sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Férias!... Férias!... Férias!...

Na realidade, "Colocar a educação ao longo de toda a vida no coração da sociedade", um subtítulo encontrado num numa das páginas (19) de um «monumento literário» onde tenho bebido algumas das regras de vida que têm norteado a vida profissional e pessoal ao longo dos tempos que já lá vão,  dos tempos presentes e, assim o espero, dos tempos futuros mais próximos e mais distantes.
Será que assim é? Por incrível que possa parecer, não posso deixar de reafirmar esta convicção, hoje mais. 
Aliás, é este o repto que nos é lançado por  Jacques Delors, Presidente da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (2008:19) e que gostaria de deixar como repto para quem quiser reflectir . Utrapassa sobre as questões que nos dizem respeito.
Então, aqui fica: "O conceito de educação ao longo de toda a vida aparece, pois, como uma das chaves de acesso ao século XXI. Ultrapassa a distinção tradicional entre educação inicial e educação permanente. Vem dar resposta ao desafio de ummundo em rápida transformação, mas não constitui uma conclusão inovadora, uma vez que já anteriores relatórios sobre educação chamaram a atenção para esta necessidade de um retorno à escola, a fim e se estar preparado para acompanhar a inovação, tanto na vida privada como na vida profissional. É uma exigência que continua válida e que adquiriu, até, mais razão de ser. E só ficará satisfeita quando todos aprendermos a aprender".
Será necessário dizer mais alguma coisa?...
Creio bem que não, a não ser para dizer que continuaremos esta conversa, dentro em breve.
Até lá, deixo um abraço amigo, Isaura.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Férias!

Férias!... Férias!... Férias!...
Na verdade é tempo de Férias... Tempo para descansar, tempo para se divertir, tempo para «sornar», tempo para nos «desligarmos» dos afazeres de um quotidiano pleno de realizações e de preocupações com os nossos alunos e alunas e respectivos/as locais de trabalho.
Mas... Será que isso é possível, numa profissão como a nossa?...
Que responda quem o souber fazer. Pela parte que nos compete, cremos ser impossível. Decerto, estará aqui uma das grandes diferenças entre vidas de «Funcionários Públicos», classe a que pertencemos.
Sem querer molestar quem quer que seja e respeitando todos os pontos de vista, sabemos que os papéis são totalmente diferentes e diferenciados. Tão diferentes e diferenciados quanto as diferenças entre o humano e as burocracias a que, infelixmente, também estamos sujeitos.
Só que estas burocracias são altamente compensadas pelos desafios educativos que, a cada momento, nos são lançados pelos utentes das nossas lides incomparavelmente belas, saudáveis, alegres, independentemente das opiniões que, quase todos os dias, vêm a lume na Comunicação Social.
É destas belezas, destas sensibilidades, destas grandezas de gentes pequenas e grandes que nos proporemos falar durante os próximos tempos.
Sabemos bem que nem todos partilhamos dos mesmos sentires, como sabemos quanto nos dói vermos a escola e o seu múnus serem desbaratada/o a cada momento por quem a desconhece, por quem a ignora, por quem não sendo competente na sua profissão avalia os outros pelo mesmo diapasão.
É tempo de mudar de mentalidade. Ainda que com algum atraso no tempo, valerá a pena o esforço de mudança de mentalidades opacas para mentalidades abertas, completamente disponíveis para ver claro o que fazem os nossos meninos e as nossas meninas nesse espaço e tempo que irá perdurar para além de si próprio/a.
Até breve, para prosseguirmos relatos de experiências que justificam essas não férias a que também temos direito. Um abraço, Isaura.