sábado, 28 de junho de 2008

ESCOLA PARA PAIS: REPAGINANDO A RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA

A escola para pais é um instrumento que permite repaginar as funções dos pais e da escola no desenvolvimento dos filhos/alunos e orientá-los a partir dos conhecimentos fornecidos pela Psicologia do Desenvolvimento. Foi necessário compreender a instituição familiar, por ser a primeira célula social do ser humano, responsável pelas suas primeiras interacções no mundo. A escola é quem fornece continuidade a esse processo educativo, porém, de modo formal, com conteúdos organizados e sistematizados, visando o desenvolvimento do cidadão. Actualmente, as complexas transformações sociais, políticas, económicas e culturais, decorrentes do impacto tecnológico provocaram diversas mudanças na dinâmica familiar e estas são retratadas no ambiente escolar dos filhos. A fim de proporcionar uma melhoria nestas relações entre escola e família, surge a necessidade de os educadores (pais e professores) conhecerem o desenvolvimento humano – as necessidades e as dificuldades de cada faixa etária.

(Texto tirado da revista iberoamericana de educação. Quem estiver interessado na temática pode consultar o artigo em http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1064&or=bol_240608)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: A Melga


-- CAMINOS PEDREGOSOS

Caminhos que nos conduzem ao infinito. (In)Finito da natureza física; (in)finito da Natureza humana; infinito da natureza espiritual / Divina, sejam quais forem as nossas competências, as nossas capacidades.
Hoje sinto-me algo «baralhada» com toda esta mistura de que somos formados.
A expressão que encontrei, quando visitava um blogue onde deixei, a quatro de Junho, num simples comentário um estímulo, julgava eu, aparece um outro comentário:
-- "Isaura és uma melga".
Nunca foi essa a minha intenção, acreditem. Apenas quis colaborar num trabalho para o qual até fui convidada.
Ao encontrar-me perante tal «dedicatória!», com tal reflexão crítica, confesso que deu para questionar os meus próprios sentimentos, comportamentos, atitudes, emoções, acções.
Só que o mais engraçado (completamente sem graça, porque desajustado do plano educativo)é que foi escrito por um(a) indivíduo(a) anónimo(a).
Sinceramente, mais um questionamento:
-- Como será possível ter a coragem de fazer uma referência deste calibre e esconder-se atrás do anonimato?...
Que dê a cara. Que o diga e se identifique. Só desta forma a pessoa em causa que, neste caso, tem nome, terá a oportunidade de se esclarecer sobre ..., terá a oportunidade de solicitar as razões de tal afirmação, ou de tal epíteto. Podendo, ou não, acertar o passo com quem assim a denominou.
Caso contrário, poder-se-á desconfiar de quem, até, nem teve nada a ver com isso.
São «brincadeiras» de mau gosto; são insultos a quem os não merece; são atentados ao «bom nome» a que todos/as temos direito e dever.
Vamos lá. Dê a cara. Venha a coragem para assinar aquilo que pensa(s).
Deixo o apelo em nome pessoal e a consideração em nome do colectivo de que fazemos parte. Somos, decerto, EDUCADORES.
Até à próxima, por aqui. Não ousarei participar mais em terrenos que não são me são favoráveis. Desculpem o incómodo, mas não podia deixar de registar o ponto da situação, pedindo desculpa a quem se sentiu ofendido. Da mesma forma, gostaria de esclarecer que manifestei esta «agressão» em nome pessoal como não poderia deixar de ser.
Gosto de falar no plural, porque nestas como noutras andanças nunca me sinto sozinha. Estou sempre acompanhada pela força do Espírito. Acreditem...
Até breve e até sempre, Isaura.


SIMPLES ESTRADAS

PNEPemCHAVES: CasasNovas



Esta é apenas o ensaio para uma festa que vai marcar o final de mais uma caminhada, para alguns e o encerramento temporário de actividades escolares / lectivas, para a maioria dos participantes.
Vale a pena poder desfrutar do dinamismo de uma escola sempre renovada.
Em breve haverá mais notícias, decerto.

