quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Enquadramento Educativo

Prosseguindo, na senda de algo que gostaria contribuisse para a realidade educativa de uma Comunidade que está muito longe de o ser, não posso deixar de referir que estes primeiros tempos têm sido algo atribulados. A razão não estará bem em ser uma escola diferente, porque diferentes são todas e cada uma delas, creio bem. Contudo, aos poucos, vamos concretizando e celebrando encontros que nos hão-de levar a ultrapassar certos pruridos educativos que não têm razão de existir.
É o caso de nos encontramos virados, apenas e tão só para o nosso «umbigo». O caso de um individualismo atroz que, até tentamos esconder, por detrás de um cumprimento, tantas vezes não correspondido; com um ou outro  olhar furtivo  logo toldado por uma fuga incompreensível como que para desviar a nossa atenção para algo ainda mais indefenível; com um sorriso «amargo» que nos deixa petrificadas no sentimento de estar a mais.
Como se em educação não coubéssemos todos, como se a sociedade pudesse ser, apenas, constituída por novos / jovens, como se os velhos não tivessem o direito e o dever a um lugar que sempre foram construindo sabe Deus a que custo.
É verdade. Decerto, haverá alguém que não concorde, que não partilhe destes sentimentos.
Como seria bom que assim fosse e se expressasse de forma a convencer-nos de que estamos enganados!
Pois bem, tem sido muito mais que isso que nos mantém ligados à profissão / Professor / Educador.
E, quer se queira, quer não, temos muito para deixar aos vindouros.
Para já, temos uma TESE de Doutoramento em Língua Portuguesa, onde tentámos deixar retratada uma realidade bem característica, num desafio, de inovação e de mudança. O Título por que optámos: Encantos de uma Língua falada e Escrita -- Um Projecto de Investigação-Acção para o Ensino (Aprendizagem / Estudo. leia-se, também) da Língua Portuguesa. De salientar que o trabalho se encontra estruturado em três etapas/fases, abrangente aos 4 anos de escolaridade. 
Especificando, mais assertivamente, cada uma delas e sem as espartilhar, capitulámo-las da seguinte forma:  Fase de Preparação -- GRAFISMOS (1.º Ano de Escolaridade); Fase de Iniciação à Leitura / Escrita --> Ler e Escrever:  Fonte de Saber (1.º / 2.º anos de Escolaridade); Fase de Desenvolvimento da Leitura / Escrita --> Ler e Escrever: Fonte de Prazer (3.º /4.º anos de Escolaridade).
O trabalho, já defendido, publicamente, em Tribunal  / Júri, constituído para o efeito, está em fase de revisão com vista à publicação, não sei para quando. Há que, para além das formalidades implicantes / implicadas no Processo, considerar, ponderar todo uma factor económico que não poderei suportar sozinha, como será óbvio. Não pretendo enriquecer com os lucros que daí pudessem advir. Pretenderia, tão só, deixar um contributo para que outros o pudessem aperfeiçoar, seguir, ou outras coisas que tantas.
Por hoje, já ficou algo do pouco que sou e que sei. Prosseguiremos. Pode ser que alguém  venha ao nosso encontro. Até lá fica, num abraço amigo, mais uma imagem grandiosa de OUTONALIDADE...
Isaura.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ENTREVISTA DO ANO


OUTONALIDADES:
É, na realidade, o tempo que esta imagem nos sugere. Porém, muito mais que isso no caso pessoal / particular.
São IDADES de um OUTONO prestes a tornar-se no final de uma etapa vivida, sem sombras de dúvida, com a maior satisfação e desejo de poder contribuir para que a EDUCAÇÃO se faça.
Pelo que ontem, 12 de Novembro, ouvi da boca da Senhora Ministra da Educação, em entrevista a Judite de Sousa, surge a renovação por que tanto tenho / temos, quiçá, esperado.
Sem que nos situemos nos tempos que correm e que são o que são, sem acreditar, tão negros como os pintam, gostei imenso de ouvir a mensagem emitida e ver um sorriso confiante e um olhar que lhe correspondia.
Hoje, ao entrar na escola que,continuo a servir e me serve de realização pessoal / profissional, por isso a não abandonei, ainda, perguntei se tinham visto/ouvido a "Nossa Chefe". De muito pouco serviu a confiança depositada: não consegui ver muito ânimo no rosto das pessoas /professores(as). Não foram muitas as reacções. Decerto, marcadas(os) por uns tempos algo amargos, só os tempos poderão repor as forças, a coragem, o entusiasmo que se viu estiolado durante tempos que já lá vão e que se espera que não voltem.
Creio, sinceramente, que iremos ter a recompensa do nosso esforço, do nosso trabalho; de um trabalho feito, a par e passo, com todos os intervenientes do processo educativo; traçado em linhas multiformes que nos levaram à conquista de um saber partilhado, colaborativo, cooperativo, também.
A imagem que nos serve de enfeite, serve também para representar uma escola deste interior ignorado onde há professores que se dão, também, intensamente, por um país digno dos seus estudantes, dos seus profissionais, dos seus educadores.
Seja Bem-Vinda, Senhora Ministra. Estaremos, desde já, disponíveis para Lhe seguir as pégadas que deixou marcadas neste início de caminhada que, agora, se propõe seguir. A anterior conhecêmo-la e sabemos que foi à altura de quem se dá por mais e melhor EDUCAÇÃO. Confiamos em Si. Confie em nós, também.
Deste interior, marcado pelos contrastes que não ignora, decerto, fica um veemente desejo e um apelo junto ao desafio com que sempre encarámos a nossa nobilíssima missão de educadores.
Permita-me ... um abraço amigo. Isaura Sousa

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Histórias que se contam...

Decerto, começando pelo momento presente poderemos chegar ao início, algo longínquo, de uma caminhada que teve o sucesso almejado. Já lá vão mais de seis décadas, tal como fomos deixando registado no último encontro que tivemos.


Decerto, há hoje muito mais de que falar do que nesses tempos que já lá vão, mas que deixaram marcas infindavelmente positivas, para poder chegar até aqui com vontade de prosseguir sem que alguém nos peça, muito menos que nos olhe com «bons olhos».


É que, parece que estamos a mais, quando se diz, se ouve dizer, que a experiência poderia ajudar a mudar EDUCAÇÃO. Não acreditamos em tal. Somos olhados com uma indiferença tal que não passa despercebida aos menos atentos e que magoa os/as mais duros em sensibilidade e que dói tão profundamente que chega ao fundo da alma. Mas também é esta dor que nos impele a prosseguir, a cumprir o dever que nos assiste.


Daí termos um orgulho infindo poder contribuir para a tão apregoada mudança que nunca mais chega a concretizar-se.


