quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Papel do Professor Primário ...


Alargar Horizontes
Mas para que assim possa ser há que os seus horizontes sejam tão vastos, tão largos que venham e cheguem ao "Fim do Mundo". Ao final de um mundo que se alarga no espaço e no tempo de quem tem tempo para dar.
Já no Século passado, mais concretamente na década de setenta Robert Dottrens nos dizia que "(...) a primeira qualidade de um professor, a regra de ouro que domina todas as outras é simples de enunciar: ser em tudo e em toda a parte um exemplo" (Dottrens, 1976:18).
Será que ainda se encontra em vigor nos tempos actuais?
Na verdade, cabe-nos, ainda seguir o pensamento do autor ao tentar explicitar de forma a que toda a gente entenda que essa "regra de ouro", é, por vezes difícil de ser observada "mas todo o educador deve ter constantemente presente no seu espírito a responsabilidade que lhe cabe neste campo, "porque ninguém sabe os benefícios que os alunos receberão do seu exemplo ou, pelo contrário, o mal que este lhes poderá causar".
Será que este conselho se adapta aos tempos actuais? Então por que razão nos queixamos que os nossos alunos se portam tão mal?
"Ajamos de tal modo que não tenhamos qualquer receio de ver os nossos alunos imitar-nos". Eis o conselho que o autor escolhido para este pedacinho de tempo passado com todos e todas quantas e quantos navegam nas águas livres de uma educação onde os adultos têm a sua palavra a dizer.
Por hoje, ficamo-nos por aqui, não sem voltar ao início
alarguem-se horizontes
como correspondência clara a uma globalização cada vez mais imiscuída nos assuntos de cada qual.
Até breve. Boa sorte. Isaura

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Programas Canal 1: RTP

Extremamente agradável com este programa emitido nas 2.ªs Feiras à noite, ainda que um tanto tardiamente, nunca deixo de estar presente frente a este recurso televisivo que tanto de útil tem para nos dar.
Desta vez, e na passada sessão, esteve em debate "A Educação".
Ainda bem que, "as coisas" estiveram "bem distriúídas / bem equilibradas": 2 Homens e 2 mulheres. Muito bem, porque nem sempre assim acontece. Então, quando se trata de causas da "Polis" (política, mais propriamente dita, entenda-se), as coisas tomam formas quase que exclusivamente masculinas. Como se a mulher não tivesse aí cabimento. Bom, não quero seguir por este campo, neste momento. Ficará para próximas oportunidades, prometo.
Voltando ao cerne da sessão toda a gente pôde constatar do estado situacional/circunstancial em que a EDUCAÇÃO se encontra.
Também, para estes programas são, apenas e exclusivamente (penso que não abuso no termo aplicado) os Senhores Doutores Catedráticos a quem, independentemente disso, reconheço todo o valor. Perdoem-me os que assim não pensam. É que ouvir as verdades, neste caso, ler as verdades, dói.
Não sendo isso que se pretende, gostaria de passar em revista um comentário feita pela Senhora Doutora, cujo nome não consegui reter, (mais uma vez um pedido de perdão) e que traduzo em palavras cujo sentido é, mais ou menos, este:
É necessário dar mais atenção à fase primária das aprendizagens
.
Como (EX)Professora Primária, assumida na 1.ª Pessoa e com toda a convicção e empenho,com 50 anos de serviço profissional no activo, a caminho dos 51, nunca senti uma comunicação que falasse tão acertadamente.
Na verdade, é aqui que está o cerne do sucesso educativo/escolar dos nossos cidadãos e das nossas cidadãs. Tenho acompanhado o percurso académico dos meus alunos e das minhas alunas e não me têm deixado em desiludida.
Para além de ser aí que reside o nó górdio da questão lamento, profundamente, a forma como temos sido silenciados pelos órgãos da Comunicação Social, de uma forma muito especial a TV, para não chegar aos Políticos cujo sucesso(?) se deve, também e essencialmente, a esse manancial que sendo minucioso, considero de valor inquestionável.
Decerto receia-se que vos deixemos "ficar mal", se não for o facto, ainda mais gravoso de recear ouvir as verdades que imperam por todo o lado. Pior, ainda se se teme a queda da máscara com que tentam ignorar-nos.
Mas, nós cá estamos a assumir, em pleno, as nossas responsabilidades funcionais e prontas/os para por os pontos nis ii, se nos quiserem ouvir.
Por agora, fico-me por aqui. O tempo vai já adiantado e outros afazeres me esperam. Voltarei em breve, se Deus quiser.
O Tema é vasto; o lema muito mais amplo; o dilema não tem dimensões que possam calar a voz de todos e de todas quantos e quantas se têm desgastado sem que haja uma palavra de reconhecimento público, de gratidão merecida: "a culpa de todas as desgraças do nosso sistema educativo é toda nossa". Lamento, profundamente, tal conclusão.
Até breve. E, para suavisar um pouco do tom amargo que decerto, deixei, fruto do entusiasmo que coloco nas palavras, quando me sinto frustrada, perante injustiças de tal ordem, aqui vos deixp um pedacinho de uma escola onde exerço o melhor que sei e que posso uma missão tão nobre quanto o é cada pessoa em si mesma.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Histórias Antigas...

