quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Histórias que se contam...

Decerto, começando pelo momento presente poderemos chegar ao início, algo longínquo, de uma caminhada que teve o sucesso almejado. Já lá vão mais de seis décadas, tal como fomos deixando registado no último encontro que tivemos.


Decerto, há hoje muito mais de que falar do que nesses tempos que já lá vão, mas que deixaram marcas infindavelmente positivas, para poder chegar até aqui com vontade de prosseguir sem que alguém nos peça, muito menos que nos olhe com «bons olhos».


É que, parece que estamos a mais, quando se diz, se ouve dizer, que a experiência poderia ajudar a mudar EDUCAÇÃO. Não acreditamos em tal. Somos olhados com uma indiferença tal que não passa despercebida aos menos atentos e que magoa os/as mais duros em sensibilidade e que dói tão profundamente que chega ao fundo da alma. Mas também é esta dor que nos impele a prosseguir, a cumprir o dever que nos assiste.


Daí termos um orgulho infindo poder contribuir para a tão apregoada mudança que nunca mais chega a concretizar-se.


Partimos, desde o início, com a convicção firme de que seria a «coisa» mais fácil que se poderia fazer. Bastaria, tão só, reconhecer os professores e as professoras que ainda acreditam que isso é possível. E é possível. Acreditem os/as que «(co)mandam as operações». Sem eles/elas não resultará qualquer forma de de mudança. Só os detentores do poder o podem fazer. Os restantes, ou se demitem, saturados de tanta hipocrisia, ou continuam, firmes no seu posto, em luta por melhor educação ganhando, tão só, o desconforto, o desprezo, o isolamento que, por força de uma vontade inabalável, vive afirmando-se na condição de ser pensante, de ser produtivo, de SER PROFESSOR / EDUCADOR para além das muralhas em que essa própria escola vive encurrala. Nada / ninguém nos pode deter.


A Escola em que, neste momento, desempenhamos um desafio aceite a pensar na qualidade educativa é bem o retrato disto mesmo. Aqui vos deixamos um pedeacito dessa escola, em conteúdo, mensagem, representação.
Voltaremos em breve para continuar a dizer-vos que, independentemente destes «arremedos» vale a pena SER PROFESSOR. Continuaremos, portanto.
Um abraço, Isaura

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