Partimos, desde o início, com a convicção firme de que seria a «coisa» mais fácil que se poderia fazer. Bastaria, tão só, reconhecer os professores e as professoras que ainda acreditam que isso é possível. E é possível. Acreditem os/as que «(co)mandam as operações». Sem eles/elas não resultará qualquer forma de de mudança. Só os detentores do poder o podem fazer. Os restantes, ou se demitem, saturados de tanta hipocrisia, ou continuam, firmes no seu posto, em luta por melhor educação ganhando, tão só, o desconforto, o desprezo, o isolamento que, por força de uma vontade inabalável, vive afirmando-se na condição de ser pensante, de ser produtivo, de SER PROFESSOR / EDUCADOR para além das muralhas em que essa própria escola vive encurrala. Nada / ninguém nos pode deter.


A Escola em que, neste momento, desempenhamos um desafio aceite a pensar na qualidade educativa é bem o retrato disto mesmo. Aqui vos deixamos um pedeacito dessa escola, em conteúdo, mensagem, representação.
Voltaremos em breve para continuar a dizer-vos que, independentemente destes «arremedos» vale a pena SER PROFESSOR. Continuaremos, portanto.
Um abraço, Isaura

sábado, 7 de novembro de 2009

Histórias de Vida

Sentado numa varanda
O meu avô me dizia
"-- Se a fé te não enganasse"
Outro galo cantaria"
Deitada em cima da mesa
Dessa varanda velhinha
Dizia a quem passava:
-- Eu quero ser "professorinha"....

Já lá vão uns "anitos" que não passaram em vão. Graças a um esforço redobrado de uma família de agricultores da época, década de 40 do Século passado, lá cheguei. Nem as doutas palavras do meu avô travaram os desígnios de uma vida de luta, de trabalho, de conquistas inumeráveis na busca do impossível. "Busca o Impossível, sim, porque o possível está ao teu alcance": Palavras de Miguel Torga nas muitas oportunidades, imensamente felizes, dos nossos encontros anuais de duas semanas.
Deste GRANDE HOMEM falaremos um pouco mais adiante. Ele faz parte, também, deste percurso pessoal / profissional que muito me apraz registar.
Neste momento há que retomar esse passado longínquo/presente que marcou a vida de uma Professora que gostaria de trazer à lida profissional todo esse percurso realizado com uma alegria invulgar que, ainda hoje, se mantém, mesmo para além das adversidades contingenciais com que se debate.
A Vida é isto mesmo: um misto de sofrimento e de alegria para o aliviar e poder seguir em frente com a dignidade que qualquer humano merece.
Nascida numa recôndita aldeia transmontana, onde viveu uma infância feliz, entre os jogos do trabalho e as obrigações diárias de colaborar, de criar, de estudar. Sou a 5.ª filha herdeira desse casal cujo «pecado» foi, tão só -- ensinar-nos a trabalhar.
Para além de mim, havia, ainda mais um irmão, mais novo com quem brincava sempre que guardávamos as vacas, nos lameiros da Regadas, de Portuzelo, da Fonte de baixo, da Lama, de Salamões, ou pelos montes quando floriam os arbustos de Vale-de-Penedos, da Circa e outros. Havia, ainda, espaço para ajudar o pastor a guardar o rebanho, ou a levar os porcos para debaixo das amoreiras da Regadinhas.
Ainda crianças, antes de entrar para a escola, era essa uma tarefa nem sempre bem aceite. Porém, que alternativa nos sobrava? O tempo ia passando nesse quotidiano, apenas, igual a si próprio.
Seria que nessa altura se falava em exploração infantil
Decerto que esse trabalho nos ensinou a contactar com a natureza, a vê-la de forma muito especial, a amá-la pelo que ela nos oferecia de belo, de verdade, de sintonia com os bens espirituais que se iam misturando com os bens materiais que a família necessitava.
E, só para que se possam saborear, ainda hoje, as belezas desse recanto abençoado, deixamos aqui uma pequena amostra do muito que há para ver: E, se na Natureza nada se perde e tudo se transforma, também essa regra se encontra bem patente na imagem que fica:


A varanda lá está, apenas foi reconstruída, como aliás tudo o resto que, só o esforço, a capacidade e a criatividade humana, conseguem (re)fazer, (re)construir...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DeVezemQuando...


É verdade. ainda que seja, de vez em quando, voltaremos a encontrar, sempre, razões mais que suficientes para voltar. É que, para além de o momento exigir esse retorno, há muita «coisa educativa» que nos pode levar a encontrar outras tantas razões para continuar a «veraescolaaolhonu». Tantas razões!...
E, ainda que não se vislumbre uma luz ao fundo do túnel, no sentido de mudança, no sentido de colaboração ou, mesmo, de cooperação, há uma luzita muito firme com necessidade de ser alimentada nas convicções pessoais, individuais, profissionais.
São, na verdade, muitos anos de experiência e de experiência fundamentada através de uma prática real, no contacto directo com uma comunidade educativa que ainda não conseguiu encontrar o fio condutor que nos poderia agremiar em busca de mais e melhor educação no nosso lugar de trabalho. Nem sequer a ponta desse fio, no emaranhado de vidas que se cruzam em todos os sentidos sem que nos consigamos olhar, sorrir, falar, cumprimentar... amigavelmente.
Temos procurado, sem dúvida tomar essas atitudes no nosso «novo» local de trabalho. E, após estes tempos nada fáceis, diga-se em abono da verdade, que até parece que as «coisas relacionais» vão mudando. Pelo menos, assim o sinto. O que já é muito bom. As razões creio serem várias. Algumas delas já foram sendo enunciadas: olhar, sorrir, falar, lançando algumas «recomendações» perante atitudes menos correctas, no recreio ou nos corredores da escola, onde «vale tudo». Parece-me que, e ainda que não seja um passo muito grande, muito menor que a perna, como sói dizer-se, já avançamos uma polegada.
Queremos mais. É verdade. Muito mais. Porém, sabemos bem quão difícil se torna começar.
E nóscomeçámos. Sem dúvida, ainda que não tivesse sido possível aparecer...

Voltaremos, em breve. Prometo. Até lá, um abraço, amigo, com um pedido de desculpas, Isaura.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Percursos que vale a pena...

Trás-os-Montes!... A mais bela região de Portugal. Não é por ser aquela que me ajudou a criar momentos de verdadeira alegria, de extrema felicidade, mas por ser aquela que continua a prender-me a atenção, aquela que continua a motivar-me, educativamente falando, aquela que conseguiu abrir caminhos de sucesso pessoais, aquela que me foi redobrando a força de viver intensamente num contexto morfológicamente belo, num contexto socialmente «agreste».

Nunca foi meu apanágio prender-me a esses aspectos. Contudo, creio que vale a pena prevalecer neles, ainda que por breves momentos, quanto mais não seja para partilhar um pouco deste estádio vital que, de certa forma, incomoda, mexe, proporciona espaços e tempos de reflexão de uma valia incalculável que nos podem acabrunhar momentaneamente, mas que nos ajudam a mudar a nossa vida de meros transeuntes neste "Vale de Lágrimas" em que muito poucos se detêm para fazer dele um vale de rosas, ainda que com espinhos.


Poderá parecer um lamento. Não o é.

Serão, tão só, sentimentos que vêem à tona para ajudar a trazer um pouco de luz nas sombras que não deixam de ir perturbando o caminho de quem não consegue ver mais longe.