PNEPemCHAVES: EB1.Chaves5. Casas dos Montes



PNEPemCHAVES:Educar para a Cidadania



PNEPemCHAVES: Gratidão




Gostaria de poder agradecer-vos todo o carinho e entusiasmo com que sempre presenteates a minha estada no vosso mundo de trabalho e de lazer. Nem sempre pude, decerto, corresponder aos vossos interesses e necessidades mais prementes, às vossas expectativas, mais imediatas. Espero, quando pouco, que tenhamos alinhavado algumas a médio e longo prazo. A EDUCAÇÃO é isso mesmo. Há que apostar nas três dimensões. Porém, creio que as que se resolvem no imediato e mesmo a curto prazo, correm o risco de se dissolverem, sem deixar rastos significativos, duradoiros. Há limitações que, não raras vezes, nos ultrapassam. Uma delas é o tempo. E, embora tenhamos todo o tempo do Mundo para partilharmos, nem sempre o podemos fazer em presença física. Há, não obstante, uma presença espiritual que nos une. Essa esteve, está e estará sempre presente. Em todos os tempos e em todos os espaços, podeis acreditar. E, se o tempo nos faltou para podermos caminhar com mais segurança, inovação, intensidade, vamos poder fazê-lo no ano que se aproxima em que teremos tempo de programar, planificar, avaliar, reflectir, atempadamente. Com cuidado, atenção, estímulos, esmero e, de acordo com uma realidade, palpável, concreta: a nossa escola alargada em comunidade educativa. Iremos, decerto, poder concretizar projectos que este ano foram, apenas, aflorados e que, por força de circunstâncias que nos ultrapassaram, não conseguimos colocar em acção, ao serviço da causa que nos tem levado a questionar e a responder, na medida do possível. Vou tentar deixar uma recordação que se enquadra no mundo actual. Não sei se conseguirá chegar até cada um(a) de vós, Se o não consequir, fica a intenção de lá chegar e com sucesso. É a primeira vez que o tento. Na verdade, não deu para seguir. Ficará para uma próxima oportunidade. Deixo-vos, contudo, minha gratidão. Um abraço, Isaura

terça-feira, 17 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: Leitura Empenhada



Impossível ler o que quer que seja sem que surja algo como reflexão sobre o que se leu. Poder-se-á, também, considerar esta forma de leitura e de reacção à leitura como "Leitura Empenhada"?
Não sei se sei responder a esta questão. Só sei que a sede de saber é de tal forma forte que conduz a uma interpelação profunda sobre a comunicação emitida. Esta, por sua vez, começa por desencadear, no interior de nós mesmo/a, uma mistura de sensações, emoções, sentimentos, volições, desejos e outros/as que tais que acabam por transbordar e provocar uma necessidade imensa de partilha, de comunicação, de contraste, de identidade, de afirmação. Quanto mais não seja para desanuviar ou para encontrar a réplica benfazeja de outrem que venha reforçar esta ansiedade de um saber que se vai esgotando para renascer a cada momento e se converter noutras tantas necessidades de ler.
Ler a realidade físico-social que nos cerca, ler o passado mais ou menos distante, ler o futuro que tanto nos assusta, quanto nos seduz.
É esta leitura que satisfaz o «ego insaciável» que se apodera de nós e que, muitas vezes, vamos refreando em prol do «alter» que, ora corresponde, ora se acomoda a situações puramente circunstanciais, ou, esmagadoramente provocadas, que acabam por cercear iniciativas naturalmente saudáveis, passíveis e possíveis.
Cremos que estas varíáveis devem ser «controladas» para que a leitura surja num empenhamento espontâneo tão necessário a uma aprendizagem cada vez mais consciente, animada, consistente, sistemática.
Nas nossas escolas, para não nos limitarmos, apenas, ao espaço da sala de aula, há que criar as condições materiais e humanas como resposta às necessidades já despertas, bem como à criação de estímulos para que o poder da leitura se instale para ficar e para prosseguir.
Há exemplos infindáveis de momentos de despertar para a leitura. Muitos deles nascidos de estratégias cuja simplicidade entronca na utilização de actividades lúdicas onde o envolvlvimento pessoal se torna a mola mestra da decifração e do entendimento.
Divaguei. Desculpem. Não o pude evitar. Um abraço, Isaura.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

