quarta-feira, 30 de abril de 2008

PNEPemCHAVES: Dia da Mãe




MÃE

Não há palavras que consigam transmitir
O que vai na nossa alma, quando a vemos.
Mãe há só uma -- dizem-nos. Será Verdade?
Aquela que pela Vida nos entreg' à Felicidade
Decerto, muito mais do que merecemos.

MÃE
foste, és e serás sempre
A mais valia que em TI pude encontrar:
No teu colo consegui COMPREENDER,
No teu rosto sempre a força de VIVER,
No teu sorriso essa fonte para AMAR.

Por isso, Hoje, mais que nunca, te agradeço
Tuas palavras, os teus gestos, teu olhar,
Uma VIDA de entrega permanente
Onde as canseiras não esgotaram tua mente,
Tinhas sempr' a palavra certa para dar.

O muito que me deste, eu cá vou dando,
Em proporções que, em nada, são iguais
O Mundo que me deixaste, comparando,
Nada tem de comum, não vai andadando.
E, só por isso, precisava muito mais.

MÃE, há só uma. E como EU a recordo.
Com a saudade e a força deste AMOR.
Pensar em TI é sentir-TE mais presente
É viver contigo ao lado, permanente.
É esta a MÃe qu' EU agradeço ao SENHOR.

Até sempre, MÃE. Isaura

terça-feira, 29 de abril de 2008

PNEPemCHAVES: Casas dos Montes




Na verdade, a escola vista por fora apresenta-se-nos como um espaço verdadeiramente fora do habitual. Construída segundo a signa de escola de área aberta, o espaço exterior corresponde, em pleno às intenções educativas passadas, presentes e futuras. O campo de basquet, agora, construído oferece oportunidades desportuivas muito pouco vulgares no nosso parque escolar.
Parabéns a quem possibilitou mais esta oportunidade de desenvolvimento físico-mental.
Que crianças, professores, comunidade educativa em geral saibam aproveitar as suas reais potencialidades são os votos sinceros de quem por lá passou em trabalhos lectivos e por quem lá passa em trabalhos de completa colaboração, disponibilidade, interajuda. Um abraço de gratidão para todos quantos nele apostaram.
Isaura.

História de uma vida



Hoje estou fraca.Desiludem-me os"apertões" que levamos de vez em quando,mas são eles que nos dão força, carolice, para sorrir aos nossos pequenotes logo de manhãzinha ou inventarmos um novo tónico para mantermos o elo forte com os que estão fora dos nossos muros - colegas de escola, a mãe que se esqueceu do novo caderno que faz falta na escola,a que não vem saber se o seu educando está contente, agressivo ou cooperante... a hierarquia que não valoriza nada do que oferecemos com o coração cheio de amor,as coscuvelhices... e há que relevar tudo e pensar na "missão" de professor que educa "o feio, educa o lindo, o pobre, o rico, o doente, o saudável, o traquina"... Parei,está quase a lágrima a saltar.

Teresa Matos

Do muito que mereces receber
Este quase nada te ofereço
Vê nele um sinal que não tem preço
Envolto em Amizade e em Carinho
Vê esta flor na perfeição e na beleza
Sente nela o seu perfume deslumbrante
Depõe em TI esse sorriso confiante
Desperta, no interior, tua riqueza
E, com alegria, encontrarás o caminho.

Um enorme beijinho, Isaura

sábado, 26 de abril de 2008

PNEPemCHAVES: Casas dos Montes


Sinto-me em falta para convosco. Por isso começo por vos pedir desculpa. As vezes que nos temos encontrado, muito concretamente, no vosso local de trabalho, tem faltado a máquina de registos físicos com que podemos e devemos tornar mais reais o trabalho desempenhado com tanto entusiasmo, da vossa parte e ao qual a nossa adesão é incondicional.
Os momentos partilhados nem por isso deixam de ser ricos de mensagem e em conteúdo, principalmente no que se refere à abertura da escola, mais concretizada nas salas de aula, a iniciativas inovadoras a que vamos dando resposta convincente.
O estudo da Língua tem sido, na verdade, o nosso principal mobil. E, numa postura completamente interdisciplinar, se vão desenvolvendo capacidades de comunicação linguística, estética, testemunhadas na comunicação oral e escrita que desse estudo vão resultando.
De um primeiro ano a um terceiro ano, em nosso entender os mais trabalhosos, pela iniciação a aprendizagens diversas que nos anos contíguos se sistematizam e se consolidam, as diferenças são abissais. Não obstante, as competências vão-se manifestando a cada momento. A transferência dos saberes produzidos a partir do Meio Físico vai-se processando, de forma segura, para o Meio Social representada em cada turma. A "lenda dos três Rios" deu-nos essa oportunidade de reflexão sobre as consequências do descuido, do adormecer, da pressa, qualidades a cultivar e a evitar nos trabalhos que realizamos.
Ao falarmos de qualidades surge-nos esta dicotomia entre virtudes e defeitos, mas que nem por isso deixam de ser qualidades: positivas as virtudes; qualidades negativas os defeitos de que também somos portadores.
Ao nos consciencializarmos disto muito mais fácil se torna a cultura de uma e a eliminação do outro. Esta «lição» tem que ser trabalhada desde o início educativo de cada pessoa. E esteve bem patente em cada momento vivido nas turmas que vos estão entregues. Parabéns e mais uma vez as minhas desculpas e a minha gratidão pelas oportunidades de reflexão vivida em conjunto. Deixo-vos esta imagem de sonho a ilustrar o vosso trabalho, numa corrente tornada cascata. Reparai.
Até breve e com a companheira registadora de momentos que marcam os belos tempos de vida e de trabalho. Uma braço, Isaura.