E, como "na terra dos cegos quem tem um olho é rei" torna-se cada vez mais que presente , cada vez mais que necessário, cada vez mais urgente, mudar o rumo de caminhos traçados por quem tem "a faca e o queijo na mão" para podermos caminhar em conjunto, lado a lado em busca de ideais que nobilitem a nossa acção de meros transeuntes num mundo da EDUCAÇÃO que valeria a pena ser diferente.



Por agora deixo-vos com as maravilhas deste rincão onde a cor do céu se (con)funde com a cor dos campos pintalgados de negro, aqui e ali, por mãos de quem não teve a oportunidade de realizar esses percursos que, mesmo assim, vale a pena...


Voltarei. Decerto, mais só do que nunca. Porém, voltarei para (re)afirmar «Percursos que vale a pena»...

Isaura

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O Virar de Página...

Por mais que custe voltar a este assunto, não posso, de forma alguma, seguir em frente sem que surja uma avaliação final de uma temporada que prometia: PNEPemCHAVES. Pelo menos, assim o pensava. Agarrei este projecto com uma convicção plena de que a formação de professores/educadores só desta forma poderia alcançar, aliás, ir alcançando o sucesso educativo por que sempre pugnei.
Sem sequer me arrepender de uma adesão total, transformada em entusiasmo partilhado por muitos dos colegas que a ele aderiam, despreocupadamente, partilhando as mesmas intenções, não posso, de forma alguma aceitar o desfecho final:
  • Interrupção do mesmo fora de tempo, tal como pode ser comprovado no portfólio iniciado numa segunda etapa, já que a primeira estava vencida com sucesso, ainda que relativo, como qualquer projecto que se inicia;
  • Substituição da Formadora Residente sem uma palavra justificativa de tal mudança.

Sem que tivesse esboçado qualquer tipo de manifestação, ouvi, serenamente, na passada reunião de Departamento de professores do 1.º ciclo que iria passar uma folha para inscrições no PNEP com a apresentação nominal do Novo Formador Residente.

Sinceramente!...

Apenas surge uma pergunta a que teria todo o direito de Resposta se "O Pessoal Responsável" tivesse a coragem de explicar tal substituição.

Todos sabemos, decerto, as razões de tal atitude. Há que assumi-las, desmistificá-las, esclarecê-las, justificá-las, ... perante quem se deu e se continua a bater por uma EDUCAÇÃO TOTAL.

Assim... Não. Não podemos deixar Páginas da Vida em branco. E esta ficou. E, perdoem-me dizer-Vos que esta ficou pintada de Negro!...

Resta-me desejar, bem cá do fundo, todo o sucesso para o Novo Formador Residente.

Não posso deixar de manifestar o meu PESAR a quem trata a EDUCAÇÃO desta maneira.

Até breve. Isaura.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

É bom voltar... Ainda que...

Na realidade é muito bom voltar a este espaço que sempre se norteou pela positiva no que concerne à educação. Muito embora pesem imenso as contrariedades com que, a maior parte das vezes, nos confrontamos, o regresso é sempre um momento digno de referência. É isso mesmo que vale a pena relatar.
Faço-o com pleno respeito por todos quantos ainda se encontram no plano embrionário da educação; faço-o no pleno uso dos direitos de educadora com alguns anitos de serviço a uma causa abraçada com muito amor por todos quantos tive a feliz oportunidade de aprender. E foram tantos, quantos continuam a ser. Por eles prosseguirei uma caminhada tão velha e tão nova, apenas com dois objectivos:
  • servir a causa educativa
  • colocar à disposição tudo quanto fui aprendendo.
Contudo, tenho que admitir que nem mesmo isso se torna muito fácil neste Mundo que deus construiu e ofereceu como dádiva ímpar à felicidade do Homem, à sua liberdade plena.
Pegando num livro «leve» que pudesse ser transportado num «pequeno saco» e servir de companhia no momento em que a companhia humana falta, encontrei-me com uma mensagem que adoptei à muito tempo e que me caíu nas mãos como um dom de Deus.
O autor é Teófilo Minga e diz tão simplesmente o seguinte:

(...) Falava do "meu" saber, entre aspas. Certamente que é um saber que é meu, na medida em que sou eu que o possuo. Mas, de facto, considero-o, antes de tudo, um dom de Deus, um dom que deus me deu com a responsabilidade de o colocar aos serviço dos outros ... É asssim que vejo esse "meu" saber: um dom para ser bem administrado, mais do que uma possessão da qual poderia vangloriar-me.

E acrescenta, em modo de reflexão e de convite:

"O saber é um poder que pode ser mal administrado, que pode servir de vanglória para o egoísmo".

É, pois, com a maior veemência que faço das suas palavras as minhas palavras: "No meu caso, sabendo que é um dom que me foi oferecido, tento torná-lo dom para os outros, colocando-o, muito simplesmente, ao serviço dos outros".

Só que no meu caso, é bem diferente. Lamento, profundamente que assim tenha que ser.
Ainda que saiba que há quem o deseje, não há estruturas educativas onde possa concretizar-se. O jogo de interesses pessoais / individuais pesam muito mais que os interesses colectivos ou mesmo o interesse de grupos. Pior, ainda, quando os jogos de uma política partidária são um entrave à competência e um abuso de poder que tem que acabar.
Ainda que seja muito difícil temos que acreditar que «a verdade vem sempre ao de cima". Ou será que teremos que continuar a gramar que «na terra dos cegos quem tem um olho é rei», ou pior, ainda: «vão as leis para onde querem os reis»?!...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Férias!... Férias!... Férias!...

Na realidade, "Colocar a educação ao longo de toda a vida no coração da sociedade", um subtítulo encontrado num numa das páginas (19) de um «monumento literário» onde tenho bebido algumas das regras de vida que têm norteado a vida profissional e pessoal ao longo dos tempos que já lá vão,  dos tempos presentes e, assim o espero, dos tempos futuros mais próximos e mais distantes.
Será que assim é? Por incrível que possa parecer, não posso deixar de reafirmar esta convicção, hoje mais. 
Aliás, é este o repto que nos é lançado por  Jacques Delors, Presidente da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (2008:19) e que gostaria de deixar como repto para quem quiser reflectir . Utrapassa sobre as questões que nos dizem respeito.
Então, aqui fica: "O conceito de educação ao longo de toda a vida aparece, pois, como uma das chaves de acesso ao século XXI. Ultrapassa a distinção tradicional entre educação inicial e educação permanente. Vem dar resposta ao desafio de ummundo em rápida transformação, mas não constitui uma conclusão inovadora, uma vez que já anteriores relatórios sobre educação chamaram a atenção para esta necessidade de um retorno à escola, a fim e se estar preparado para acompanhar a inovação, tanto na vida privada como na vida profissional. É uma exigência que continua válida e que adquiriu, até, mais razão de ser. E só ficará satisfeita quando todos aprendermos a aprender".
Será necessário dizer mais alguma coisa?...
Creio bem que não, a não ser para dizer que continuaremos esta conversa, dentro em breve.
Até lá, deixo um abraço amigo, Isaura.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Férias!