As Memórias a Curto e a Longo Prazo...Leitura

A Memória a Curto Prazo

· As limitações da memória icónica obrigam a que a informação registada pelos órgãos dos sentidos seja registada numa estrutura mais permanente: a memória a curto prazo. Esta possui uma capacidade limitada (7, mais ou menos 2 itens). No entanto, revela a sua eficácia, através de estratégias como os agrupamentos (exemplo: 681819 pode transformar-se em 68-18-19, reduzindo os itens de 6 para três) ou as subvocalizações, que permitem processar mais informação com o mesmo número de itens.
· Durante muito tempo pensou-se que a MCP era exclusivamente acústica. Hoje sabe-se que existem códigos visuais e semânticos na MCP. No entanto, para os estímulos linguísticos, ela mantém-se fundamentalmente acústica, o que tem grande importância para as subvocalizações ou o discurso interno durante a leitura.
· O facto de utilizarmos diversas estratégias para ultrapassar as limitações da MCP, originou a denominação de memória de trabalho, na qual a informação pode ser retida enquanto está a ser trabalhada. Na leitura, as palavras são integradas nesta memória e aí se iniciam os processos de compreensão.

A memória a longo prazo

· A velocidade a que conseguimos transferir informação para a memória a longo prazo é relativamente baixa, em comparação com a velocidade de entrada de informação na MCP, pelo que uma quantidade apreciável de informação se perde. No entanto é comumente aceite que a informação, uma vez aí chegada, não se perde.
· A informação na MLP não está organizada ao acaso. Na verdade a MLP é altamente organizada e muita da informação que não conseguimos recuperar está temporariamente inacessível e não perdida. A questão essencial é encontrar-se a chave de recuperação para aceder à informação aí armazenada, sendo ainda de considerar que a informação que vai chegando perturba o acesso à informação anteriormente armazenada.
· A maior parte dos cognitivistas pensa que existirão dois tipos de MLP: (a) a memória episódica, para a sequência de acontecimentos e (b) a memória semântica, mais importante para a compreensão da leitura dado que contém o conhecimento geral do sujeito. A parte da memória semântica mais importante para a leitura é o lexicon (léxico). Esta memória é obviamente fundamental para a compreensão dos idiomas, metáforas, etc.

Apesar das supostas divisões da memória concebidas pelos psicólogos cognitivistas, é altamente improvável que tais divisões correspondam a divisões anatómicas, da mesma forma que não é possível localizar o léxico no córtex.
Lopes, U. Minho

domingo, 15 de junho de 2008

O que é a leitura empenhada?

A leitura empenhada é o funcionamento conjunto de motivação, conhecimento conceptual, estratégias e interacções sociais durante as actividades de leitura.

O ponto fundamental do empenhamento é o desejo de ter conhecimentos novos acerca de um tópico, seguir com entusiasmo uma narrativa, alargar a experiência própria acerca de escrita. Os leitores empenhados conseguem encontrar livros com significado pessoal e ter tempo para os ler. Os leitores empenhados apoiam-se em experiências anteriores no sentido de construírem novos significados, e utilizam estratégias cognitivas para regular a compreensão de forma a atingirem seus objectivos e interesses de forma satisfatória. O benefício para os leitores pode também verificar-se através da satisfação em possuir informação que eles valorizam e que tem um papel central no seu sentido do self. Os leitores empenhados são curiosos e envolvidos num estilo de vida “literato”.
A motivação para ler representa um conjunto de objectivos interiorizados que conduzem a escolhas de leituras e estratégias de compreensão.
Para promover a leitura empenhada na sala de aula as lições de leitura devem ser desenhadas de forma a desenvolver a motivação a longo prazo, o conhecimento, a competência social e as competências de leitura.
Lopes, U.Minho

PNEPemCHAVES: Vilar de Nantes





Pouco mais haverá a acrescentar.
As imagens reais são mais elucidativas que as palavras.
Há, na realidade, um encanto verdejante a ladear, não só a horta, como uma boa parte do recinto da escola. É, por assim dizer, uma mistura de verdes que nos encantam, tal como se pode comprovar. A encosta do recreio contíguo à «horta» foi limpa de ervas daninhas, tal como se pode verificar numa observação mais atenta à realidade, ou nas próprias imagens através das quais tentamos, tantas vezes, transportar para este espaço um pouco da realidade palpável em que vivemos.
Consideramos que são, também, formas de representar uma realidade que, desta maneira, continua a frutificar, impávida e serenamente, frente aos vendavais dos tempos e dos Humanos.
Até é bom que assim seja. São lições que, apenas, poderíamos aproveitar.
Continuamos abertos ao diálogo ... Um abraço, Isaura.