PNEPemCHAVES: Caneiro



Edifício com características muito específicas oferece-nos espaços de diversidade e de trabalho bem peculiares.
No espaço sala de aulas vive-se, de forma salutar, a confraternização, o intercâmbio de ideias e de ideais, o trabalho em médio grupo/turma, bem como o trabalho individual de acordo com as potencialidades de cada um(a) dos seus elementos constituintes. São crianças cuja vitalidade se patenteia pela espontaneidade e intervenção que a professora vai gerindo de acordo com as características de cada qual.
Desta vez tratava-se de uma actividade linguística decorrente de trabalhos anteriormente realizados, a fim de poder sistematizar algumas noções programáticas que, nem sempre, são de fácil compreensão e manuseio na sua aplicação.
Depois de termos desmontado a palavra "declarativa" em "clara" e de se ter descodificado a mensagem de que é portadora, o que nem sempre é fácil, convenhamos, porque, neste contexto, se trata mais de clareza interior, de espírito, que exterior, do real, as crianças puderam penetrar com mais entusiasmo na mensagem que o texto nos oferecia.
Estes foram, na verdade, momentos muito ricos de análise linguística que se irão consolidando e fortalecendo à medida em que recorremos ao real e à sua representação, e/ou nos reportamos ao concreto, ao analógico, ao semântico, quando o primeiro nos não é possível. A explicitar esta ideia que vai ficando, aí está uma imagem recolhida em sala de aula resultante de experiências realizadas para, através de uma observação atenta, tornar as aprendizagens mais agradáveis, mais de acordo com a realidade transposta, desta maneira, para a sala de aula.
E, desta forma, se vai avançando de forma a que as actividades de ensino/aprendizagem se completem, se entrelacem, se processem de forma coerente e sistemática.
É esse o trabalho evolutivo que nos espera em próximas oportunidades. Até lá fica um abraço amigo, Isaura

PNEPemCHAVES: Carrazedo de Montenegro



Mais um percurso realizado, mais histórias de vida para contar. E, se não fosse o facto de supervisionar o trabalho de duas colegas em formação, bastar-nos-ia, deter-nos na Unidade de Casos Educativos Especiais, para darmos o tempo por bem aplicado.
Na realidade, bateu fundo esta situação. A confluência de alunos e professores, a esta era uma realidade. Ainda tivemos tempo para nos confrontarmos com os afectos que aí se viviam em permanência constante. São realidades que não podemos olvidar nesta sociedade em que todos temos direito e dever de viver condignamente.
Para além disso, surgiram mais duas situações novas: um 4.º ano de escolaridade, em Estudo Acompanhado e um sétimo ano em Apoio ao Estudo.
Podemos referir, sem sombra de dúvidas, que cada situação é caso único.
O primeiro pode considerar-se que decorreu dentro de uma normalidade que ainda não tínhamos visto como vantajoso na denominada «escola a tempo inteiro». E isso foi muito bom. Decerto, o Meio Físico/Social em que estas actividades são implementadas é determinante para que o sucesso seja possível. Também o Professor que as orienta tem uma influência que determina o sucesso ou insucesso. A sua organização e continuidade, a sua presença calma e confiante, as estratégias implementadas são, entre muitas outras, qualidades factores relevantes de sucesso.
As dificuldades mais visíveis surgiram no sétimo ano. Ainda que os trabalhos tivessem decorrido num ambiente de confiança, serenidade, atenção por parte do professor, os alunos reagiram de forma totalmente diferente. Dentro do grupo mais alargado, notou-se um pequeno grupo que reagiu muito favoravelmente ao trabalho proposto sem que nos tivéssemos apercebido que haveria necessidade de ser destacado do grupo «normal/turma». Empenhadas (eram meninas), atentas, disciplinadas e organizadas, em nada revelaram características especiais. Já os rapazes, em maior número, revelavam uma certa aversão à escola: Não serve de nada o que aqui se ensina (não se referiram à aprendizagem). Para ser Bombeiro que já sou para que me servem algumas matérias? Só complicam.
O mesmo sentir foi partilhado por quem quer ser serralheiro, jogador de futebol, mecânico. Ainda que se tentasse fazer-lhes entender que a cultura se constitui de tudo um pouco, as convicções mantêm-se. Um dos participantes acrescentou: "só escrevo o sumário ou alguma coisa que me interesse".
Que escola temos para satisfazer os interesses destes e de muitos outros alunos? Não seá necessário adequar os conteúdos programáticos para que, também estes alunos, gostem da escola, gostem de ler e de escrever?
Parece-nos indispensável enveredar por caminhos bem mais diferenciados para que a escola responda capazmente a situações como estas e outras que se estendem por todo o lado.
Para a Próxima haverá, certamente, mais questões que não nos passaram despercebidas, mas que não podemos, por agora, referir. Não é que o espaço seja pequeno. Só que tudo de uma só vez é demais. Até breve, um abraço, Isaura.

