quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

É Natal!...








Natal de mensagens benfazejas
Que o Menino Jesus vem renovar

São mensagens de Paz, de Amor, Verdade
Que põem as pessoas a pensar.






Que este Natal te traga o que desejas
Em teus sonhos, realidades, transformar
Para que em tudo, a Felicidade
Todos juntos possamos alcançar.





O Mundo espera tudo isso e muito mais
Nesta acção do nosso dia a dia
Juntamente a escola e os pais
Em firmeza, segurança, harmonia.







Seremos, pois, parceiros de jornada
Caminhando lado a lado em convicção
Que esse mundo só pede do nada
O fruir de uma nova EDUCAÇÃO.

Feliz Natal para todos os Educadores que, neste Universo, começa em cada um de nós.
Um abraço, Isaura












recados para orkut

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Outonos

Muitos são, os Outonos já passados
Igualmente renovados com Amor
Não são falácias, nem palavras vãs
Igualmente são palavras sábias
Sempre aquelas com que agradecemos
Tempos que se renovam todas as manhãs
É, porque foi sendo este o nosso lema
Revivido, cada dia, com o mesmo afã
Intimamente unidos na esperança
Ou na alegria de um novo Amanhã

Em cada escola, a FELICIDADE cada es
Do muito que damos, o que vai ficando o muito que damos, o que vai ficando
Um mundo vazio sempre em construção
Cá continuaremos a dar o que somos 
A alma profunda e o coração --
-- Tudo o que se tem
     Em prol da EDUCAÇÃO


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Indignação: Todo o mortal tem DIREITO ao Bom Nome