PNEPemCHAVES: Vilar de Nantes




Não sei se vos lembrais de termos trazido para este espaço uma pequeníssima parte de uma experiência realizada pelos alunos e professor numa ainda mais pequeníssima parcela do logradouro da escola.
Aqui estão os resultados.
Pode, decerto, ser «exportado o produto» com características, garantidamente, biológicas, uma vez que o «estrume» que alimentou as «repolhudas alfaces», os feijoeiros em floração, as cebolas em crescimento, a salsa já a espigar e até o «aipo» ou as couves galegas em desenvolvimento, foi «compostado» neste pequeno espaço que dificultou um pouco a acção destes pequenos «agricultores» que, sob a orientação do seu professor, conhecedor destas «coisas» as quis aplicar, de uma forma simples, mas gratificante nos seus domínios pedagógicos e educativos: o interior e o exterior da sala de aulas. Bem haja! Continue...
Fica o desejo de um futuro risonho em prol de uma Educação alargada no tempo e no espaço. Fica, ainda, o desafio ao Prof. Hermínio para acrescentar mais qualquer coisita, se por bem o entender. Obrigada, pela inovação. Continua a ser uma aposta em desafios diferentes dos habituais. Um abraço, Isaura.

sábado, 14 de junho de 2008

Nascidos para aprender


“Os pássaros voam, os peixes nadam; o homem pensa e aprende.” — John Holt, autor e educador.
O cervo recém-nascido é guiado pelo instinto a pôr-se de pé, em suas pernas longas e trémulas, e seguir a mãe. O bebé humano, por outro lado, talvez não ande até completar um ano. Mas os humanos são dotados de um cérebro incrivelmente superior ao de qualquer animal. Essa superioridade reflecte-se na curiosidade insaciável da criança e na empolgação pela descoberta e pelo conhecimento.
A fim de satisfazer essa curiosidade, bebés normais e saudáveis transformam seu mundo numa área de exploração. Se lhes dermos um objecto, eles o estudarão com todos os sentidos, inclusive o paladar. E a experiência não se limita a isso. Como os pais bem sabem, os bebés derrubam, batem, sacodem e quebram as coisas — muitas vezes com grande alegria — no desejo de entender e experimentar o mundo que os rodeia.
A sede de conhecimento torna-se mais evidente quando começam a falar — o que já é por si só uma incrível façanha! Parece que da noite para o dia as crianças se transformam na interrogação em pessoa. Uma enxurrada de perguntas do tipo ‘Por que isso?’, ‘Por que aquilo?’, jorra sem parar de sua boca, a testar a paciência de muitos pais. Elas “adquirem muito de seu aprendizado com grande empolgação e entusiasmo”, disse o autor John Holt.
Alguns anos mais tarde, as crianças começam um novo ciclo de aprendizagem — um mundo de professores, livros, mesas e talvez centenas de outras crianças. Infelizmente, depois de anos na escola, muitos jovens demonstram menos interesse em aprender. Alguns até passam a ver a escola como stressante e enfadonha. Talvez certas matérias ou certos professores não sejam motivadores. Ou ainda, a pressão para tirar boas notas os deixe com ansiedade insuportável.
Se forem adquiridas nesse período, tais atitudes negativas poderão persistir na vida adulta ou mesmo até a velhice. E qual é a consequência triste? Os que desenvolveram esse comportamento evitam tudo que tem a ver com concentração, estudo ou pesquisa. Os idosos têm um obstáculo adicional para vencer — a crença de que a idade avançada automaticamente diminui a capacidade de aprendizagem, ponto de vista esse que é injustificado.
Já tentámos fazer uma criança dormir enquanto algo interessante acontecia? Mesmo cansada, a chorar e até irritada, ela se esforça para ficar desperta e não perder nada. A sua “necessidade de entender o mundo e ser capaz de fazer as coisas é tão profunda e tão forte quanto sua necessidade de comer, de descansar ou de dormir. Às vezes, pode ser ainda mais forte”, escreve o autor John Holt.
O desafio é fazer com que as crianças mantenham o desejo de aprender durante toda a vida, incluindo, é claro, os anos escolares. Este é o nosso ― o dos pais e o dos professores ― grande desafio.


quinta-feira, 12 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: Bragança

Do Nascer ...