PNEPemCHAVES: Lebução



mais uma situação vivida numa realidade algo semelhante, porque a escola é a mesma, mas o ano de escolaridade é o oposto: 1.º ano de escolaridade.
Estamos, pois, em situações iniciais de aprendizagem onde o rumo das aprendizagens e do ensino toma foros de uma preparação adequada aos alunos e às circunstâncias que os caracterizam.
Caso curioso é que, tanto numa turma como noutra, se encontram crianças e jovens de etnia cigana. Longe de dificultar as relações humanas, esta situação, vem trazer-nos uma visão algo diferenciada de culturas. Até por isso saiu muito mais rica esta passagem. Um destes alunos deixou bem visível o que é viver em «plena liberdade».
O relato de vivências por terras de Espanha ofereceu-nos uma oportunidade única de verificar como, crianças de seis/sete anos, se vão autonomizando relativamente aos seus progenitores.
Os trabalhos do dia eram entrecortados por uma música de sabor transfronteiriço que, ainda que entoada «à la diable», não perturbava o curso dos trabalhos.
Pudemos constatar, também, um entrosamento interdisciplinar: Estudo do Meio / Língua Portuguesa que muito vem facilitar uma e outra área disciplinar. Aliás, esta técnica, esta metodologia, como se queira chamar, vem proporcionar a construção de um conhecimento muito mais homogéneo, muito mais equilibrado, muito mais consistente. Muito mais se constata essa vantagem, quando a actividade lúdica se vem associar de forma naturalmente conseguida. Foi o caso. O jogo «bingo» contribuiu para que se estabelecesse uma dinâmica muito mais interessante.
Ésta é mais uma vantagem da monodocência a que este ciclo tem direito.
Vejamos como as paredes dos átrios, dos corredores e, mesmo, das salas de aulas apresentam essa vantagem numa simbiose completamente visível.
Desde o princípio do dia de trabalho todas as actividades se vão, assim, desenrolando no todo que constitui a escola na sua globalidade funcional onde a partilha, a colaboração, o aproveitamento de recursos humanos e materiais são colocados à disposição de todos/as, sem excepção.
Esperamos por próximas oportunidades para poder penetrar, ainda que qao de leve, nas metodologias activas, significativas, diversificadas, integradas/integradoras, socializadoras, tal como nos aconselha o Programa Oficial para este ciclo de ensino/aprendizagem.
Até lá, iremos percorrendo outros espaços que, tal como já temos vindo a enunciar têm objectivos comuns. Um abraço, Isaura.

PNEPemCHAVES: Lebução



Neste «trabalho de campo» em que, cada vez mais, nos vemos envolvidos/as, temos conseguido recolher uma manancial incrível de conhecimentos, vivências riquíssimas de conteúdo e de mensagens; temos conseguido estabelecer momentos de encontro onde a amizade se reforça, onde a compreensão toma lugar de honra, onde a empatia fica a marcar a necessidade de voltar.
Até por isso teria valido a pena esta caminhada. Mas, há muito mais, como é bom de ver e como não poderia deixar de ser. A escola tem-nos aberto, neste trabalho de equipa, espaços e tempos de inovação, de improvisação, de partilha, de criatividade e de bem-estar.
Este foi um dia cuja planificação teve que ser alterada por motivos de natureza organizacional que não pudemos ultrapassar. Mas, nem por isso, o entusiasmo pelas actividades, agora propostas, deixou de corresponder ao que nos traz nestas andanças. Bem pelo contrário.
A «Semana da Leitura» teve a continuidade que se impunha através da leitura do Conto ... que terminou no ponto certo, tal como é opinião de vários autores que vem de necontro à nossa, também, ainda que nem sempre, nem nunca. Os/as meninos/as queriam mais. Porém, outros trabalhos os esperavam. Ficou a promessa que iriam continuar no momento certo.
A expressividade e a compreensão leitora, era a nossa prioridade de momento foi muito bem conseguida, por todos os intervenientes, numa turma onde a heterogeneidade é um factor relevante. Já, no que toca à escrita, as dificuldades são um pouco mais acentuadas, mais em termos de registo gráfico que em termos ideológico.
Tal como noutras situações supervisivas, não se notou grande apetência para este tipo de trabalho nesta fase de escolaridade que marca o final de ciclo.
Cada vez nos convencemos mais que os anos de escolaridade antecedentes se constituem como fundamentais para a aquisição regras, de motivações, de certezas em crescimento e desenvolvimento das apetências para a leitura e para a escrita.
Esta reflexão tem sido motivo de reflexão analítica cuidada e profunda durante as sessões dedicadas ao estudo das hipóteses de ensino/aprendizagem que visam os períodos: preparatório, de iniciação e de desenvolvimento e aperfeiçoamento da comunicação oral e escrita.
Continuaremos a apostar na melhoria de uma escola de sucesso.
Ficam alguns registos fotográficos a ilustrar momentos diversos que testemunham isso mesmo. Até breve. Um abraço amigo, Isaura.

PNEPemCHAVES: Outeiro Jusão



Mais que uma «História de Vida», foi, na verdade, uma enorme «Lição de Vida» que valeria a pena transpor em cada detalhe, em cada movimento, em cada mensagem. Sentindo-nos impotentes perante factos tão relevantes, tornamo-nos demasiado pequenos perante o que acabámos de receber. Foram, sem dúvida, momentos surpreendentes de entusiasmo pela profissão de educador e professor os que gostaríamos de testemunhar.
Impossibilitados de tal, porque só quem os vive pode senti-los e partilhá-los em simultâneo, não podemos deixar de mencionar uma pequeníssima parte do muito nos foi dado viver.
É um «professor invisual», «cego» por acidente numa brincadeira de crianças de sete anos, que nos vem ensinar como se pode ser feliz, viver feliz em circunstâncias tão especiais.
Contou-nos uma parte da sua «História de Vida»; ensinou-nos a ultrapassar obstáculos que poderiam parecer intransponíveis, à primeira vista; falou-nos, calorosamente, das suas «Experiências de Vida», das suas «vivências do quotidiano», do seu «mundo de belezas desmedidas». Tudo aquilo que nos poderia parecer «lamentável», encarava-o ele como uma conquista, como uma vitória, numa normalidade natural. E, bastou-nos reflectir um pouco para poder embarcar na sua viagem educativa tão entusiasta quanto a nossa. Quiçá, bem mais.
Apenas, nos questionamos: -- Porquê tanta contestação, tanto desânimo, tanta indignação, tanta lamentação, tendo tudo aquilo que nos pode fazer feliz. Há, apenas, que aceitá-lo e rentabilizá-lo, potenciando-o ao máximo.
Colocou à disposição de todas as crianças e seus professores o material de que dispunha ao mesmo tempo que referenciava os seus custos, a falta de apoio social que teve que vencer, o apoio incondicional de uma família que lhe ofereceu a oportunidade que nenhum outro dos seus oito irmãos teve, o apoio constante da esposa e dos filhos.
Que grande lição de vida. Talvez mais para adultos que para crianças que, nesta idade, se associam mais ao material que ao espiritual.
E nós? Será que não fazemos o mesmo?
São questões que nos podem ajudar a olhar-nos, exterior e interiormente falando, e a olhar o outro, apenas, como diferente. Tenhamos consciência que, nestas diferenças, o espiritual se sobrepõe ao físico.
Ficam algumas imagens a ilustrar momentos inesquecíveis, bem como um agradecimento muito especial ao Prof. Armando , juntamente com os mais sinceros votos das maiores felicidades assentes na força e na coragem de viver partilhando para que a sua lição seja vista, ouvida, meditada e aceite em outras situações idênticas ou mesmo diferentes.
Fica, também, um abraço de gratidão para todos quantos nos proporcionaram esta oportunidade. bem-Hajam e até breve,Isaura.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

