quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Enquadramento Educativo

Prosseguindo, na senda de algo que gostaria contribuisse para a realidade educativa de uma Comunidade que está muito longe de o ser, não posso deixar de referir que estes primeiros tempos têm sido algo atribulados. A razão não estará bem em ser uma escola diferente, porque diferentes são todas e cada uma delas, creio bem. Contudo, aos poucos, vamos concretizando e celebrando encontros que nos hão-de levar a ultrapassar certos pruridos educativos que não têm razão de existir.
É o caso de nos encontramos virados, apenas e tão só para o nosso «umbigo». O caso de um individualismo atroz que, até tentamos esconder, por detrás de um cumprimento, tantas vezes não correspondido; com um ou outro  olhar furtivo  logo toldado por uma fuga incompreensível como que para desviar a nossa atenção para algo ainda mais indefenível; com um sorriso «amargo» que nos deixa petrificadas no sentimento de estar a mais.
Como se em educação não coubéssemos todos, como se a sociedade pudesse ser, apenas, constituída por novos / jovens, como se os velhos não tivessem o direito e o dever a um lugar que sempre foram construindo sabe Deus a que custo.
É verdade. Decerto, haverá alguém que não concorde, que não partilhe destes sentimentos.
Como seria bom que assim fosse e se expressasse de forma a convencer-nos de que estamos enganados!
Pois bem, tem sido muito mais que isso que nos mantém ligados à profissão / Professor / Educador.
E, quer se queira, quer não, temos muito para deixar aos vindouros.
Para já, temos uma TESE de Doutoramento em Língua Portuguesa, onde tentámos deixar retratada uma realidade bem característica, num desafio, de inovação e de mudança. O Título por que optámos: Encantos de uma Língua falada e Escrita -- Um Projecto de Investigação-Acção para o Ensino (Aprendizagem / Estudo. leia-se, também) da Língua Portuguesa. De salientar que o trabalho se encontra estruturado em três etapas/fases, abrangente aos 4 anos de escolaridade. 
Especificando, mais assertivamente, cada uma delas e sem as espartilhar, capitulámo-las da seguinte forma:  Fase de Preparação -- GRAFISMOS (1.º Ano de Escolaridade); Fase de Iniciação à Leitura / Escrita --> Ler e Escrever:  Fonte de Saber (1.º / 2.º anos de Escolaridade); Fase de Desenvolvimento da Leitura / Escrita --> Ler e Escrever: Fonte de Prazer (3.º /4.º anos de Escolaridade).
O trabalho, já defendido, publicamente, em Tribunal  / Júri, constituído para o efeito, está em fase de revisão com vista à publicação, não sei para quando. Há que, para além das formalidades implicantes / implicadas no Processo, considerar, ponderar todo uma factor económico que não poderei suportar sozinha, como será óbvio. Não pretendo enriquecer com os lucros que daí pudessem advir. Pretenderia, tão só, deixar um contributo para que outros o pudessem aperfeiçoar, seguir, ou outras coisas que tantas.
Por hoje, já ficou algo do pouco que sou e que sei. Prosseguiremos. Pode ser que alguém  venha ao nosso encontro. Até lá fica, num abraço amigo, mais uma imagem grandiosa de OUTONALIDADE...
Isaura.

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