Férias!... Férias!... Férias!...
Na verdade é tempo de Férias... Tempo para descansar, tempo para se divertir, tempo para «sornar», tempo para nos «desligarmos» dos afazeres de um quotidiano pleno de realizações e de preocupações com os nossos alunos e alunas e respectivos/as locais de trabalho.
Mas... Será que isso é possível, numa profissão como a nossa?...
Que responda quem o souber fazer. Pela parte que nos compete, cremos ser impossível. Decerto, estará aqui uma das grandes diferenças entre vidas de «Funcionários Públicos», classe a que pertencemos.
Sem querer molestar quem quer que seja e respeitando todos os pontos de vista, sabemos que os papéis são totalmente diferentes e diferenciados. Tão diferentes e diferenciados quanto as diferenças entre o humano e as burocracias a que, infelixmente, também estamos sujeitos.
Só que estas burocracias são altamente compensadas pelos desafios educativos que, a cada momento, nos são lançados pelos utentes das nossas lides incomparavelmente belas, saudáveis, alegres, independentemente das opiniões que, quase todos os dias, vêm a lume na Comunicação Social.
É destas belezas, destas sensibilidades, destas grandezas de gentes pequenas e grandes que nos proporemos falar durante os próximos tempos.
Sabemos bem que nem todos partilhamos dos mesmos sentires, como sabemos quanto nos dói vermos a escola e o seu múnus serem desbaratada/o a cada momento por quem a desconhece, por quem a ignora, por quem não sendo competente na sua profissão avalia os outros pelo mesmo diapasão.
É tempo de mudar de mentalidade. Ainda que com algum atraso no tempo, valerá a pena o esforço de mudança de mentalidades opacas para mentalidades abertas, completamente disponíveis para ver claro o que fazem os nossos meninos e as nossas meninas nesse espaço e tempo que irá perdurar para além de si próprio/a.
Até breve, para prosseguirmos relatos de experiências que justificam essas não férias a que também temos direito. Um abraço, Isaura.

sábado, 13 de junho de 2009

Oficina de leitura na aula

Para os que se interessam pelo tema, aqui têm um bom livro.

Peço desculpa por não traduzir, se o fizesse poderia tirar ou alterar o sentido de algo.

Cómo crear lectores autónomos

Ester Spiner

“… El maestro o la maestra, la profesora o el profesor tienen que partir del convencimiento profundo de que la lectura, así como la escritura y la oralidad, deben ocupar el centro de la enseñanza-aprendizaje. Para lograrlo, así como sucede con la escritura, hay que leer. Y leer lo que a cada uno le interesa: ficción, historia, buenos textos periodísticos, polémicas, poesía.
(…) Ester Spiner logra armonizar en esta obra los conceptos más complejos de los teóricos del signo como Pierce y Eco, de teóricos de la lectura como Iser y Jauss, con consejos prácticos sobre el mejor modo de organizar un taller en el aula, con las simples pero certeras fichas de observación de conducta durante la lectura, o con las pautas recomendables para la elección de los libros en cada edad. Y también con una pensada, meditada lista de libros para los chicos y chicas. Ester Spiner ha realizado un transposición de la teoría que fundamenta a esa importante, crucial y nunca del todo bien explicada práctica discursiva de la lectura, a los niveles que pueden considerarse iniciales.”

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Inícial ... Continua.

Cá estamos, de novo, a completar o pensamento do autor: Perrenoud 2004 que, de forma peremptória, continua a dizer-nos que: "Esto no es más que el principio..."

Assim o deveria ser, assim tem que o ser. Caso contrário, cairemos no marasmo de uma educação deseducada. Não sei se é isto mesmo que está a acontecer!...
Então, aí vai:

"(...) Por conseguinte, seria absurdo desenvolver a prática reflexiva durante a formação inicial para deixar de se preocupar pelo que acontecerá na contínua. Esta é um trabalho que devem levar a cabo os inspectores, os directores dos centros, os responsáveis da formação contínua, dos sindicatos e da instituição educativa em completo. Apresentar-se num centro com uma atitude reflexiva, e ouvir dizer que molestamos todo o mundo com perguntas que ninguém quer escutar, é suficiente para esfriar um bom número de jovens ensinantes.
Assim, é nosso desejo que a prática reflexiva se converta na referência dos inovadores, dos formadores, dos autores de meios e métodos de ensino e dos directores, e que não percamos nenhuma ocasião de a estimular, oferecendo lugares e recursos tais como seminários de análises de práticas, grupos de intercâmbio sobre os problemas profissionais, seguimento de projectos, supervisão e ajuda metodológica".

Daria "pano para mangas" esta proposta, esta aposta, este conselho, este desafio, se e desde que a educação fosse, de verdade educação; se os profissionais fossem humildes a ponto de alinhar com o pensamento socrático (não haja confusões!...) "só sei que nada sei".

E, para não conspurcar o que pode ser uma lição de vida, de verdade, de prática quotidiana, vamos ficar-nos por aqui...
Que isto nos sirva de reflexão; que isto nos ajude a ver «as coisas educativas» com olhos diferentes, com um olhar de verdadeiros/as educadores/as.

Voltaremos, decerto, ainda que, tão só, para falar do nosso percurso de tentativas sucessivas de inovação.
Até lá, um abraço a quem connosco ama o que faz. Isaura.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Reflectir...Reflectir... Reflectir...

Esto no es más que el principio...

Eis um título que vem surpreender um pouco deste marasmo em que a educação caíu; eis um pensamento que nosfez recuar no tempo em que, como professora de um grupo de vários grupos de professores em formação inicial, discutíamos estas «coisas» educativas.
Em 2004, como hoje, decerto, o autor vem alertar-nos para esta realidade que não cabe neste pedaço de papel; para esta realidade que vivemos em cada dia: "O saber analisar não se aplica a menos que se utilize. Uma vez que determinados «enseñantes» o adquiriram durante a formação inicial irão utilizá-lo em qualquer situação que se lhes apresente, já que a prática reflexiva se converteu numa parte da sua identidade profissional. Outros, se são enviados para um lugar tranquilo, deixarão de «reflexionar» enquanto forem controlando as dificuldades dos começos. Sabemos que à medida que a sua carreira avança, um grande número de «enseñantes» se orienta, enquanto pode, para as zonas residenciais e para as classes acomodadas. Podemos interpretar esta migração como um escape, um sonho de tranquilidade. No entanto, nestas zonas e nestas categorias, também existem os alunos que sofrem, fracassam ou abandonam, mas não o suficiente como para por em crise o sistema educativo e o ofício ..."

Recordo, com alguma saudade, as inúmeras vezes que colocávamos sobre a mesa estes dados e sobre eles deixávamos algumas pistas de saída numa mensagem amiga:
-- Enquanto tivermos a cargo esse material humano que são as nossas crianças, que não têm culpa alguma dos nossos «desaires» profissionais e mesmo pessoais, sejamos educadores de verdade. No entanto, nunca deixemos de procurar o nosso local de realização pessoal, a nossa realização plena de seres construtores de sonhos mais vastos e, se não conseguirmos satisfazer os nossos anseios de «enseñantes», se não conseguirmos encontrar aí a nossa felicidade, não hesitemos em mudar de profissão.