"Ser livre" Trabalhos dos alunos de 2º ano de Santo Amaro

Trabalhos de grupo 2º ano santo Amaro



SER LIVRE


Ser livre
é brincar e andar,
Jogar futebol,
apanhar ar fresco,respeitar todas as pessoas e obedecer aos pais.
Ser livre,
é poder trabalhar sem ninguém nos mandar, mas com regras.
É bom ser livre porque podemos mandar em nós.
Todos nós gostamos de liberdade .

( Inês, Guilherme, Hugo, Helena, Margarida e Natacha)















SER LIVRE

Ser livre
é estar lá fora a panhar ar puro,
andar de bicicleta e jogar á bola.
É fazer o que quisermos, mas com regras.
Podemos andar nas ruas sem qualquer problema mas temos que respeitar os semáforos, polícias as pessoas e os carros.
É muito bom viver em liberdade.
( Soraia, Paulo, sara, Diogo André)




SER LIVRE
Ser livre é fazer tudo o que quisermos, mas obedecer aos professores, aos pais e ás pessoas mais idosas.
No tempo de Salazar, as pessoas não podiam dialogar sobre o que queriam.
As crianças andavam em salas separadas e as professoras davam aulas ás meninas e os professores aos meninos.
Um dia, os soldados planearam uma revolução!
A revolução foi assim: os soldados prenderam os polícias.Um soldado para não atirar tiros ao ar viu uma florista e tirou-lhe um cravo que colocou no cano da espingarda. Os outros também fizeram o mesmo.E assim se passou a revolução!

( Pedro, Diogo Nuno, Luis, Carina, Ema, Elian)


SER LIVRE
Era uma vez um menino que gostava da Liberdade. Esse menino chamava-se Zé.
Todos os dias, à tarde,ele brincava no jardim de sua casa.
No seu jardim via as borboletas e os pássaros a voar e a cantar.
Ele pensava como era bom poder voar.
O menino voou pela sua imaginação e conheceu o mundo inteiro.
( Sofia, Diogo Reis, Carolina, Cláudia, Mónica)

PNEPemCHAVES: Nantes.2


Mais um encontro entre esta Comunidade Educativa «de base», uma escola onde o Estudo da Língua se constitui, aliás, como sempre, um dos momentos ansiados num abrir de horizontes comunicacionais bem do agrado de alunos(as) e professor(a).
Desta vez e depois de um breve intróito, preparávamos para ouvir a "História do Dia" que nos iria, decerto, abrir perspectivas inovadoras de aprendizagem. Porém, não nos foi possível entrar nos domínios das «novas tecnologias", tal como tínhamos planeado.
Na verdade, estas técnicas tão apregoadas chegam, quando chegam e nem sempre que necessitamos de a elas recorrer. Por um lado, o material é fraco e velho, completamente obsoleto, desactualizado; por outro, a Internete nas escolas, chega, quando chega. Por vezes a paciência esgota-se e as oportunidades esvaem-se sem que delas possamos desfrutar o que está em nossos projectos bem intencionados.
Até quando? -- pergunta-se.
Felizmente, que "Professor prevenido vale por dois". Neste caso, vale por muitos. E, não havendo outro recurso, lançou mão de um livro de histórias: "A Cinderela" que, pela boca da formadora residente, fez chegar até nós a magia de um "Conto de Fadas".
Foi um momento único. Porque diferente.
E, a leitura terminou mesmo no «ponto do rebuçado». Queriam mais. Numa atitude psicopedagógico-didáctica completamente actual, o professor passou a bola para os alunos e alunas que, terminaram, cada qual a seu modo, o trabalho que, agora, seguia o rumo de uma planificação cuidada e motivadora.
A vida tem destas coisas. E, de modo algum podemos confiar, cegamente, nas virtualidades de um material que, a existir, nem sempre corresponde aos desejos e aos momentos por mais ponderados que sejam. A improvisação é, também, uma qualidade que cada educador deve, tem mesmo que cultivar, ainda que neste caso não tivesse acontecido, já que uma alternativa estava presente, "na manga".
A imagem é bem elucidativa. O dedo e parte do braço do professor, também. Ficam os parabéns ao professor e o apelo para a renovação de uma «frota tecnológica» que, em vez de nos ajudar, complica. Até breve e com este tema, Isaura.