Se o PNEPemCHAVES acabou, não acabou a formadora. Decerto, nem deveria ter começado, para terminar desta maneira. Cumpre-me, assim mo exige a minha idoneidade pessoal e profissional, manifestar uma apreciação crítica sobre a forma como terminou. Não me interessa encontrar os culpados de tal estado, não obstante ter, mais ou menos, uma ideia das causas da "suspensão da formação", ditada pela DGIDC, a 17.Novembro.2008. Resta-me, apenas uma certeza: se soubesse que isto iria acontecer, jamais teria aceitado, independentemente de reconhecer que o que foi feito se fez com toda a consciência profissional e pessoal da qual jamais abdicarei. E, dentro das condições atribuladas que vivemos, até posso dizer que: Valeu a pena.
Surpreendentemente, hoje mesmo, aliás, ontem, pois já lá vão as 24H do dia 8, o que acontece várias vezes, senão todos os dias, fui confrontada com algo que me deixou boquiaberta.
Uma colega e «amiga» com algum pesar, assim o senti,  colocou-me perante várias afirmações proferidas por um tal «senhor doutor de Bragança» e de um senhor Formador Residente àcerca da situação do PNEPemCHAVES que tenho que esclarecer, em nome da dignidade pessoal e profissional que jamais deixei de honrar ou deixarei em mãos alheias. Penso que as palavras, então, proferidas foram esclarecedoras para a colega em questão, uma vez que nos conhecemos há muito tempo. Só que é necessário esclarecer a opinião pública que vai tomando contornos pouco dignos de uma classe de educadores que, para o serem, têm o direito e o dever de o serem.
Assim sendo, irei até onde for necessário para que a dignidade, a verticalidade, a defesa da honra e da verdade, sejam repostas:
1. Jamais «arranjei» turma fosse para o que fosse. Nunca o fiz e, talvez por isso, as turmas que me foram atribuídas se caracterizavam de uma heterogeneidade que, aliás, defendo e assumo como pedagogica e educativamente correcta. Muito menos o faria nas circunstâncias PNEPemCHAVES que nem era da minha responsabilidade. Era da plena responsabilidade do Senhor Presidente do Conselho Executivo, tal como a legislação regulamentar o dita, a quem me dirigi sempre com o respeito que me merece e a colaboração institucional que me noteia. Inclusivé, não faltaram algumas discordâncias que lhe manifestei, por escrito. O Senhor Presidente poderá, se assim o entender, testemunhar tal.
2. Sempre assumi, de rosto levantado, de cabeça erguida, as minhas responsabilidades. Mas só as minhas. Irei continuar a assumi-las, enquanto o mundo for mundo. Mas não me peçam mais... Não admitirei retaliações, nem me demitirei das funções educativas que me forem confiadas, desde que acredite nelas. E, nesta que acabou, até acredito, desde que feita por quem possa associar uma Formação Inicial completa, uma Prática Reflexixa e Inovadora e uma Formação Contínua rigorosa /Haim Gaziel, 2000). Todas estas valências estão cumpridas, como sabem todos /as que me conhecem. Talvez por isso continue no activo. Não recorrerei à «reforma / aposentação», só porque me acusam que estou a tirar o lugar a outrem. Ocupo o que me pertence, por direito e dever, da melhor maneira que sei, posso e me deixam... Todos/as quantos/as me conhecem o sabem. 
3. É verdade que enviei, por correio electrónico, a informação que me foi enviada, já em Julho,  e reforçada em Bragança, em reunião com a Senhora responsável pela Formação PNEP, aos colegas que no ano passado frequentaram a Formação.1 (1.º Ano), uma vez que poderiam beneficiar da frequência do 2.º Ano, se assim o pretendessem. Nesta informação foram-lhes referidas as normas vigentes que, aliás, deveriam ser do conhecimento dos actuais formadores residentes. Doze dos colegas confirmaram a inscrição, os restantes acharam melhor não o fazer, optando por outras formações que, decerto, estariam dentro das suas expectativas. Tive o cuidado de alertar que só o fazia para bem deles, da formação, da educação da qual faço parte, também, clato está. Pela parte que me cabe, o trabalho não me assusta, e, como gosto do que faço, pensei poder ser útil. Tenho a creditação necessária para isso e muito mais, acredite-se, na humildade com que o afirmo.
Até aqui, tudo bem. Não obstante, não posso deixar de estranhar que os senhores referidos, responsáveis pela Formação de Professores, julgo eu, não se tenham informado da legislação que regulamenta esta segunda hipótese. Dessa forma poderiam informar sem falsas verdades.
4. Quanto aos colegas inscritos no 1.º Ano, gostaria que lhes perguntassem, se alguma vez lhes disse para se inscreverem.  Houve, na verdade, esclarecimento nas reuniões de Departamento Curricular, onde estava presente. Nem sequer abri a boca sobre tal. De resto, quando abordada dizia: -- Passem pelo Conselho Executivo. É da sua total responsabilidade. Que o digam as colegas em questão. Não se esqueça que conheço bem o terreno que pisso. Sei como ele está minado, como sei que não me é favorável, de todo.
5. Quanto à creditação/reconhecimento da Formação que orientei no ano anterior, e, ainda que não seja da minha responsabilidade, sei que a UTAD honrará os seus compromissos.
 6. Quanto ao resto, posso garantir que tomei as diligências necessárias para saber das razões por que «acabou» o PNEPemCHAVES. E posso afirmar que só acabou o PN. O EP vai ncontinuar, como poderão verificar os que agoiram e se regozijam com a dor dos outros, quiçá para esconder as suas próprias. Não consigo esconder que me trouxe algum sofrimento que, neste momento, está ultrapassado. Já nada me dói. O hábito vai calejando. E, aí, até sou forte, infelizmente.
7. Apesar de tudo continuarei por mais e melhor EDUCAÇÃO, ainda que à margem dos desígnios do PNEP. Tenho uma turma de 10 alunos do 1.º ano de escolaridade. Tenho consiência que a turma me foi atribuída porque havia problemas. Não sei se saberei dar a resposta que os pais desejam. Farei os possíveis, acreditem.
Penso que está tudo dito, por agora. Não era este o momento que esperava. Preferia fazê-lo na continuação da mensagem deixada ontem. A obrigação moral, obrigou-me a isto, uma vez que está em jogo a minha honestidade intelectual, afectiva/emocional, social, pessoal, profissional.
Contigo, querido Blogue, posso desabafar. Superiormente, fá-lo-ei no lugar adequado. Aliás, já o fiz. Aguardo resposta.
Até sempre, espero que com melhores intervenções. Um abraço aos amigos que acreditam, confiam e ficam, Isaura