Nesse tempo, ainda haveria algumas hipóteses de mudança.
Hoje, há que aguentar. Mas, façamo-lo de alma e coração abertos à inovação, de cabeça erguida perante o cumprimento dos nossos deveres e dos nossos direitos.
Nunca a mais do mesmo. Porque esse está completamente ultrapassado...
Na próxima mensagem poderemos reflectir sobre o resto que Perrenoud (2004:66-67) nos deixa como remédio salutar.
Até lá, votos de Bom Trabalho. Isaura.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Todos somos IMPORTANTES

"O saber analisar não se aplica a menos que se utilize" (Perrenoud, 2004:66).
Na verdade, assim o consideramos. A ilustração de um caso que se passou, segunda-feira, dia 20.Maio (px.p.) com alunos de seis/sete anos, numa turma altamente homogénea (com que não podemos concordar, muito menos pactuar, muito menos quando, essa homogeneidade nos surge pela negativa: isto é todas as crianças com problemas familiares muito complicados...)
Mas, estas são outras tantas questões com que nos debatemos dia a dia sem conseguir algo que nos possa realizar como pessoas e como profissionais. Iremos falando destas coisas em outras ocasiões. Havemos de ter, infelizmente, muitas oportunidades.
Voltando ao acontecimento...
Na Prova Aferida de Português surgia uma questão que se pode resumir, mais ou menos, da seguinte forma:
-- «A Cegonha só gostava de conviver com animais grandes, porque só os grandes são importantes».
Achei piada e, em voz alta, reflecti perante uma turma de alunos de 1.º ano de escolaridade:
-- Ora aqui está uma pergunta que considero de muita actualidade!...
Lida, em voz alta e solene, como se impõe a qualquer professor que se preze, vem-me a resposta de um aluno (são seis meninos e uma menina):
-- Não, professora. IMPORTANTES SOMOS TODOS.
-- MARAVILHA!... -- respondi eu.
E a conversa continuou seguindo o mesmo ritmo que tem levado ao longo de todo o ano.
E, agora, que fique para reflexão dos ADULTOS que, porventura, nos leiam...
Não vale a pena dizer mais o que quer que seja. No entanto, vejamos o que acontece na sociedade actual.
Então, é caso para perguntar:
-- Cumpre a Escola a sua missão de ajudar a formar cidadãos de qualidades superiores?...
-- As Famílias estarão à altura da evolução dos tempos?...
-- Os Responsáveis Políticos estarão à altura de proporcionar esta formação?...
-- O Exemplo arrasta...
Voltarei em breve para mais propostas de reflexão, prometo. Até lá, um abraço amigo, Isaura.

sábado, 16 de maio de 2009

Ser PESSOA


Há quanto tempo!...


Na verdade há muito tempo que não nos encontramos, ainda que nunca tenhas saído do meu pensamento e do meu coração.


É verdade!!!...


Até poderá parecer ridículo, nos tempos que correm, porque correm mesmo e a uma velocidade imparável, falar-se hoje destas coisas: mente e coração.


Só de loucos!... Mas como cada qual tem a sua «mania», não poderia fugir à regra.


A minha loucura é mesmo esta: EDUCAÇÃO.


E verás que até tenho razão para passar por aqui. Nestes últimos tempos têm acontecido coisas do «arco da velha»... Tu sabes o que isto quer dizer?... Sabes, sabes!...


Mas eu irei (raramente falo em nome pessoal, mas desta vez foi e não corrijo...) dizer ao longo dos tempos mais próximos, porque creio que vim para ficar, mais uma vez o refiro, muitas coisas que, fazendo parte de um passado muito próximo, necessitariam de vir a lume para que «ALGUÉM» possa ir tomando as rédeas de um percurso onde todos tenhamos lugar. Sabemos do que estamos a falar, não sabemos? Por isso aqui estaremos a confidenciar essas coisas que marcam uma etapa de vida final em vários campos, mas nunca a vida de ser PESSOA.


Aprendi isto mesmo com os meus queridos alunos que, adolescentes, jovens, adultos, alguns DOUTORES, outros simples DONAS DE CASA, TRABALHADORES DE RUA, continuam a chamar-me, no meio dessa rua: PROFESSORA!:::


Há, ainda, muitos que não conseguiram, apesar das mudanças de que se arrogam, deixar de lado um tratamento que, em ANGOLA se usava muito para toda e qualquer mulher: DONA...!:::


Aqui fica um pedacinho do muito que esses meus alunos pequenitos grandes PESSOAS me ensinaram.


Até breve. Prometo. Um abraço, Isaura.




domingo, 15 de março de 2009

Profundidades

(...) nos países desenvolvidos, os ensinantes dominam bastante bem os conhecimentos que devem transmitir. Sempre se pode considerar que uma maior cultura e um maior domínio da teoria aumentarão a sua imaginação didáctica e a sua capacidade de improvisação, observação, planificação e trabalho e a partir dos erros ou dos obstáculos com que os seus alunos se deparam. Nunca é inútil saber mais, não para transmitir tudo quanto cada qual sabe, mas «ter margem», dominar a matéria, relativizar os conhecimentos e adquirir a segurança necessária para aplicar os métodos de investigação com os alunos e alunas, melhor ainda, para orientar o debate face aos conhecimentos a adquirir, a expandir, a seleccionar (...).
É mais ou menos isto que Perrenoud (2004) nos deixa para reflexão, quando se refere à compensação da superficialidade da formação profissional.
Numa tentativa de transposição do pensamento do autor para a realidade que nos é bem familiar, atribuímos um título bem sui-generis, por duas razões que gostaríamos de fundamentar:

1. Educamos pela positiva -- Vemos o mundo que nos cerca pelo lado que gostaríamos que ele existisse. Portanto, a profundidade profissional conquista-se a pouco e pouco, buscando o alimento que há-de a nossa imaginação, bem como as capacidades que entroncam nesse saber mais aludido nesta passagem que relevamos.

2. O conhecimento didáctico -- Temos tentado aprofundar o mais possível, como arte e como ciência, dentro dos limites que caracterizam a nossa actuação profundamente ligada ao ambiente de trabalho, de convívio, de ser e de estar de uma população cuja evolução nos parece ter estagnado, se não, retrocedido. Em muitos casos é isso mesmo que temos consciência ter acontecido.
Com uma mágoa profunda o constatamos. A didáctica deixou de ter o peso educativo que muitos autores tentam, já, reevocar. Assumiu-se, em nosso entender, uma certa "Pedagogice: Presunção de pedagogo" (Grande Dicionário Enciclopédico, 2000) que uma Pedagogia cujo significado nos é dado como: "Arte, filosofia e ciência da educação e do ensino (em particular das crianças)" (a mesma fonte).