PNEPemCHAVES: Santo Amaro


Foi. Dia 24 de Abril estivemos na Escola de Santo Amaro. Os nossos meninos e meninas e seus professores anteciparam, comemorarando, o "Dia 25 de Abril", como "Dia da Liberdade". Foram momentos muito ricos de conteúdo e de mensagem, depois de a professora ter levantado a questão:
-- O que é para ti "ser livre"?
Caso curioso é que quase todas as crianças aliaram o sentido de "ser livre" ao "ar livre, às borboletas, aos passarinhos,..."
E, na verdade, se nos ajustarmos a esta ideia, tal como elas o entendem, o conceito de liberdade, seria mesmo esse: -- "fazer o que eu quero".
Só que a conversa prosseguiu com mais uma observação:
-- Então, também podes destruir o material, bater, ralhar, gritar, conversar ...
As observações ficaram em suspenso. As reacções vêm de imediato:
-- Não. Há regras que temos que conhecer para cumprir.
Na realidade, não sabemos se esses limites, são mesmo para cumprir, nos dias de hoje. Bom seria que assim fosse.
E, ao dizermos «bom seria...», vem-nos à ideia um sem número de acontecimentos sobre os quais seria muito bom reflectirmos para sobre eles agir de forma consciente, conveniente, convincente.
Não tem passado, decerto, despercebido a quem quer que seja um sem número de actos que as famílias e as escolas têm que enfrentar para evitar, para mitigar, para atenuar, para eliminar, um sem número de atitudes e comportamentos tomadas(os) por crianças, jovens e adultos e que se reflectem na sociedade pela qual todos somos responsáveis.
Porém, não somos alheios à responsabilidade acrescida que recai sobre os educadores mais directos: pais e professores, os verdadeiros representantes da família e da escola e, por inerência, também de uma boa parte do social.
E, tal como os nossos meninos puderam concluir, é mesmo de uma conclusão que se trata, aqui, agora e sempre, necessitamos de "ter regras e cumpri-las no que elas têm de mais valia". Abdicar delas constituiria, pois, um grave atropelo aos deveres e aos direitos de todo e qualquer cidadão. Tal como seria uma afronta e um perigo para os valores de cidadania e, como tal, da Liberdade.
Os nossos meninos aprenderam que obedecer aos pais, às professoras e aos professores, afinal, não é assim tão descabido, desde que essa obediência se funde em princípios de respeito mútuo, de interajuda, de colaboração, de compreensão, valores, baseados no AMORconstruído a cada momento vivido em conjunto.
As mensagens que nos deixaram nos trabalhos realizados, em pequenos grupos, são disso testemunho educativo muito concreto.
Parabéns pelo trabalho e muito obrigada pela oportunidade de reflectirmos sobre esta lição que todos temos que aprender e aplicar.
Se continuarmos a trabalhar neste sentido cremos que o "25 de Abril" se cumprirá como "Dia da Liberdade".
Voltaremos, decerto, a falar de temas tão actuais. Um beijinho para todos, Isaura.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

PNEPemCHAVES: Salto


Hoje comemorámos o Dia Mundial do Livro. Em Salto/Montalegre, pudemos participar em algumas actividades ligadas a esta efeméride. Foram momentos muito significativos que deram a oportunidade de relevar a importância da leitura na nossa vida, na vida de cada um de nós.
Nas suas páginas podemos encontrar motivos que nos levam a despertar o nosso imaginário, a viver momentos de verdadeira felicidade, a recriar toda uma fantasia que a própria vida nos regateia, a abrir novos horizontes, novas pista de trabalho e de bem-estar, a sonhar momentos arrebatadores, a inovar na acção do dia a dia, a encetar viagens maravilhosas através dos espaços que nos oferecem.
Enfim, a encontrar razões de viver, de sorrir, de crescer saudavelmente.
Na verdade, o seu contributo é infinito desde que sejamos capazes de dar vida interior aos personagens que lhes dão vida e partir, com eles, à conquista de novos rumos de vida, em busca de encantos infindáveis, aceitando e aplicando as suas propostas nos valores que nos desvelam.
Foram momentos muito ricos os que pudemos partilhar. Não obstante, houve uma sombra que enevoou uma parte dos presentes. É que os livros que foram entregues, aos alunos, eram,tão só, para "os meninos do segundo ano": -- "os do primeiro, não sabem ler", dito com a maior das convicções.
Lamentamos que a sensibilidade das pessoas, que até são professores/educadores, não chegue mais longe; não consiga ver que "os meninos de primeiro ano", nesta altura do ano, até já sabem ler. Mas há mais: mesmo os que têm um pouco mais de dificuldades, por circunstâncias que não fazem, agora, parte deste depoimento, sabem ler nas suas gravuras, nas suas imagens, e aprenderão, decerto, em breve a descodificar mensagens que alimentam o espírito, a alma.
A professora, atente ao que se passava, teve que confortar uma das crianças que se demonstrou um pouco mais afectado, um pouco mais sensibilizada pela falta de sensibilidade dos adultos responsáveis pelos «destinos educativos» destas crianças.
Por favor, chega de discriminação. Por favor, demos a todas as nossas crianças as mesmas oportunidades, ainda que isso nos possa sair um pouco mais caro, no que toca a dinheiro.
Creiam que vale a pena. É nesta idade que se podem ir concretizando alguns desejos dos nossos meninos. Desperdiçadas estas oportunidades quem sabe as consequências pelas marcas que vão ficando?
Esperamos um pouco mais de atenção para aqueles e aquelas que iniciam a sua escolaridade obrigatória. concedamos-lhes os mesmos direitos e assim eles e elas se habituarão, desde cedo, a cumprir os deveres de cidadania que urge implementar.
Até breve, com mais depoimentos sobre esta caminhada que vai levando mais longe os ideais educativos que preconizamos, porque neles acreditamos. Um abraço a todos quantos dispensarem um pouco do seu tempo e nos brindarem com comentários que nos ajudem a crescer. Isaura

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Aprender tem de ser sempre divertido?