domingo, 7 de dezembro de 2008

Vidas Profissionais

Na verdade, sempre pautámos a nossa vida profissional de acordo com a vida pessoal que, aos poucos, se ia desenrolando conforme as hipóteses que, , um trabalho honesto permitia avançar na qualidade que lhe imputávamos. Acredite-se que «só o nosso trabalho», um trabalho persistente, confiante nas nossas capacidades, nos guindou ao topo de uma carreira profissional de que muito nos orgulhamos.
 São muitas as histórias de vida profissional que desejaríamos partilhar. Decerto, as histórias de realidades vividas no passado que se repetem neste presente onde a dita «escola» se encontra em piores condições físicas e humanas.
Lamentamos, profundamente, que assim seja. Creia-se.
Para além dos seis anos de leccionação iniciais, 1961 -- 1967, onde o entusiasmo movido por um sonho de infância, se concretizava em cada dia passado em aldeias recônditas deste País ignorado, mas que eram, no entanto,  espaços geográficos altamente saudáveis em relações humanas calorosas, há todo um percurso que, cremos, valer a pena relatar.
Com o tempo iremos poder renovar esse deambular que nos trouxe momentos de encontro em verdadeiras comunidades educativas de base.
Quão diferentes dos tempos actuais! Nada têm a ver, na sua generalidade. Porém, muito têm a ver na sua particularidade: a nossa actuação mantém-se, ainda que adequadas aos tempos presentes. Nem poderia ser de outra maneira...
Apenas dóem as injustiças. E elas são reais, verdadeiras. E, se nos situarmos nos tempos que decorrem, hoje, dóem muito mais. A longevidade da caminhada, a mudança democrática que se desejava e se esperava, o reconhecimento devido a quem se tem votado à causa educativa, sem reservas, seja de que tipo for, a necessidade de construção de uma escola diferente: mais humana, mais altruista, mais sabedora, mais competente, mais atenta às mudanças sociais que se operaram, ... são, ou deveriam ser, razões mais que suficientes para que «as coisas» fossem bem diferentes.
Aqui deixamos uma passagem que nos levará, decerto, a constatar o que vamos tentando dizer de forma positiva. Não deixamos de defender que se 'educa pela positiva', tendo como pano de fundo o optimismo que nos caracteriza:
"Estávamos, então, no ano de 1968, numa das nossas Províncias Ultramarinas. Tínha-nos sido distribuída uma  4.ª Classe com 32 alunos de várias etnias e estratos sócio-económicos e culturais, como será bom de ver. Desde o dia 10 de Setembro, dia em que se iniciavam as nossas actividades lectivas, até  ao dia 30 do mesmo mês, fomos ganhando confiança, afectividade, empatia, sentimentos que se iam misturando e facilitando a longa caminhada cognitiva a construir. Só que, de um momento para o outro, tudo mudou, E, na presença do Senhor Inspector Distrital, a 4.ª classe passa para uma professora, 'mulher de tropa', enquanto que nos era atribuída uma 1.ª classe de 34 alunos e alunas com características idênticas.
Escusado será dizer que esgrimimos todos os argumentos que nos pareciam ter a lógica pedagógica, psicológica, sociológica para provar que não estava certo tal procedimento. Nada houve que conseguisse demover os 'detentores do poder' de então. Nem as lágrimas que não conseguimos reter. Só que o tempo não pára e 'a verdade vem sempre ao de cima'.  Só que, enquanto essa verdade vem e não vem, o sofrimento causado não se consegue suprir. Já em Maio, a senhora professora acompanha o regresso do marido à Metrópole. De novo o Senhor  Inspector é chamado a resolver a situação. Aí, não havia remédio. Só então se reconheceu a injustiça praticada, porque a 4.ª Classe, ficava sem professora. De entre as hipóteses eventadas surgia a de 'acumulação' de serviço. Solucionada a situação ouvimos da boca da Entidade Superiora: -- Jamais esquecerei as lágrimas que vi chorar à senhora professora que, agora, tem a ombridade de remediar a situação gerada por uma injustiça sem desculpa. Aí, na mais completa mudez, as palavras não nos saíam, apenas respodemos à afronta com um sorriso irónico, de pura ignorância por um 'poder' que o não sabe ser, que o não sabe gerir, que o não sabe usar"...
A História repete-se, sem dor nem piedade, como iremos constatando em futuros encontros de blogueiros que desejem desmistificar, pondo a nu, esse 'poder' que o não sabe ser...
Hoje não há registo icónico. A imagem criada fica com cada qual, à sua maneira.
Voltaremos, se Deus quiser. Até lá, um abraço, Isaura.  