Até por isso nos consciencializamos que a infantilização desta "arte, ciência, filosofia..."tenha sofrido de mal entendidos o que pode ter gerado um desfasamento tal que «estas coisas» de aprofundamento profissional atingiu a tal superficialidade de formação que urge alterar, que se torna imprescindível reformular para reformar, para inovar.
Esta inovação terá que começar por nós, ensinantes, como lhes chama o autor em questão.
Ainda que sem esquecer os princípios defendidos por muitos pedagogos, jamais deixámos de reconhecer na didáctica o fulcro da nossa actuação.

Haja quem conteste. Agradeceríamos imenso, pois admitimos, também, a nossa capacidade de errar.
Um abraço e até breve, Isaura

sexta-feira, 13 de março de 2009

Reflectir para ...

Como é engraçada a nossa Língua...
Como é profunda a Língua que se fala em Português...
Como seria bem mais fácil entendê-la, se fôssemos capazes de fazer cada palavra em pedacinho, para que o seu sentido mais profundo, pudesse penetrar no mais íntimo de todo o nosso ser...
Senão, reparemos nas duas palavras que que nos servem de suporte, neste momento: "reflectir / inflectir".
Cremos que, tanto uma como outra nos levam a uma "flexão", a uma "flexibilidade", a uma "paragem", a uma "curvatura",  a uma "dobragem" (...), do corpo e da alma, do físico e do espírito, do raciocínio e dos afectos, para "re...", para "in...". Só assim estaremos prontos para poder responder a tantas questões que, quotidianamente, e, a cada momento, se nos levantam.
Valeria a pena trazer até nós próprios uma das passageens que Perrenoud, muito recentemente, (2004) nos apresenta como força das convicções que partilhamos.
Aqui ficam, pois, as "dez razões, vinculadas de forma muito díspar à evolução e às necessidades recentes dos sistemas educativos" para quem as queira ir analisando:
  • Compensar a superficialidade da formação profissional.
  • Favorecer a acumulação de saberes de experiências feitas.
  • Acreditar numa evolução para a profissionalização.
  • Preparar para assumir uma responsabilidade política e ética.
  • Permitir fazer frente à crescente complexidade das tarefas.
  • Ajudar a sobreviver num ofício impossível.
  • Proporcionar os meios para trabalhar sobre si mesmo, sobre si próprio.
  • Ajudar na luta contra a irredutível alteridade do aprendiz.
  • Favorecer a cooperação com os companheiros.
  • Aumentar a capacidade de inovação.

Desejando, na verdade, que o trabalho de equipa se estabeleça entre nós como fonte de uma aprendizagem que urge não somos indiferentes a este pensamento que tentamos levar à prática.
Necessitamos de VOLUNTÁRIOS.
Até à próxima. Um abraço, Isaura.

terça-feira, 10 de março de 2009

Semana da Leitura

Estamos na escola à espera de quem há-de vir. Acredite-se que temos sempre "clientela" para tagarelar um pouquito sobre algo que nos diga respeito: educação.
E muito!...
Tivemos hoje momentos altamente agradáveis cujos testemunhos fotográficos estão, ainda, "enrolados".

Estamos a comemorar a Semana da Leitura.

E, acredite-se que temos tido uma adesão fantástica por parte da Comu nidade Educativa.

Gostaríamos, ainda, de referir que a imagem que ilustra este espaço, foi escolhida a preceito. A legenda adequa-se -- Inverno ...
Mesmo no Inverno as pessoas encontram-se sempre disponíveis, até porque o "tempo" tem sempre a sua razão de ser.
Como não temos clientela para além da habitual, vamos deixar espaço e tempo para que outros e outras possam dar o seu contributo. Participa. Ficamos à espera.
Um abraço amigo, Isaura.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Trabalho de Equipa

Conhecedoras das vantagens que um verdadeiro trabalho de equipa nos pode trazer, começámos, depois de muitas tentativas e apelos, a iniciar-nos numa aprendizagem que poderá vir a transformar um trabalho rotineiro, ou, talvez não, o tempo o dirá, num trabalho mais aliciante, porque, com sentido de entrega, doação, partilha, responsabilidade e tantos outros valores que gostaríamos de trazer para as luzes da ribalta educativa em que sempre estivemos empenhadas.
Não haja dúvida que quem nos conhece sabe que somos capazes de sair da concha em que tentaram encurralar-nos e dar um contributo valiosos, num empurrão que há-de abarcar mais gente que, como nós, se tem mantifo fiel aos ideais de mais e melhor educação.

Que o digam os nossos alunos de ontem, de hoje, de sempre, que os digam os seus progenitores, que o digam, ou talvez não haja coragem para tal, os nossos colegas de carteira, de escola, ou mesmo os nossos superiores que nunca souberam apreciar os valores que se encontram espalhados por este rincão transmontano e por esse País à deriva em busca de quem nos conduza a melhores dias de trabalho...

Faltam, na realidade, os timoneiros em quem se depositaram deveres que apenas são entendidos como direitos que nós temos à mistura, já que a cada direito lhe assignamos um dever. Aqueles, temo-los cumprido, na íntegra; estes têm andado completamente arredios... Sabe-se lá porquê...

Até sabemos, decerto. Toda a gente sabe; toda a gente fala disto e daquilo.´

Só falta levá-lo a sério com a sereiedade e a serenidade que as exigências consentâneas, entre uns e outros, nos debitam.

Seria exigir demais?...
Em breve haverá mais. Estou na hora do almoço, com tempo limitado para regressar ao trabalho...
Até logo. Um abraço, Isaura.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

InovarEducando

Este, foi sempre, na verdeade, o lema que prosseguimos e perseguimos ao longo de uma carreira profissional de que muito nos orgulhamos.
Decerto, quem nos conhece, sabe de que estamos falando.
E, ao falar no plural, temos presente essa plêiade de colaboradores que nos ajudaram a construí-la.
Só um amor infinito pela causa educativa nos poderia ter conduzido, ao longo de quase meio século de docência, ao topo de um circuito onde pais e filhos, professores e auxiliares de educação tiveram um lugar de destaque ímpar.
Homenageá-los seria muito pouco, relativamente ao que, em conjunto, conseguimos construir.
Esta construção, escusado será dizer, pautou-se pelas relações humanas que fomos fortalecendo à medida que nos abríamos em sorrisos, que nos conduziram aos diálogos permanentes e atempadamente geridos, originando a abertura recíproca aos afectos criados entre todos.
Assim se construía a Família-Escola cujos objectivos primordiais era a formação integral, e, desde o primeiro contacto / encontro, de todos os intervenientes no processo educativo, cujos resultados se projectavam na realização pessoal de cada ente educativo/educador a curto prazo e profissional a médio e longo prazos.
Que o digam os nossos agentes educativos, essas crianças, homens/mulheres feitos/as, muitos/as deles/as, pais e mães de família, avós e bisavós, tal é já este percurso que teima em continuar a caminhada que sempre entroncou neste InovarEducando / EducarInovando.
É, decerto, um facho que, ainda que arda com chama cada vez mais forte, já não queima. Até porque não tem conseguido incendiar todos/as quantos/as, a seu lado, permanecem temerosos de tudo quanto possa vir a acontecer.
É necessário acabar com o medo: o medo de errar, o medo do que lhe possa acontecer, o medo de mostrar o que vale, o medo da ignorânciaO medo de falar em voz alta (claro e bom som), o medo de expressar as suas ideias e ideais, mas que, em surdina, vão deixando o «veneno» que lhe corrói a alma.  
Enfim, o medo do medo que, afinal, não tem razão de ser para quem faz o melhor que pode, o melhor que sabe; dando-se no melhor que tem em si mesmo: a sua VOCAÇÃO de EDUCADOR mantida numa presença viva, actuante, ainda que no silêncio, apenas, quebrado por evocações constantes do que devia ser e não é, do que tem que ser e não consegue que seja.
Só que continua e continuará a ser ELE(A) MESMO(A), seja na sua singularidade, seja na sua alteridade...
Cremos ser esse o nosso papel fundamental nesta sociedade que clama por mais e melhor, mas que pouco se dá na retribuição de quem dá o que pode e deve.
Em breve há mais, prometo.
Até lá, um abraço de alento também para esses(as), Isaura

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Pausas, simplesmente...