O professor William Ayers alistou dez mitos sobre o ensino. Um deles é: "Os bons professores ensinam divertindo." Ele continua: "A diversão distrai e é agradável. Os palhaços são divertidos. Brincadeiras podem ser engraçadas. Já aprender pode ser envolvente, absorvente, surpreendente, intrigante, cativante e muitas vezes bem agradável. Se for divertido, muito bem. Mas não precisa sê-lo todo o tempo." Ele acrescenta: "Ensinar requer amplo conhecimento, habilidade, talento, bom critério e compreensão — e acima de tudo, uma pessoa atenciosa, que se interesse pelos alunos." — To Teach—The Journey of a Teacher.
Sumio, de Nagoya, Japão, encontra o seguinte problema entre os alunos: "Muitos alunos do ensino médio não têm interesse em nada a não ser em se divertir e fazer coisas que não exijam nenhum esforço."
Rosa, conselheira estudantil de Brooklyn, Nova York, disse: "A atitude geral dos alunos é de que aprender é chato; que o professor é chato. Eles acham que tudo devia ser divertido. Não entendem que aprender depende do esforço de cada um."
Pensar só em se divertir torna mais difícil para os jovens se esforçarem e fazerem sacrifícios. Sumio, acima citado, disse: "O problema é que eles não conseguem enxergar as coisas em longo prazo. São pouquíssimos os alunos do ensino médio que enxergam que o esforço de hoje será compensado no futuro."
(in "blogueducar")

quarta-feira, 16 de abril de 2008

PNEPemCHAVES

Mais um avanço nesta caminhada que nos propusemos encetar há cerca de dois meses. Creio que temos obtido o sucesso que preconizámos, à partida. Teremos, decerto, muito em breve todo o grupo reunido em equipa-blog.
Hoje conseguimos, também em equipa, na escola de Outeiro Jusão, descobrir a forma de aumentar, em quantidade e, sobretudo, em qualidade, assim o esperamos,o elenco de participantes no nosso blog.
Vai ser muito bom podermos enriquecer esta nossa "ESCOLA VISTA A OLHO NU", aquela que nos tem dado tantas alegrias e muito trabalh com que tem respondido, eficientemente, aos apelos do presente e se tem preparado para responder aos desafios do futuro.
Irá, não duvidamos, tornar-se cada vez melhor nos seus alunos e seus professores, alargando-a em verdadeira comunidade educativa. Aos poucos lá chegaremos.
Em horizontalidade, no meio que nos envolve, vai-se instalando em segurança; no sentido vertical o nosso convite está, também, lançado.
Esperamos que seja aceite.
Foi com uma alegria sem limites, aliás, partilhada por alunos e professoras, que esta conquista foi recebida.
Agora, o grupo de formandos PNEPemCHAVES do Agrupamento Vertical Francisco Gonçalves Carneiro, tem mais um instrumento para poder afirmar e firmar as suas convicções educativas; para poder partilhar dúvidas e saberes, para aprofundar conhecimentos, para, neste cantinho norte deste País acolhedor, poder abraçar o mundo inteiro através desta janela aberta de par em par que, a NET, nos oferece.
Sendo mais, mais qualidade, mais oportunidades de abertura, melhores condições comunicativas, mais presença.
O convite foi extensivo a alguns dos Professores responsáveis pela Formação recebida e da qual vamos fazendo jus junto dos colegas que a ajudam a sobreviver.
Também nós esperamos que esta sobrevivência seja alimentada pelos primeiros responsáveis por estas andanças: os nossos superiores hierárquicos que, em equipa, aproveitamos para saudar num agradecimento concreto e num abraço de amizade à transmontana.
IsauranoPNEPemCHAVES.

PNEPOuteiroJusão


Eis alguns dos trabalhos dos alunos. Em breve haverá mais. Um abraço, Teresa.

domingo, 13 de abril de 2008

Escola um espaço de paz

A escola, apesar de tanta negatividade que gira à sua volta, é fundamentalmente um espaço de cultura de valores fundamentais tanto individuais como colectivos. Este é e pode continuar a ser um espaço de cultura da paz, via do diálogo de todos e para todos. Entenda-se que escola é sinónimo de comunidade educativa onde todos temos direitos mas também responsabilidades. Ela funcionará tanto melhor quanto melhor e empenhada for a participação de cada um no processo educativo das nossas crianças, jovens e de todos aqueles que procuram nela saberes para uma existência mais plena.

Fátima Torre

PNEP.Santo Amaro


Encontro-me em dívida para convosco. Por isso e muito mais que irei deixar registado, aqui estou a penitenciar-me, pedindo desculpa.
Depois do ler o vosso texto colectivo fiquei deveras entusiasmada com o trabalho que estais a realizar. E pensei dar-vos, logo, os parabéns.
Mas o tempo, por vezes, é curto e não dá para fazer tudo quanto gostaríamos. Há prioridades a estabelecer que, nem sempre, são as que mais nos agradam, mas temos que as seguir. A vida é mesmo isto. Com ela aprendemos, também, a saber esperar, a saber ouvir, a saber respeitar os outros. Eu sei que tendes falado muito disto com a vossa professora...
Por outro lado, no nosso último encontro pudemos observar como vós comunicais bem através da oralidade. Sois mesmo bom nisto. Até conseguistes descodificar a palavra «abarrotar», procurando nela outras palavras que fostes capazes de descobrir e com elas pudemos encontrar o seu sentido verdadeiro no texto que estaveis a trabalhar. São exemplos:
arrotar», «rota»)
Parabéns, também, por isso. Foram momentos de comunicação oral/escrita que pudemos partilharm de uma riqueza incontida.
Há, ainda, um outro trabalho que pudemos ver realizado e que ficou a enfeitar a nossa escola. Aqui vos deixo um registo fotográfico para alegrar este espaço e os vossos corações pequeninos, mas do tamanho do mundo em amor. Continuai a crescer como bons cidadãos e cidadãs. Até sempre e um beijinho recheado de tudo de bom, Isaura