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Dia da Alimentação

Muito mais que palavras de adultos preferimos, desta vez, levar até vós momentos de verdadeira alegria, de comunhão e de trabalho.
Os textos (re)escritos pelos nossos alunos são o testemunho de uma escola que vai de encontro ao momento actual. Partindo de vivências que lhes são bem familiares vão construindo conhecimentos cada vez mais sólidos, cada vez mais significativos. Com eles, pais e professores, apresentam-se como guias nos percursos que cada qual vai trilhando a seu jeito, com as exigências que lhe são reconhecidas.
Aqui fica, pois, um pedacinho daquilo que foi um dia de aprendizagens múltiplas, de convívio são que vale a pena desfrutar em toda a sua extensão.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ano Lectivo /Escolar 2008/2009

Mais um ano em curso.
Ainda que no seu início, quantos acontecimentos vividos!...
Uns menos bons que outros, decerto, irão contribuir para um fortalecimento da nossa Vida Profissional e Pessoal. Sim, porque não conseguiremos separar uma da outra. O Ser Pessoa reflecte-se, necessariamente, no Ser Profissional e vice-versa.
Será que ainda há quem duvida?
Até, mesmo por isso, teremos que manter uma relação saudável "Comigo" mesmo/a para que essa relação se possa transmitir ao "Outro" que nos completa.
Será que alguém duvida?
Bom seria que nos puséssemos em consonância, discordando, ou concordando. Assim, poderíamos estabelecer essa relação saudável que se está a tornar, de tal maneira agreste que pode virar doentia, qual "vírus" que penetra, contamina, destrói. A destruição interior vai corromper a nossa vida exterior, tal como a nossa construção interior se repercute na construção exterior abrangendo todos/as quantos/as se cruzam no nosso caminho.
Desfrutemos deste sentir e deste viver e, decerto, a Vida se tornará bem mais leve.
É esta a mensagem deste Blogue que, no ano passado, nos uniu.
Que este ano seja, ainda, mais forte este traço de união que agora nos deixa.
Até breve. Um abraço amigo e ... Votos, sinceros, de ... «Tudo de Muito Bom», Isaura.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

À espera...

Na verdade, parece que o tempo parou.
Contudo, não nos tem faltado trabalho. E que trabalho!
Só que, neste rincão mais ao Norte de um Portugal Total, «as coisas» demoram muito a chegar.
Em breve, esperamos arrancar uma outra caminhada e com a força, o entusiasmo, a coragem que nos assiste. Andamos todos e todas à deriva. Será que andamos?
Lamento profundamente, querido Blog, nem tu sabes quanto, esta paragem que nos corrói o físico, mas não pode corroer a alma. Essa é mais que nossa. Apenas cuidamos dela. Tão só.
Hoje, aqui e agora, nem uma imagem alegre consigo dar-te. Não as tenho, neste local. É o preço que temos que pagar por todo um desencontro entre quem deve e quem pode. Paciência.
A Vida também é feita destes pequenos pedaços de lamentações.  Assim saboreamos melhor as vitórias que conquistamos, quiçá, pagando um preço demasiado elevado.
Perdoa-me. Fico por aqui. Um abraço do tamanho do MUNDO para quem te der uma vista de olhos. E ... Até breve com uma mensagem de alegria. A esperança em dias melhores, continua, podes crer.
Isaura