É, apenas, mais uma dessas histórias que nos podem ajudar a entender como os tempos passam, com volta.
Nesse primeiro ano de professora que remonta a mil novecentos e sessenta e um e, tal como, anteriormente, ficou descrito,tinha quinze alunos da quarta classe.
E, se iam bem preparados!...

Após a realização das provas escritas, os resultados eram, publicamente, expostos na porta da escola. E os elementos do Júri lá seguiam a sua vida "sem dar cavaco às torpas" que se mantinham "perfiladas" perante tão doloroso espectáculo.
Contudo, um dos elementos do júri era uma familiar muito próxima que ainda teve a coragem de me dizer:
Reprovámos-te um aluno.

Antes que me pudesse deter no "amargo da derrota", tive a coragem de perguntar:
-- Achais que a "reprovação" fui justa?
E a resposta não se fez esperar:
-- Olha, ainda esteve passado, mas revisto o ditado demos conta de mais um erro -- "ningém, em vez de ninguém" e, como passou de 4 erros e 1 falta, o limite permitido, para 5 erros e 1 falta, reprovou.
Apenas respondi, não sem que tivesse refreado uma dor profunda que me avassalava a alma:
-- Não há problemas. Esse aluno está no limite de idade. Não pode voltar a matricular-se, mas não fica sem o exame da 4.ª classe. É, apenas, uma questão de meses. Em Dezembro ele vem fazer o exame de adultos e fica o caso resolvido.
A partir daí, nunca mais tive uma reprovação.

Fui elemento de júris de exames, durante muitos anos, aqui e Além-Mar.
Não têm conta as vezes que "prevariquei" alertando para esta ou aquela palavra que, por distracção, não estava correctamente escrita.
Ainda hoje, portanto, me dói esse episódio da minha vida de profissional de "alto gabarito" pelas exigências que continuam a marcar esta caminhado prestes a terminar, como docente.
É caso para dizer: -- "É a Vida".
Só que, há muito mais, para além dela.
Falaremos, destes e de outros "mais", em breve. Até lá, um abraço. Isaura.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Histórias do Antigamente