A nossa presença nesta Eucaristia é uma forma clara de expressarmos e nossa fé em Jesus Cristo, o Mestre e Pedagogo que influenciou a nossa forma de estar na vida e na nossa prática docente.
Ao fazermos memória do Ministério Pascal, queremos ter presentes todos os alunos que passaram pelas nossas mãos e hoje exercem a sua cidadania no lugar onde vivem.
Queremos lembrar os nossos colegas que partiram para o Pai para que se digne recebê-los em Seu seio e, de uma forma solidária, queremos lembrar todos e cada um de nós e as nossas famílias, dando Graças a Deus pelos 47 anos que em 2008 temos a alegria de celebrar.
Que ao participarmos nesta Eucaristia, assumamos, com alegria e firmeza, o compromisso de continuarmos, segundo o nosso ritmo, a ser úteis à sociedade em que estamos inseridos.
... Ao pôr do Sol!...


Quanta beleza encerra!... . Obrigada, Senhor.

PNEPemCHAVES:Bragança


PROFESSOR
que um dia foste
Onde vais de mãos vazias
Onde vais assim com elas, PROFESSOR?
Mãos que seguraram páginas de um livro
ou a pequena mão de uma criança
Mãos que alimentaram
que desenharam as nuvens do Céu
ou acariciaram um rosto,
Mãos que acenaram
"Adeus"
Escondendo um véu de lágrimas...
Por essas mãos, seguros,
quantos seguiram um rumo?
Mãos cansadas
frágeis, doridas
de tantas lutas travadas entre a Terra e as estrelas,
Mãos que se uniram
Se elevaram a Vós:
-- rebeldes
quando corações amaram
das mãos lhe são arrancadas
-- trémulas
ao implorarem, pela rebeldia, perdão.
-- abatidas
quando Vos rogam conforto
em hora de aflição.
São para Vós, meu Deus e Senhor!
São Vossas:
São mãos cheias de afecto
de força para servir!
São mãos prontas para a novas tarefas
que delas
ainda se espera lá fora,
pois sempre e a toda a hora
-- Assim Vós determinais
As nossas mãos cumprirão!
São mãos
que unem
e se elevam uma vez mais para Vós
no momento presente,
Rogando-Vos força bastante para,
De uma forma válida e desejada
continuarem a ser úteis!
Ei-las, Senhor, as nossas mãos!
As mãos de um Professor.
São Vossas!
Pelas nossas Mãos,
Graças Vos damos, Senhor!

BRAGANÇA: Em Oração

Pelos anos, plenos de sonhos, que antecederam a nossa saída do Curso do Magistério Primário
pelos 47 anos de percurso, plenos de realizações após essa saída.
pelo dia de Hojee por todos os dias que a Vossa Sabedoria e generosidade ,
nos queiram conceder.
Dias e Anos plenos de vontade de Vos servir.
pelas Crianças que tivemos o privilégio de educar e moldar, orientando-as para Vós.
por cada minuto:
por cada alegria ...
por cada lágrima ...

GRATIDÃO!

pela saudade de todos que connosco conviveram
de tantos corações que junto aos nossos bateram
e que, partindo para Vós,
a Terra fria cobriu!

GRATIDÃO!
pela nossa sensibilidade
a um Mundo de beleza e de Amor
de sonho sempre idealizável,

e pela capacidade de discernir o lado negro
deste mundo, deste mundo capaz de aniquilar,
se não fora o Vosso Amparo e Amor!

É essa GRATIDÃO sem limites que,
não sabendo nós, exprimir em palavras
simbolizamos num simples Ramo de Rosas!
Rosas para Vós, Senhor.



GRATIDÃO!...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: O Reencontro





O "meu tempo" continua a ser agora.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Ler globalmente. Experimentem!

Descoberta impressionante!
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
(Autor desconhecido)

PNEPemCHAVES: De Crianças para Adultos



É, apenas, uma canção escrita em nome das nossas crianças. Bom seria que fosse em nome de todas as CRIANÇAS do MUNDO. Para que se cumprisse em todos e cada um(a) dos(as) EDUCADORES(as)que com ELAS lidam no seu quotidiano.
A responsabilidade é de todos, mas de uma forma mais profunda dos seus progenitores, pelos detentores da sua educação, do seu crescimento, da sua saúde física, mental, psíquica.
Que cada qual cumpra a sua quota parte e a FELICIDADE virá, por acréscimo.
São os votos de quem sempre se votou, de alma e coração, às causas educativas de crianças, jovens, adultos.
A autora é a mesma: Isaura Sousa.