domingo, 5 de outubro de 2008

Ininterrupto

Na verdade, é para continuar. Só que ...
Foram e são várias as contrariedades.Uma delas, a que mais me tem feito sofrer, foi causada pelo simples facto de querer ajudar quem, tantas vezes, bate à porta para vender produtos que nem são seus, mas a quem a vida não oferece outra alternativa que não seja essa mesma.
Enfim ... Acreditando no que ouvia, acabei por aderir. E, agora, pago pelo que não consumi.
Enfim, a vida tem destas coisas. Estou sem Internete em casa e na escola que, também, não tenho. Parece um contrassenso, mas é isso mesmo.
À espera da resolução do problema que tem custado a desvendar, vamos acreditando que, um dia, as coisas mudarão.
É nisso que vou cimentando muitos dos ideais por que luto. Este é, apenas, mais um.
Deixo, de qualquer forma, um abraço amigo e o desejo de um BOM ANO Escolar/Lectivo que já começou com a força e a vitalidade capaz de avançar com todos e todas quantos/as quiserem fazê-lo. Até breve, Isaura

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PNEPemCHAVES: Em tempo de Férias

Em tempo de Férias, milhentas vivências. E como elas são ricas em aprendizagens que vão fortalecendo cada vez mais a pessoa que somos.
Tempo para descansar. Um ponto importante que foi aproveitado até ao possível. Tempo para rever outros espaços. Alguns momentos foram alvo desta possibilidade. Neles encontrámos amigos de longa data; neles revimos pedaços dos tempos que vão passando; neles pudemos observar coisas novas que se vão construindo, que se vão refazendo.
Como o tempo passa!... Dizemos nós para connosco mesmos e até para os outros que connosco comungam dos mesmos sentimentos, das mesmas emoções, das mesmas saudades. Sim das mesmas saudades pelos entes queridos que vão partindo para sítios diversos e até aqueles que partiram antes de nós. E é muito bom sentir essa ligação, essa presença constante que nos vai alertando para uma realidade diferente que temos que cuidar.
Mas, neles pudemos encontrar tempos para sonhar.
São motivos de sobra para continuar a sonhar.


Tempo para Projectos : projectos que se não cumpriram e projectos que se nos abrem de novo. A Vida do aquém não pára. Não pode parar.
Tempos para pensar: há muito para além desta vida rotimeira onde podemos encontrar motivos de alegria, de entusiasmo, de ensinamentos contínuos que iremos partilhar com outros cujas vivências, cujos ensinamentos foram diferentes, decerto. Há todo um campo de colaboração a descobrir; há todo um trabalho cooperativo a implementar.

Projectos imparáveis nos sonhos que havemos de tornar realidade com o apoio incondicional de "Pessoas" que pensam como nós, que traduzem em palavras, oralmente formuladas, mas que valem tanto ou mais que as palavras escritas.
Têm mesmo que valer. Continuamos a ser "Gente de Palavra" e "Gente de Trabalho".
Tempos para parar : apenas para retemperar as forças que nos hão-de proporcionar outra visão renovada na escola que somos e que temos sob a nossa primeira responsabilidade.
Escola que Educa , escola que sabe, escola que lê, escola que escreve, escola que dedica aos seus formandos, professores, alunos, auxiliares educativos, pais e outros tantos agentes, o seu melhor fazer, viver, sentir, estar, ser, conviver, amar...

Um beijinho do tamanho do mundo, isaura.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

EmFérias



Mesmo em Férias. O tempo não pára.
E, como tal, há que o viver com a intensidade que merece. Foi o que aconteceu.
"Arrumada a casa dos labores quotidianos", lá vamos nós mudar de ambiente, matar saudades de outros tempos e de outros espaços.
O reencontro com a Família, geograficamente, apenas, mais distante, é algo de uma incomensurável interioridade e exterioridade. Esta manifesta-se em poucos momentos, num ápice. Há que aproveitá-los através de todos os sentidos do corpo e da alma. Sim, porque se fossem, apenas, do corpo, em breve se transformariam em matéria e desapareceria, sem deixar rastos! Aquela perdura. E perdura até ao infinito.
É nessa que se guardam tantos e tantos momentos de felicidade incrível que nos vão mantendo vivos e actuantes; tantos e tantos sentimentos, com sentido, que vão alimentando, nessa distância, a alegria de viver e de reviver.
O reencontro com os amigos que, por força das circunstâncias, seguem rumos diversos e que sempre aproveitam estes momentos para recordar e manter acesa essa chama da amizade que vamos alimentando, cada vez mais.