Não obstante o cansaço sentido após um fim de semana um tanto ou quanto atribulado, pude respirar fundo, de alívio: Terminei a reorganização da TESE de Doutoramento, defendida em Julho, próximo passado, no intuito de poder publicar o trabalho consequente como prova do sucesso linguístico alcançado ao longo de 50 anos de trabalho com crianças dos 5/6/7 anos aos 10 a 15 anos.
Parece impossível, não parece? Como será possível esta abrangência, se, nos tempos que correm, aos 10 anos estão já no 2.º Ciclo do Ensino Básico?
São questões que merecem uma resposta, na verdade.
É que o início desta "caminhada lectiva" remonta a Outubro de 1961. E, aí, comecei por leccionar alunos com 15 anos de idade, 3/4 anos mais novos que a própria professora. É verdade.
E foi uma experiência demasiado rica para quem começa. Estudei mais que os alunos, tenho a certeza. Era uma escola masculina com 42 alunos e 3 classes, apenas: 1.ª, 3.ª e 4.ª. Sei que eram 13 de 1.ª classe, 18 de 4.ª, 11 de 3.ª. A 2.ª Classe masculina fazia parte da classe mista a funcionar na sala do lado. A Propósito de trabalho há, ainda, que salientar os programas extensíssimos e os examos de 4.ª Classe e de Admissão aos Liceus ou Escolas Técnicas: Comercial e Industrial. Eram, na verdade, outros tempos. Contudo, havia muito bons alunos.
Era essa a compensação que nos restava.
Para além disso, encarar os examinadores dos nossos alunos era um bico de obra. Colegas de profissão, gente da nossa idade, mas essencialmente, mais velha, olhavam-nos com um ar de superioridade que nem nos atrevíamos e olhá-los de frente.
Eram muito duros os júris e as regras ainda piores.
Se soubéssemos que, nesses tempos, o exame, prova escrita, constava de um ditado extenso onde só poderiam existir 4 erros e 1 falta. Tudo quanto passasse daí era motivo de reprovação. Já a prova escrita de matemática se reduzia a "um problema de 3 e 4 operações e uma multiplicação ou divisão kilométricas e com todas as provas.
Já nas provas orais se percorria a geografia de lés a lés, incluindo as Províncias Ultramarinas, a História de Portugal entre reis e presidentes, a leitura com todas as formas gramaticais e a divisão e classificação de orações; em matemática para quem tivesse errado uma das hipóteses da Prova escrita. Ah!... Havia, ainda, uma prova de "desenho à vista".
Enfim. Outros tempos, diriam muitos dos que encontram no trabalho de hoje complicações acentuadas.
Outras gentes, diremos nós.
Voltaremos a falar desses tempos e dessas gentes, muito em breve.
Até lá, fica um abraço a ligar este presente a esse passado que é bom recordar. Isaura.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Educar am Português

Cada vez me convenço mais que "não vamos a lado algum" se continuarmos por este caminho.
Ontem tivemos Reunião de Departamento. Cada vez mais "as coisas" se resumem a "Lindos Floreados" feitos nesta "máquina maravilhosa" que nos traz "coisas tão belas": Éstatísticas de todos os modos e feitios e para todos os gostos e vaidades.
É o que eles querem ...
.
Na verdade, e diga-se em abono dela, o trabalho apresentava-se extremamente belo, de uma beleza singular, à vista. E os resultados apresentados correspondiam, na realidade, a outra realidade que ninguém pode contestar. Os dados fornecidos estavam, ali, retratadinhos. Ninguém pode colocar em dúvida o realismo que ali podia ser observado.
Era, aliás, é, traduzido à letra, uma verdadeira maravilha.
Várias vezes me questionei sobre as "coisas maravilhosas" que esta máquina consegue fazer. Gostei. Sinceramente, gostei.
Mas, há sempre um MAS, e o conteúdo? Questionei-me, também, várias vezes, Será que o conteúdo condiz, verdadeiramente, com o "duro da questão"?
Na realidade, os "98, 9 %, os 99,3%", são, apenas, exemplos reais, de sucesso em Língua Portuguesa, e outras áreas afins, correspondem ao que a realidade nos transmite? Mais uma questão, à espera de resposta.
Então como pode ser que haja alunos que chegam à Faculdade sem saber escrever? O que lhes seria exigido depois de um percurso de tamanho sucesso? Será que só entram os que não conseguem ler/escrever? O que lhes aconteceu, pelo caminho?
Mais:
-- Como poderão ser acusadas as 1700 escolas de mais ou menos isto, transmitido no horário nobre de um canal da RTP, nas palavras do seu locutor de serviço: "As estatíscas resultantes de um estudo investigativo feito em 1700 escolas, a nível nacional, a alunos do Ensino Secundário são reveladoras de que os alunos não sabem estruturar um texto a nivel de sequência lógica de ideias, de estruturação frásica, do domínio de funcionamento da Linguagem escrita"?
Ainda que por outras palavras, decerto, o conteúdo era esse.
Fiquei verdadeiramente, estarrecida. E questionei-me:
Perante um cenário tão vantajoso num ciclo inicial, de relevância sem limites, e um cenário tão pernicioso no extremo final, em que ponto estará o desvio?
Sim, porque, neste caso há desvios incontroláveis que será urgente apurar; que será urgente descobrir para resolver questões de tal gravidade.
Pois, foi necessário este alerta para me fazer arrancar com mais um desafio:
-- Tenho a solução, acredite-se. Pô-la-ei à consideração dos mais altos dignatários educativos deste País, de belezas singulares, para que esta seja mais uma delas.
Já comecei. Só que por aqui não vamos lá...
Apareceram, apenas, 4 candidatos. Espero, contudo, que a acção vá em frente. Nesses 4 Professores multiplicados por "n" crianças encontrar-se-ão, decerto, razões pelas quais vale a pena arriscar.
Independentemente do número há a qualidade que vale a pena explorar.
Em breve, haverá mais notícias, prometo.
Até sempre nesse até breve, Isaura.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Língua Portuguesa: Iniciação