Há momentos da vida que nos fazem parar. Parar para pensar, parar para retomar novos rumos, parar para trazer um sopro de ar renovado, são, entre muitos outros, motivos mais que justificáveis para uma paragem sadia.
Desta vez, foi isso mesmo e muito mais. Um trabalho inovador que temos em mãos e que gostaríamos de fazer explodir, num boom, que abrangesse todas as crianças que, como nós, desejamos tornar felizes.
Não só o temos conseguido, como temos trilhado caminhos de reflexão , caminhos de inovação, caminhos de abertura de mentes e corações que palpitam por uma escola activa, onde o centro são elas próprias e cada uma, muito especial e especificamente.
Temos tentado alargá-lo a outras crianças. E vamo-lo conseguindo, vencendo resistências que não nos passam ao lado. Consideramos que é tempo de aderirmos a uma escola que responda aos princípios didácticos da inovação que protagonizamos em cada dia de trabalho, em espaços cuja exiguidade lamentamos, profundamente.
Contudo, nem mesmo isso limita a nossa criatividade.
A nossa Área de Projecto é mesmo isso: QUEM SOU EU
E todas as nossas actividades giram à volta disso. Numa prática interdisciplinar, vamos descobrindo caminhos de autonomia, de responsabilidade, de amizade, de envolvimento pleno na construção dos nossos próprios saberes através dos fazeres que concretizamos nas tarefas quotidianas.
Vamos aprendendo como é bom inovar. As nossas descobertas incidem em todas as áreas do saber. O estudo da Língua que vamos aperfeiçoando através de uma oralidade cuidada e de uma escrita correctamente desenhada. Sabemos que há, ainda, muitíssimo a melhorar, m,as sabemos bem que com tempo, calma, trabalho persistente e perseverante, havemos de chegar.
Não tem sido tarefa fácil, temos que confessá-lo.
Porém, a correcção de movimentos, a organização de tempos e espaços vão evoluindo a cada dia que passa. Os nossos trabalhos são bem mais bonitos, bem mais agradáveis à vista.
Começámos, agora, a escrever "O Meu Primeiro Livro".
Quem sabe se será este o início de um futuro escritor?...
Para além disso, temos já em vista um "ROTAFÓLIOS". Em breve, daremos notícias mais aprofundadas sobre os trabalhos que temos em mente.
Até lá, deixamos um abraço amigo, Isaura e alunos -- 1.º Ano de Escolaridade.
     

sábado, 24 de janeiro de 2009

Condições de trabalho

E, na verdade, um pequeno espaço de uma escola que desejaria atingir todas as crianças deste universo vital onde a igualdade de oportunidades fosse uma realidade concreta, palpável.
Oportunidades extensivas a todas as crianças, jovens, adultos de todas as idades. Sim, porque todas as idades apresentam uma enormedade de potencialidades para aprender e ensinar. É que uma situação não se desenvolve sem a outra. A reciprocidade é simultânea. Dá-se como que por osmose e sem que nos aprecebamos que isso acontece.
Decerto, será por isso que os ensinantes se não apercebem que aprendem e que lhes parece que os aprendentes demoram tanto tempo a aprender.
Nada disso.
Se os ensinantes estivessem conscientes dessas trocas, poderiam "ver+i+ficar"/verificar que assim é.
Se repararmos na mensagem que a palavra assinalada nos emite poderemos entender melhor a sua dimensão linguística; poderíamos entender a sua enorme riqueza e beleza, os encantos que, a nossa Língua falada e escrita, encerra, em si mesma. Ora tentem e partilhem da V. opinião.
Ficamos à espera. Até lá, um abraço, Isaura.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Eis o que assumimos
Com todas as letras, palavras e frases.
Sabemos que a Educação é isto mesmo:
Um puzzle
Que necessita de ser assumido
Na sua verticalidade
E na sua horizontalidade.
Até ao momento
Não o temos conseguido...
Cada responsável
Nos quais nos incluímos,
Em primeiro lugar
Sabemos que só no nosso canto
Isso pode acontecer...
Como sabemos, também, que
Por mais que nos custe...
Não sabemos quendo,
Lá terá que ser...
Com PN, ou sem ele
Cá estamos nós
para o fazer... Até breve, Isaura

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

TICs e a Escola

 Na verdade um assunto de uma actualidade sem precedentes. E com que actualidade!...
Hoje tive o primeiro contacto com o "Magalhães". Foi um encontro muito interessante. Percorri, com os meus seis alunos de um primeiro ano de escolaridade (há 2 que estão doentes) e passámos. cerca de uma hora, a tentar descobrir as suas "qualidades mágicas".
E, numa verdade muito mais acintosa, pudemos concluir duas coisas muito interessantes:
1. O entusiasmo dos alunos pelo «brinquedo» que tinham em mãos. É verdade.
2. A incompatibilidade literal entre o conteúdo do mesmo com as necessidades primordiais das crianças: falar, escutar/ouvir, ler, escrever.

Não me levem a mal esta minha franqueza. Decerto, que não chegariam a desenvolver, nesta fase etária, essas necessidades que
Não haja dúvidas. Para alunos que dominam já esta área de suprema importância, poderá, decerto, trazer alguma incentivação; para alunos em início de aprendizagem inicial cremos ser pouco eficaz este recurso.
Não nos chamem «retrógrados, cotas, atrasados, tradicionalistas, ...».
Prezamos a inovação e a mudança, acreditem.

Mas, quando as nossas escolas têm, ainda, computadores, as que têm, com o programa windows 98, a cair aos bocados, completamente desactualizados, como poderemos apoiar estas iniciativas?
E perguntamos a quem nos queira ouvir, atender, responder:
-- Não seria bem melhor apetrechar as nossas escolas com recursos tecnológicos (já não falamos nos restantes, porque a «Era dos Senhores dos Ares» chegou) que servissem convenientemente professores e alunos do que apostar em «autênticos brinquedos» a custos que só nós sabemos calcular.

E a que custos!... Se alguém tem dúvidas venha ver. Nós explicaremos com muito pouco gosto, diga-se em abono da verdade.