sexta-feira, 11 de abril de 2008

PNEPemCHAVES


Parabéns pela adesão a um trabalho que promete.
Um trabalho de equipa entre todos os elementos: professores e alunos a quem temos o prazer de juntar a auxiliar de acção educativa.
Na verdade, o trabalho educativo que nos leve à aquisição e desenvolvimento de competências, cada vez mais se perfila como trabalho de equipa, verdadeiramente assumido por todas as partes. Um trabalho cujas exigências se baseiam na partilha, na responsabilidade assumida, na abertura ao outro e ao meio envolvente, onde as mudanças, a que temos o prazer de ir aderindo, se prefiguram no imediato.
Foi mais ou menos isso que pudemos apurar nestes momentos vividos em conjunto com o entusiasmo que caracteriza as pessoas que se conhecem, que se querem conhecer mais e melhor, que se amam.
A Educação passa por isso mesmo: um AMOR sem qualquer tipo de restrições, um amor em liberdade, um amor sem preconceitos, um amor sem fronteiras, um amor dádiva pelo bem-estar dos que nos completam e nos complementam, um amor assente na humildade e na aceitação do outro tal qual é para que seja mais e melhor pessoa, igual a si própria.
Temos que confessar uma falha: o esquecimento da máquina de registos fotográficos do edifício que nos acolheu. Por isso, pedimos desculpa, na certeza que haverá, muito em breve, mais momentos para o integrar.
Como prova aqui fica um pequenino arranjo floral recolhido, com todo o carinho, para abrir os corações dos que se unem em projectos ousados como o nosso. Um Beijinho carinhoso, Isaura.

PNEPemCHAVES

Parabéns pela adesão a um trabalho que promete.
Um trabalho de equipa entre todos os elementos: professores e alunos a quem temos o prazer de juntar a auxiliar de acção educativa.
Na verdade, o trabalho educativo que nos leve à aquisição e desenvolvimento de competências, cada vez mais se perfila como trabalho de equipa, verdadeiramente assumido por todas as partes. Um trabalho cujas exigências se baseiam na partilha, na responsabilidade assumida, na abertura ao outro e ao meio envolvente, onde as mudanças, a que temos o prazer de ir aderindo, se prefiguram no imediato.
Foi mais ou menos isso que pudemos apurar nestes momentos vividos em conjunto com o entusiasmo que caracteriza as pessoas que se conhecem, que se querem conhecer mais e melhor, que se amam. A Educação passa por isso mesmo: um AMOR sem qualquer tipo de restrições, um amor em liberdade, um amor sem preconceitos, um amor sem fronteiras, um amor dádiva pelo bem-estar dos que nos completam e nos complementam, um amor assente na humildade e na aceitação do outro tal qual é para que seja mais e melhor pessoa, igual a si própria.
Temos que confessar uma falha: o esquecimento da máquina de registos fotográficos do edifício que nos acolheu. Por isso, pedimos desculpa, na certeza que haverá, muito em breve, mais momentos para o integrar.
Como prova aqui fica um pequenino arranjo floral recolhido, com todo o carinho, para abrir os corações dos que se unem em projectos ousados como o nosso. Um Beijinho carinhoso, Isaura.

PNEP.VilaNova



Foram, na verdade momentos inesquecíveis os que pudemos viver, hoje, em conjunto. Para além de poder alargar conhecimentos com o trabalho que realizaram, pudemos certificar-nos que a compreensão leitora tem sido um dos campos PsicoPedagógico-Didácticos muito bem trabalhado e os resultados estão à vista. É só disponibilizar algum tempo e percorrer as páginas do Blogue da turma onde as «estrelinhas» brilham de uma forma muito especial.
Houve trabalho entusiasmante, houve comunicação oral e escrita e, decerto, houve muito mais, durante o período da tarde que não pudemos observar, directamente, mas cujo sucesso se pode prever pelo trabalho desenvolvido, em pequenos grupos, na primeira parte do dia de trabalho. Também o trabalho em médio grupo / turma teve a mesma qualidade.
Ao falar de «trabalho», é isso mesmo que se defende numa ESCOLA que apresenta como objectivo primordial uma resposta, equilibrada, aos avanços do Presente, para se poder encontrar com os desafios do Futuro, sem que deixe de olhar o passado como uma época, também a respeitar.
Pela Vossa lição fica um humilde gesto de ternura e de agadecimento e votos para que todas as vossas realizações pessoais se vão concretizando, em segurança. Parabéns, obrigada, mais uma vez e... Até breve, Isaura.

um espaço educativo


É mesmo só para terminar, porque a noite já vai longa e amanhã é dia de trabalho intenso, como, aliás, vem sendo hábito. Mas vale a pena quando se encontram razões para tal. Esta é apenas uma delas. Um abraço e durmam bem, Isaura

o Homem da enxada


Descubram quem é o trabalhador. Se conseguirem dou-vos um rebuçado. É, tão só, um homem que se dedica, de alma e coração a tudo quanto faz. Obrigada pela lição. Um abraço, Isaura.