PNEPemCHAVES: Mas Há Mais... Muito Mais!...



PNEPemCHAVES: E, por fim... Vejam só!



PNEPemCHAVES: Mensagem especial




Ser Criança…

Deixem-nos brincar em paz
Em praias de areias quentes
De pés metidos na água
Perfumada e transparente.

À beira de rios limpos
E de animados regatos
Com peixes de olhar redondo
Entre gaivotas e patos.

Céu sem fundo e sem poeira
Feito de azul e oiro mel
Para os nossos papagaios
E moinhos de papel

Deixem-nos viver em paz
Como um balão feito aos gomos
Num mundo talhado a jeito
Das crianças que nós somos.

Fonte: (extraído do livro Emanuel, Coração de mel, de Maria Natália Miranda)

PNEPemCHAVES: Sempre Presente




Os Insufláveis: Encantos da pequenada e seus parceiros na Educação.

PNEPemCHAVES: Dias da Criança



É, apenas, mais um momento de diversão, de encontro, de partilha, de entrega a actividades que fazem, também, parte da Escola dos dias que passam.
Experiências únicas, vivências singulares que, devidamente orientadas, dariam um impulso educativo bem ao gosto de todos as aprendentes, incluindo os educadores dos tempos actuais.
Momentos que marcam... Aprendizagens que ficam ...

domingo, 8 de junho de 2008


OS PAIS E A ESCOLA - QUEM BENEFICIA?

A participação da família na escola é particularmente importante para os alunos, para os pais, para os professores e para a evolução de uma sociedade democrática. Assim, verifica-se que o envolvimento parental na escola tem efeitos positivos na realização escolar dos alunos, traduzindo-se também num aumento das suas competências sociais e diminuição dos seus problemas de comportamento. Os pais também parecem beneficiar desta participação, muito particularmente aqueles que provêm de níveis sócio-económicos carenciados, designadamente no que respeita à promoção da valorização dos seus contributos para o contexto escolar, o fortalecimento das suas redes sociais de apoio e o desenvolvimento do seu papel enquanto cidadãos numa sociedade participativa (Menezes, 1990).

Por seu lado, os professores poderão sentir mediante a atitude participativa dos pais, que dispõem de uma rede de apoio promotora da sua integração na comunidade em que a escola se insere, beneficiando igualmente com esta articulação (Davies et al, 1989).

No sentido de promover esse trabalho conjunto, é sem dúvida importante o movimento associativo dos pais, que em Portugal tem vindo a assumir um papel cada vez mais preponderante.

EM SERVIÇO DA EDUCAÇÃO



A «ESCOLA VISTA A OLHO NU» passa, também e por certo, por «REENCONTROS».
Pois é. Este decorreu em Bragança, uma linda cidade do Interior Norte de Portugal, onde os protagonistas deste «Rencontro» se «ENCONTRARAM» passados que são 47 anos de Profissão. Foi lá que tudo começou. Dela trouxemos, apenas, uma pequena parte.
E, se é certo que nem todos estejam, neste momento, em funções lectivas, estão, ainda, ao SERVIÇO da EDUCAÇÃO. Espalhados pelos mais diversos lugares, muitos de nós nunca mais nos vimos.
E foi giro, mesmo muito giro.
-- Como te chamas? -- Dizia um(a)?
-- Tira os óculos para ver se sei quem tu és -- pedia um(a) outro(a).
-- Estás um «borracho»!... -- alguém alvitrava. Mas, nenhuma de nós estávamos «borracha».
O dia passou entre abraços incontidos, conversas intermináveis, apresentações das famílias aumentadas, risos, gargalhadas e, algumas, lágrimas juntas com lamentações pelos que já partiram sem que pudessem (re)viver tempos que foram e que são de alegria, de muita amizade, de muita esperança, de muita emoção, de vitalidade redobrada.
Foi um dos dias mais felizes da nossa vida, tenho a certeza. Falo em nome de todos quantos estiveram presentes e mesmo de outros(as) que não puderam estar. Tenho a certeza que se pudessem não teriam uma oportunidade que começou tarde, mas que vem para ficar.
O próximo ano será cá, em Chaves. Ano após ano iremos dando a conhecer as nossas terras de adopção, as terras onde os nossos filhos cresceram e onde mantemos a chama viva de um serviço que continuamos em prol de mais e melhor EDUCAÇÃO.
É caso para dizer: MAIS VALE TARDE QUE NUNCA!...m abraço, Isaura.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: Dias da Criança