Por hoje, ficamo-nos por aqui. Voltaremos em breve com imagens que nos demonstrarão que esta enorme preocupação é mesmo uma preocupação de peso.
Um abraço, Isaura    
 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Luz e Sombras




Eis o trabalho de que vos falei há pouco.
Ele pretende ser, nada mais, nada menos que um incentivo à nossa capacidade de transformar a escola que temos na escola que somos:
-- Uma escola onde as Sombras se transformem em Luz e onde a Cor possa ser o reflexo das nossas Vidas.
-- Vidas marcadas pela alegria de viver, de sentir e de amar; pela vontade de inovar; pela necessidade de caracterizar cada uma das nossas necessidades; onde os interesses sejam comuns a uma Comunidade Educativa que temos que despertar para horizontes mais vastos, que temos que alargar em campos de acção mais vastos, mais humanos, mais sensíveis à problemática com que a Educação dos nossos dias se debate, num emaranhado tal que temos que deslindar com a colaboração de todos.
 Concentremos, pois as nossas forças:
-- Façamos delas a alavanca que nos catapultará ao sucesso educativo que preconizamos.
-- Sejamos nós os protagonistas em cada local de trabalho e de acção, em cada momento de vida, em cada circunstância, em cada situação.
E o Mundo nos agradecerá no sorriso de cada criança,
 na esperança de cada jovem,
na vivência de cada adulto ... 
Fica o desafio.  

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Mensagens Partilhadas

É verdade. Há leituras que nos fazem muito bem. Ajudam a levantar o ego. Deixam-nos entender que ainda há quem pense como nós, quem aja como nós, quem se preocupe como nós com a problemática educativa.
partilhar o pensamento de alguns autores de renome faz avivar ideias, sentimentos, ideais. Há como que uma coisa que nos envolve, que nos choca e nos impulsiona a reagir.
Decerto, há mais gente que pensa como nós. Se quiserem podem emitir a sua opinião. Este espaço é para todos quantos queiram contribuir para melhorar a nossa actividade diária. Creiam que vale a pena.

"A metáfora do puzzle"

"O câmbio é como um puzzle acabado. Se falta uma peça ressente-se o conjunto. Por isso tem de ser abordado de modo sistémico, integrando diversas acções coordenadas e complementares que afectem toda a instituição escolar e não só algumas partes ou âmbitos isolados desta. Devido a isso requerem-se enfoques globais e multidimensionais que evitem os diagnóstico fragmentares e as actuações isoladas. É evidente que de uma forma mais ou menos intencionada e planificada se põem em movimento ideias, estratégias e actividades mas o importante é que estas confluam, se interrelacionem e até se confundam num todo indivisível. Assim, para dar um exemplo, não se pode propor um projecto curricular de carácter globalizador se, ao mesmo tempo, não se questiona a rigidez dos tempos e dos espaços escolares e não se incide na modificação da cultura docente" (Jaume Carbonel, 2000:22).

Pois é. cremos que é aqui mesmo que se situa a raíz do problema: "a modificação da cultura docente". E de que forma!!!... E que necessidade!!!...
Só que a cultura docente só poderá ser mudada se cada docente começar por se modificar a si próprio, para que através da sua força, do seu exemplo, se vá alargando a outros docentes que lhe estão mais próximos. E ao falar de proximidade, não nos referimos ao espaço físico, essencialmente, mas aos espaços ideológicos, aos espaços interiores, de sentires e de quereres.
Fique a mensagem e apostemos numa cultura de qualidade, de cooperação e colaboração, de partilha e de recepção, de vontade de ser mais e melhor profissional e pessoa.
Até breve. Iremos continuar. Venham ter connosco, Acreditem que vale a pena. Um abraço, Isaura

sábado, 10 de janeiro de 2009

Ano-Novo

(...) Há-de ser, se Deus quiser, dizíamos «ontem» e dizemos «hoje», com mais convicção, ainda. Em termos pessoais, teremos que acreditar que isso é possível; em termos profissionais também. Só que, num caso ou noutro, ou em ambos, as coisas não são tão lineares, quanto possam parecer, à primeira vista.
O tempo nos irá certificar que assim é. Jamais podemos agir longe da influência de uma sociedade que, por mais que nos esforcemos, rejeita, de forma mais ou menos liminar, as pessoas que demonstram ter algum sucesso, alguma adesão à mudança, integração de inovação na escola.
E, graças a Deus, nós temos conseguido obter algum, muito mais do que se poderia prever.
Só que o desgaste, o dispêndio de energias e de recursos económicos que ultrapassam, tantas vezes, o simples orçamento familiar que temos que gerir segundo os elementos que constituem essa célula social de suma importância, ultrapassam as forças que vamos reganhando a cada passo que nos leva mais além.
Na verdade, esta é uma realidade com que nos temos confrontado há já alguns anos.
Não valerá a pena, decerto, recuar neste passado mais ou menos próximo que, agora, marca o final de uma etapa que não é, nada mais, nada menos, que o início de uma outra.
Cada qual a mais aliciante; cada qual a mais expectante. Até onde, até quando, até quanto...?
Ninguém mandou prosseguir até este patamar, dirão os mais críticos, os mais incautos, os mais alheios a esta realidade educativa cuja mudança não deixa de ser notória, ainda que não assumida, ainda que o julguem.
E nós? Continuamos a ter "escolas do século XIX, professores do século XX, para alunos do século XXI", (Congresso a Fenda Dixital 2006/Silleda) ideia que muito marcou toda a nossa atitude de educadores deste início de século. É que não temos parado no tempo. Pelo contrário. Ainda no século passado, temos procurado colocar os nossos alunos/alunas, pais/encarregados(as) de educação, professores de todos os níveis de ensino por que temos passado, em situação de aprendizagem, de descoberta, de construção de conhecimentos, procedimentos, atitudes.
Os primeiros alvos da nossa caminhada educativa têm acompanhado, colaborado, partilhado, com todo o entusiasmo, o nosso saber, saber-fazer, saber-ser.
Não obstante, e, por incrível que pareça, tem sido o terceiro vector o que mais resistências nos têm reservado.
As razões?... Sem querer generalizar temos um palpite retirado de uma prática verdadeiramente assumida.
Será que alguém terá a coragem de acrescentar algumas mais?...
Podemos conprová-lo, aliás, iremos demonstrá-lo em breve, em defesa em provas públicas a que sujeitamos o trabalho realizado, cujo título incide em:
-- "Encantos de uma Língua Falada e Escrita -> Um Projecto de Investigação-Acção para o Ensino da Língua Portuguesa". 
Está completo, na forja, à espera do momento do desenlace final.
Enquanto, iremos apresentando umas pequenas amostras com que pretendemos entabular o debate, levar uma mensagem de partilha, proporcionar momentos de reflexão, oferecer algumas pistas de trabalho que vale a pena experimentar.
Estaremos disponíveis, com toda a humildade, para seguir em frente com todos/as quantos desejem mudar a escola, aderir a uma proposta de trabalho tão diferenciado quanto o é cada uma das realidades que nos cercam.
Até sempre. Um abraço, amigo, Isaura