Horta Pedagógica


Mais um registo do que ides aprendendo a partir de uma realidade criada por vós. Assim podereis ir enriquecendo o vosso vocabulário e o vosso saber. Consultai em enciclopédias ou em livros algo mais: lede e escrevei sobre o que está a acontecer na vossa escola. É bom mudar para saber mais. Até breve. Um beijinho, Isaura

Pnep.Nantes n.º 1


Aqui ficam alguns registos fotográficos que representam bem o vosso empenhamento por uma escola diferente. Espero que possamos desenvolver aprendizagens cada vez mais sólidas. A Leitura e a escrita são fundamentais, como sabeis. Continuai a ser bons estudantes e a fazer-vos bons cidadãos e boas cidadãs. Um beijinho e até breve, Isaura

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Olá

Olá Isaura ! Finalmente renasci com a ajuda da Zinda.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Convite


Aceito o teu convite. É uma honra muito grande poder estar com meninos e professoras que recebem muito bem. Senti-me muito feliz. Como prova disso deixo já um lindo desenho. Tão bonito como Vós. Obrigada e um beijinho muito grande, do tamanho do Mundo. Até breve, Isaura.

A minha escola


Chamo-me Beatriz. Estudo na escola de Outeiro Jusão. Tenho 6 anos e gosto muito de andar na minha escola. Elá é muito bonita. Querem vir cá vê-la?...
Nós gostamos muito de receber as pessoas que nos visitam.

Um beijinho para todos, Beatriz

domingo, 6 de abril de 2008

Ler mais

A mensagem deixada por Lena Malta faz-me pensar na enorme responsabilidade que recai sobre os nossos ombros de educadores, de profissionais conscientes dos nossos quefazeres e afazeres quotidianos. Para "ler mais", há que, em primeiro lugar, aprender a ler. E, aprender a ler, torna-se cada vez mais complicado. Num mundo tecnologicamente «dependente», onde a imagem entra das formas mais diversificadas, onde basta «carregar no botão» e as «coisas» surgem como que por magia, segundo algumas opiniões, eis que se levantam inúmeras questões que valerá a pena descodificar. Para que serve saber ler? Será que alguém nos escuta? E escrever? Não seremos cada vez mais consumidores que produtores? Não seremos, também, mais dependentes da palavra falada que da palavra escrita?
Por outro lado, como se aprende a ler, hoje? Será que os manuais escolares nos oferecem textos à medida das nossas capacidades, à medida dos nossos interesses, à medida de uma cultura que cada vez mais se miscelaniza?
Complicado, não acham?...
São, decerto, questões a mais para podermos responder conscientemente, como é nosso apanágio.
Pois bem, se nos tem sido relativamente fácil encontrar caminhos motivadores de leitura, porque temos construído, nós próprios, os nossos manuais de iniciação à leitura/escrita, através dos nossos «centros de interesses comuns» e de uma observação / investigação do/no meio físico-social que nos rodeia, reconhecemos que isso não chega. Necessitamos de alargar o nosso âmbito lexical, de alimentar a nossa imaginação, de conhecer outros espaços, outros tempos, outras gentes, outros mundos, outras maneiras de agir e de pensar, outras culturas.
O nosso âmbito escolar/educativo torna-se demasiado reduzido, demasiado limitado, de masiado pequeno, demasiado restringido ao que é nosso, ao que temos ao nosso lado. Por isso queremos mais, muito mais.
Necessitamos de uma abrangência mais significativa para poder responder e adequar os nossos saberes a outras realidades diferentes das nossas; necessitamos de aceder a recursos bibliográficos que não se nos oferecem de ânimo leve.
Onde estão as bibliotecas escolares, adequadas ao primeiro ciclo do ensino básico? Claro que, sempre que nos é possível, recorremos a outras instâncias para resolver os nossos problemas mais imediatos. Mas, e a médio / longo prazo?
Desculpem-nos os que desconhecem esta realidade escolar/educativa, enquanto saímos e não saímos da escola, o nosso ensejo dispersa-se e para o reencontrar, ou encontrar, de novo, é um bico d'obra...
Falam bem os que têm possibilidades económicas e motivações para poder oferecer às suas/nossas crianças uma enciclopédia, um livro de contos, um livro de aventuras... E quem não pode?...
Então, no que se refere a professores, "ler mais", constiutui-se como um campo de batalha que urge vencer, neste imediato que não pára de avançar. Os livros que nos falem de educação, que nos remetam para o nosso labor diário, permanente, constante, que alimentem a nossa reflexão crítica, sabemos bem os seus custos...
E, como necessitamos de rever esta situação!...
Como necessitamos de ser olhados de maneira diferente...
A ESCOLA não terá direito a ter uma biblioteca que possa suprir as falhas que não conseguimos colmatar?...
Fique para reflexão. Até breve. Ainda que preocupante deixo um abraço amigo, Isaura.

terça-feira, 1 de abril de 2008

texto colectivo do 1º ano G


LER MAIS

"A leitura é uma trave mestra da aprendizagem. Cada pessoa tem absoluta necessidade de dominar esta competência para ter êxito na escola. Mas a leitura não é só para a escola, é para a vida. Saber ler bem é vital para que cada um se torne um cidadão informado, com uma melhor compreensão de si próprio e dos outros.E para que, em conjunto, todos possamos contribuir para uma sociedade simultaneamente diferenciada e coesa na nossa matriz democrática.
O desenvolvimento social e económico depende da nossa capacidade para nos transformarmos num país capaz de ler mais, para trabalharmos melhor e para desfrutarmos melhor dos beneficios da civilização.
Isso implica que a nossa geração se torne mais consciente acerca da importância da prática da leitura na vida quotidiana e que as novas gerações adquiram o potencial de leitura exigido às sociedades contemporâneas. É esse o objectivo central do Plano Nacional de Leitura."
(Isabel Alçada - Comissária do Plano nacional de Leitura)