O reencontro com espaços diferentes daqueles que,rotineiramente, vão simplificando o nosso quotidiano. Sim, porque sem rotinas, sem hábitos diários que se tomam já sem pensar, como são os de fazer a cama, de fazer as refeições, de arrumar a casa e outros tantos que todos nós conhecemos, a vida tornar-se-ia, decerto, bem mais difícil.





Nestes reencontros geográficos incluímos o MAR. O seu marulhar, o seu ruído, o seu movimento, o seu colorido, as suas ondas, os desportos que proporcionam aos mais ousados e aos mais cautelosos, são momentos indispensáveis para a recuperação de energias físicas e mentais para novas épocas, novas tarefas, novos encontros. Para além disso há sempre algo de novo a descobrir.



O reencontro com a terra natal.


O regresso às origens é, também, um momento de indescrítivel prazer, de imensa felicidade. Também por lá ficou um pouco de nós mesmos. Momentos da nossa infância, juventude e adultez que se não repetem, mas que estão escritos na mais ténue simplicidade de um ser que por lá, ainda, deixou o rasto da sua passagem na força vital de uma casa, de um caminho, de uma planta singela, de uma árvore frondosa, de uma campa, de uma tradição que se mantém viva também à custa dos que regressam às suas terras: os emigrantes. E quantas saudades! Quantas alegrias de voltar!



É um pouco disto que há-de perpetuar-se, também, numa escola que se prepara para novos voos. Uma escola que se preza de viver a partir da sua realidade vital, que se preza de alargar os seus conhecimentos nela, através dela, por ela, aprendendo, apreendendo, actuando, agindo, ensaiando, vitalizando.

Há, pois, que nos reorganizarmos mantendo a chama que sempre norteou o nosso caminhar. Ainda que esperemos voltar a este contacto, não podemos deixar de ir deixando votos de um Bom Ano-Escolar/Lectivo que se avizinha, a passos largos.



Até lá, um abraço, Isaura.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

PNEPemCHAVES: Regresso




O relógio marca a hora... Nós marcamos o tempo.



É muito bom voltar!... Sobretudo e se se encontra uma mensagem como a que tive oportunidade de aceder e meditar. Nada vale mais que um(a) amigo(a) que, nas horas certas, está presente. Sei que posso contar com muitos, convosco. E, principalmente,consigo em quem encontrei uma Amiga para os momentos bons -- muitos -- e menos bons -- alguns. Tenho muito mais para receber do que para dar, acredite. Sabe que a "Escolavistaaolhonu" nos tem ajudado a crescer a todos os níveis, e muito mais a este nível de transparência, lucidez, sobretudo, pela abertura que nos tem permitido. Muito mais que isso, pela Amizade, Confiança, Empatia que sinto cresceu de forma surpreendente o ano que passou. Não fizemos tudo, decerto. Impossível!... Mas é este impossível que temos que ir atingindo, aos poucos. "Luta pelo Impossível ... o Possível está nas tuas mãos, está ao teu alcance" -- dizia-me um Amigo de verdade, o célebre Miguel Torga que tão bem conhecemos até pelo que Ele representou e representa para todos e qualquer Transmontano que se preze. Ele, essa grande Figura Humana, foi um Transmontano de verdade. Honrar o seu presente é uma questão de dever. A nossa conversa enveredou por este lado como poderia ter enveredado por outro qualquer, desde que seja para mais um passo em frente. Temos muitos ainda à nossa espera. Este ano é um ano que promete em termos de projectos realizáveis. Iremos apostar fortemente em prol de uma EDUCAÇÃO que urge implementar e desenvolver neste recanto a necessitar de convicções fortes, de coragem, de inovação. Faremos do nosso campo de trabalho e de acção um campo aberto a toda a Comunidade Educativa para que o seja sem quaisquer reservas. Um abraço muito amigo e continuação de um descanso bem merecido. Obrigada, mais uma vez,Isaura.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

amizade

Olá Isaura!
Que tal vai a vida? Espero que bem. Hoje vim ao blogue e lembrei-me de escrever algo. Apenas um agradecimento pela sua disponibilidade para todos, sem reservas nem receios. Um beijo amigo da Fátima de sempre. Boas férias para si e para o Sousa.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