Nunca seria demasiado dizer-se o que todos os autores consultados, e foram em número bastante significativo, nos reafirmam ainda que em forma diferentes, mais ou menos isto:
-- "Todas as crianças que nos chegam à escola trazem, já, um manancial linguístico considerável a ser respeitado e rentabilizado como conhecimentos prévios ...".
Na verdade, a ninguém escapa tal verdade, muito menos a um/a professor/a que se preze de o ser.
Só que, é necessário (re)organizá-los para, a partir deles, irmos programando todo um processo de aprendizagens referenciais a cada criança, a cada ser em desenvolvimento. Também isto, decerto, não constitui novidade para quem quer que seja, muito menos para um professor que se preze de o ser.
Só que, esses saberes de que cada criança é portadora foram adquiridos de formas e de meios tão diversos , tão diferentes que têm que ser diversificadas e diferenciados em cada ser um desses seres em pujança.
E, como?
É este "Como" que nos interessa trazer à liça. Na verdade todo este "como" se constitui num trabalho que só pode ser entendido como uma luta constante por mais e melhor educação/instrução. Nesta luta enquadramos todo o trabalho do/a professor/a e do/a aluno/a, numa intensidade muito especial e específica, onde a família, esse suporte indispensável ao desenvolvimento pleno do "ser aluno/a" e do "ser professor/a", não pode faltar.
A ESCOLA DE HOJE, quiçá, a ESCOLA DE TODOS OS TEMPOS, há-de constituir-se nesse "triângulo amoroso" que irá levar a bom porto a educação de qualidade que protagonizamos no dia a dia de educadores/as responsáveis.
São estes os votos de mais um ano que já começou.
Para ele as maiores FELICIDADES.
Voltaremos, decerto.
Até sempre, num até breve. Isaura.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Educar em Português

Na verdade, a saga continua e promete continuar. Acabei quase o trabalho de reformulação da Tese que, sobretudo, na parte prática, sofreu de alterações substanciais, uma vez que considero que seria fastidioso a leitura, pela parte de quem o desejar, se ela for levada a bom porto, como espero, da avaliação feita a todos os alunos, logo na primeira fase da investigação.
Pois bem, será na sequência de propostas de reflexão em vários campos que irei dar a conhecer várias hipóteses de aprendizagens realizadas pelo grupo de alunos e alunas de uma turma constituída por vinte e um/a alunos/as e que foi sofrendo de novas integrações, novas entradas e algumas saídas, também.
E, se é certo que conseguimos uma integração perfeita, ainda que com ritmos de trabalho que se foram adaptando à fase inicial dos alunos e das alunas cujo início se processou desde o primeiro dia, não é menos certo que o processo de ensino / aprendizagem dos/as alunos/as vindos mais tardiamente se veio a traduzir num esforço adicional, seja por parte da professora, seja pela parte dos/as mesmos/as. O caso converteu-se, ainda em mais dificuldades, para com os/as alunos/as que passaram a integrar a turma nos 2.º, 3.º 4.º anos. O que é naturalmente entendível.
Foi, principalmente, na parte caligráfica que as dificuldades mais se acentuaram. Corrigir hábitos de uma mecanografia mal orientada, não é tarefa fácil para a professora, muito menos para os alunos/as.
Mais vale prevenir que remediar.
A sabedoria de um povo não pode ser negada, mas assumida na sua integridade total.
Com votos renovados de Um FELIZ 2011, deixo um até breve, num até sempre.
Isaura.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Grandes Preocupações:

Eis que o primeiro dia do ano cicil de 2011, nos traz mais esta oportunidade de encontro entre quem escreve e quem lê na mensagem do locutor a sua própria mensagem.
Ainda que pareça um trocadilho de
meras palavras
, assim não o entendemos, na verdade. E é mesmo esta que nos interessa, neste momento.
Ainda que possa parecer descabido trazer hoje esta
enorme preocupação
, creio que ela vem de encontro aos
grandes remédios
que temos para as curar, ou, pelo menos, atenuar.
As razões dessas
Grandes Preocupações
centram-se numa notícia transmitida no Tele-Jornal das 20H emitida na RTP e na voz de José Alberto de Carvalho.
Ela remete-nos, essenciamente, para uma enorme responsabilidade pendente sobre as cabeças dos professores e que não é a primeira vez que vem a lume.
Era, tão só, a seguinte:
Um estudo, feito em 1700 escolas, revela que os alunos do Ensino Secundário não dominam a leitura e a escrita, seja em termos de expressão escrita, seja em expressão ortográfica, seja no encadeamento de ideias, seja no domínio da construção frásica
.
Decerto, em palavras que registei, apenas de memória, não seriam bem estas as que o
célebre jornalista
empregou. Contudo, o sentido não foge a uma realidade que me confrange, também.
E, é duro ouvir isto mesmo. Como
professora primária
(e permitam-me abrir este parêntesis, para vos trazer esta reflexão, numa questão que continua tão premente quanto o dia que depois de uma noite nos traz a luz do sol que nos ilumina (?): se há professores do ensino secundário, porque não os há-de haver do ensino primário?) arrepia-me, confrange-me, revolta-me, (...) ouvir que os nossos jovens possam chegar ao ensino secundário sem saber ler, muito menos escrever. Que o digam os alunos e as alunas com quem tive a dita de trabalhar já lá vão 50 ANOS!...
É verdade, já lá vão 50 anos, 50 anos. E parece que foi ontem. Mais uma verdade. Mas se eles fazem parte de sse passado eles fazem mais parte deste presente que continua a ser pautado por normas que trazem algum conforto a quem tem feito da sua Vida profissional / docente a sua caminhada de VIDA. Por isso mesmo aqui estou, "de pedra e cal" até que se cumpra o terminus legal desta carreira docente, porque a profissional há-de manter-se, enquento o mundo for mundo.
Porém se "as preocupações são grandes", os "remédios são muito maiores".
E acreditem que não são remédios para curar doenças que entraram no período crónico, muito menos para "remendar/remediar" (atente-se na semelhança das palavras)situações cuja enormidade dos "buracos" não tem alcance de possível resolução.
Há que prever, há que prevenir, há que cuidar, há que repensar a forma de "dar a volta à situação" de forma eficaz e eficiente.
É essa que eu vos ofereço, de mão beijada, (a vossa).
Tenho o remédio, já testado ao longo dos anos desta carreira docente de que me orgulho, sem vaidade desmedida, na simplicidade do que faço, do que sou: A TESE de DOUTORAMENTO, defendida em 21 de Julho de 2009, versa, precisamente sobre o sucesso dos alunos que me acompanharam ao longo dos anos. O conteúdo, testado numa turma de 21 alunos e alunas, durante os quatro anos de escolaridade partilhados em conjunto e em verdadeira comunidade educativa, resume-se a estas palavras:
Encantos de uma Língua Falada e Escrita: um Projecto de Investigação-Acção para o Ensino da Língua Portuguesa
.


Gostaria de a poder publicar. Sei que isso me irá acarretar uma despesa que não sei se conseguirei comportar, dado as situações a que nos reduziram, aliadas a outras de índole familiar que vou controlando como posso que afectam, ainda que não sejam, para aqui, chamadas.
Tenho a esparança, contudo, dessa possibilidade: oferecer a quem dela quiser desfrutar num pontapé de saída para o sucesso linguístico e não só, dado a transversalidade que ela própria nos impõe.