Em pleno Rio Tâmega «as gaivotas» vogavam ao sabor das suas águas serenas, movidas pela força, o entusiasmo, a alegria estampada no rosto de jovens que, entre si, comemoravam o «Dia da Criança».

segunda-feira, 2 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: Dias da Criança




Dentro ou fora da escola, na verdade, cremos que todos são dias da CRIANÇA. Interessa, isso sim, proporcionar-lhes todas as oportunidades de serem felizes. O seu sorriso, mais ou menos aberto, são disso testemunhos muito evidentes. Na escola somos felizes em todos os momentos ainda que, por vezes surjam algumas nuvens mais escuras a toldar o sol que irradiam. Mas, até isso faz parte da vida. De uma vida vivida em plenitude de sentidos e sentimentos que nos fazem crescer. O tempo dá para tudo: promover os bons e atenuar os menos bons que, muitas das vezes, podem parecer maus e até não são tão maus como pareciam à primeira vista. Há só que os analisar e solucionar de acordo com as nossas capacidades de (re)solução.
Três quatro dias fora da família de origem, mas integrados na família/escola-comunidade, são muitos os momentos que, com as mesmas características de exigência, nos ajudam a crescer. E nós tivemos essa possibilidade em muitas visitas de estudo / excursões realizadas para contactar com outros espaços e outras culturas, outras regiões, outras gentes.
A comprovar estas digressões aqui ficam alguns dos momentos vividos com toda a intensidade educativa que sempre norteou os nossos passos.
Mas há mais, muito mais. Falaremos disso noutro momento. São inesgotáveis estes exemplos. Mergulhámos em todas as vivências possíveis. Delas retirámos ensinamentos que nos marcaram para a vida. Só por isso este nosso encontro: alunos(as) pais, professora(as) teria valido a pena.
Até breve, Isaura.

domingo, 1 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: Dias Mundiais da Criança



Mais valeria que assim fosse: todos os dias e cada dia. E porque não?
O seu sorriso, ainda que na dor; o seu olhar, ainda que com laivos de tristeza; a sua figura franzina, ainda que firme no saltar, no correr, no andar; a sua capacidade de aceitação no não que muitas vezes lhe é rotundamente dado; a sua competência na utilização das «coisas» mais simples; o seu entusiasmo nas brincadeiras com as demais, não dotes mais que suficientes para receber de nós muita mais atenção, cuidados, reciprocidades, mutualidades que nos poderiam fazer muito mais felizes.
Para além de tudo isto um MUNDO interior riquíssimo dos mais nobres sentimentos. A sua simplicidade, a sua espontaneidade, a sua ingenuidade, a verdade, a sua abertura de espírito, o seu abraço, as suas carícias, os seus beijos, tudo numa pessoa só, é na verdade, algo de sublime.
Será que toda a gente pensa desta forma? Será que todos os educadores lhe proporcionam, confiantemente, momentos de ser e de estar onde possam encontrar os recursos indispensáveis a um crescimento salutar? Será que lhes dedicam a atenção devida para que possam, serena e calmamente, receber o dom da virtude, o dom da esperança, o dom da firmeza, o dom da responsabilidade, o dom da vida em plenitude?
São estas e muitas outras as verdadeiras intenções, as verdadeiras razões de ser educador(a).
Isto nos tem bastado para lhes poder retribuir, ainda que uma pequeníssima parte do muito que elas nos dão, do muito que elas nos têm oferecido a troco do AMOR a que, afinal, têm direito.
Continuemos da dar-lhes esse AMOR incondicional que as há-de ajudar a crescer em liberdade plena de sentimentos elevados capazes de transformar o mundo num mundo mais humano, mais fraterno, mais à medida da Pessoa feita à imagem e semelhança de um Deus Vivo presente em cada momento das nossas vidas.
Até amanhã, até logo, até sempre. Que seja Dia Mundial da Criança em todo o Mundo e todos os dias. São os votos sinceros de quem as ama, de todas as educadoras que vêem nelas a enormidade do ser humano que deveríamos amar mais e mais.