PNEPemCHAVES: Santo Amaro



Homenagem sentida

Não será muito mais que isso: Homenagem e Gratidão.
Homenagem na medida em que ao longo desta tua caminhada nos deste muito de ti. Abuso seria dizer-te que deste tudo de ti. A nossa vida particular obriga-nos a deixar sempre algo fora do lugar e nem sempre, decerto, podemos responder, cabalmente, ao que se pede, no momento.
Sabemos muito bem que isso faz parte da nossa condição humana. Repartimos, tanto, pelos outros, que nos esquecendo, tantas vezes, de nós mesmos. Mas até isso nos faz crescer.
E, neste momento fugaz em que termina, apenas, uma etapa, deixas uma lição de vida e de trabalho que não pode passar despercebida a quem dela beneficiou em plenitude. Sou uma dessas pessoas que partilhou contigo momentos de verdadeiro prazer, de alegrias memoráveis, de algumas lutas à mistura. Só Deus sabe o que custaram. Nós também sabemos. E foi isso que nos estimulou a dar, ainda mais. Só que poderia ser bem diferente. Poderíamos ter chegado aí sem nos magoarmos, sem desastebelizarmos relações que vieram a ser, com algum atraso, cordiais, na sua vertente mais humana.
Por isso que este momento seja de gratidão.
Palavra que traduz sentimentos transformados em amizade profunda, em alegrias incontidas, em comunhão de quereres e saberes, em recordações benfazejas que ficam a marcar, apenas, uma vida de trabalho conjunto.
Partes com algum desânimo, bem o sei. Tinhas muito mais para dar se este sistema soubesse aproveitar talentos que ainda poderiam render em prol de uma educação de todos e para todos.
Gostaria de deixar-te, apenas, um convite: Aparece sempre que possas e desejes. Estaremos contigo. Aproveita bem «as Férias» que, desta vez, serão um pouco mais longas. Não esqueças, porém, que não deixaste de ser PROFESSORA... Sê Feliz. Marca a diferença.
Um abraço, Isaura.


terça-feira, 15 de julho de 2008

PNEPemCHAVES: Santo Amaro



Neste muito mais incluímos este ramo de flores, símbolo da nossa paz interior com que homenageámos Maria, nossa Mãe. A Ela agradecemos toda esta caminhada e a Ela pedimos que continue a guiar os nossos passos de crianças em crescimento contínuo.
Sabemos que só com o seu apoio, com a sua ajuda, os nossos pais nos poderão entender neste crescimento que desejamos seja saudável. Também eles crescem connosco, bem o sabemos. É neste crescimento mútuo que entronca a razão de ser das nossas vidas. Vidas partilhadas no AMOR filial, no AMOR paternal e maternal, no AMOR fraternal onde Cristo, Seu Filho, tem um lugar marcante de Irmão mais velho, mais experiente, mais maduro. Também a Ele agradecemos ter estado presente nas nossas brincadeiras. A bola que Lhe oferecemos é o símbolo mais que real; o livro que Lhe entregámos, é, também, um dos símbolos dos nossos estudos, do nosso saber; o caderno em que Lhe escrevemos tantas das nossas amarguras, das nossas tristezas, das nossas angústias, mas também dos nossos risos, das nossas gargalhadas, dos nossos olhares, das nossas esperanças, das nossas aventuras, das nossas alegrias. Enfim, da nossa FELICIDADE.
É nela que queremos apostar sem receios, sem medos de errar, com confiança, com serenidade, com vontade de avançar por caminhos seguros onde os nossos pais e os nossos professores têm uma palavra muito especial a dizer, ou um silêncio atento para não perturbar este crescimento constante.
Tudo isto vivemos num misto de agradecimento e de súplica para podermos prosseguir rumo ao porto seguro que cada dia se nos oferece, sem regatear o que quer que seja.
Para que tudo isto pudesse acontecer houve um trabalho de equipa entre professores, onde, cada qual, colocou o que de melhor tinha em si mesmo(a).
E resultou, tal como podemos ver em mais dois momentos onde a comunidade educativa restrita teve um lugar de honra, também. Por todos estes momentos, também nós gostaríamos de deixar expressa toda a nossa gratidão. Bem-Hajam. Até breve, Isaura.





