outra maneira...
Apenas dóem as injustiças. E elas são reais, verdadeiras. E, se nos situarmos nos tempos que decorrem, hoje, dóem muito mais. A longevidade da caminhada, a mudança democrática que se desejava e se esperava, o reconhecimento devido a quem se tem votado à causa educativa, sem reservas, seja de que tipo for, a necessidade de construção de uma escola diferente: mais humana, mais altruista, mais sabedora, mais competente, mais atenta às mudanças sociais que se operaram, ... são, ou deveriam ser, razões mais que suficientes para que «as coisas» fossem bem diferentes.
Aqui deixamos uma passagem que nos levará, decerto, a constatar o que vamos tentando dizer de forma positiva. Não deixamos de defender que se 'educa pela positiva', tendo como pano de fundo o optimismo que nos caracteriza:
"Estávamos, então, no ano de 1968, numa das nossas Províncias Ultramarinas. Tínha-nos sido distribuída uma  4.ª Classe com 32 alunos de várias etnias e estratos sócio-económicos e culturais, como será bom de ver. Desde o dia 10 de Setembro, dia em que se iniciavam as nossas actividades lectivas, até  ao dia 30 do mesmo mês, fomos ganhando confiança, afectividade, empatia, sentimentos que se iam misturando e facilitando a longa caminhada cognitiva a construir. Só que, de um momento para o outro, tudo mudou, E, na presença do Senhor Inspector Distrital, a 4.ª classe passa para uma professora, 'mulher de tropa', enquanto que nos era atribuída uma 1.ª classe de 34 alunos e alunas com características idênticas.
Escusado será dizer que esgrimimos todos os argumentos que nos pareciam ter a lógica pedagógica, psicológica, sociológica para provar que não estava certo tal procedimento. Nada houve que conseguisse demover os 'detentores do poder' de então. Nem as lágrimas que não conseguimos reter. Só que o tempo não pára e 'a verdade vem sempre ao de cima'.  Só que, enquanto essa verdade vem e não vem, o sofrimento causado não se consegue suprir. Já em Maio, a senhora professora acompanha o regresso do marido à Metrópole. De novo o Senhor  Inspector é chamado a resolver a situação. Aí, não havia remédio. Só então se reconheceu a injustiça praticada, porque a 4.ª Classe, ficava sem professora. De entre as hipóteses eventadas surgia a de 'acumulação' de serviço. Solucionada a situação ouvimos da boca da Entidade Superiora: -- Jamais esquecerei as lágrimas que vi chorar à senhora professora que, agora, tem a ombridade de remediar a situação gerada por uma injustiça sem desculpa. Aí, na mais completa mudez, as palavras não nos saíam, apenas respodemos à afronta com um sorriso irónico, de pura ignorância por um 'poder' que o não sabe ser, que o não sabe gerir, que o não sabe usar"...
A História repete-se, sem dor nem piedade, como iremos constatando em futuros encontros de blogueiros que desejem desmistificar, pondo a nu, esse 'poder' que o não sabe ser...
Hoje não há registo icónico. A imagem criada fica com cada qual, à sua maneira.
Voltaremos, se Deus quiser. Até lá, um abraço, Isaura.