PNEPemCHAVES: Santo Amaro


Momento de riqueza inquestionável

É verdade. Mas, há muito mais. Para além das actividades realizadas, integradas na Semana Cultural, havia a necessidade de agradecer o percurso realizado até aqui com os colegas, os professores, os pais e até os avós e demais familiares que compartilharam, de bom grado, o que de bom e/ou menos bom se foi construindo ao longo destes 4 anos de escolaridade. Termina, assim, uma etapa que muito nos ajudou a crescer. Sim, a crescer. E, também, interiormente. Gostaríamos de tentar descodificar este sentido de interioridade, de crescimento espiritual que nem toda a gente se dedica a ver, a olhar, a observar, atentamente. Se assim não fosse, temos a certeza que a vida seria bem diferente. Se seria!...Senão vejamos. Tentemos ver «as coisas educativas», neste caso muito concreto, pela positiva. Observemos as atitudes, os comportamentos, as competências (entendidas como saber em uso) adquiridas(os) e encontraremos, por certo, tantos valores que vão deixando a marca de quem passa pela vida de maneira séria, de maneira responsável, de maneira empática. Abram-se os campos de actuação; partilhem-se saberes e fazeres de forma simples e prazenteira; escutem-se as vozes dos nossos interlocutores; interpelem-se os olhares crentes e os descrentes, também; assumam-se os erros que até podem virar verdades incontestáveis, se assim o quisermos. Ninguém erra por vontade própria. Erra-se porque não se sabe fazer melhor. E isso não é erro. É a tentativa de construção que cada qual vai urdindo à sua maneira. São experiências que marcam; são vivências que enriquecem quem as vive na intensidade de uma força pujante, vital, que urge compreender, atender, amar.
Todo o nosso crescimento é faseado. Nuns processa-se de forma mais lenta, noutros de forma mais rápida. O que interessa é que cada qual siga o seu ritmo de trabalho, o seu ritmo de aprendizagem de acordo com os princípios que lhe vão sendo incutidos através de uma reflexão cuidada, através de um olhar mais experiente, mais atento, mais amigo.
Nada de reprimir. Antes orientar. Oferecer as hipóteses várias que se vislumbrem para poder escolher em liberdade. Só a liberdade é responsável.
Não era bem por aqui que queria ter encaminhado este momento. Porém, dando livre curso às ideias que iam jorrando, deu no que deu. Iremos, decerto, ter outras oportunidades para seguir outros rumos. Quiçá, não tão ao sabor dos ventos que sopram em momentos determinados e determinantes. Este foi, apenas, um deles.
Até sempre. Boas Férias para quem já as tem. Para os restantes fica, também, um voto de felicidade e de alegria para que o trabalho final seja repleto de realizações pessoais e profissionais.
Só assim se entende esta escola que somos.
Um abraço, Isaura.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

PNEPemCHAVES: Final de ano-lectivo



Perante tal Assembleia, quem poderia ficar indiferente?...



Já tínhamos saudades, de verdade.



Ainda que pudesse parecer que nos tivéssemos alheado deste espaço, isso não corresponde ao nosso sentir e ao nosso querer. Somente, nos vimos confrontados com realidades que se não compadecem com a nossa vontade. Há compromissos inadiáveis, há situações de vida que temos que acompanhar de forma muito própria. E, ainda que estivesses sempre presente, em cada dia que passa, querido Blog, não havia forças para poder participar tão assiduamente quanto o fizemos em tempos marcantes desta caminhada que há-de ter a continuidade que mereces e necessitas.

É peremptótio assinalar que também é necessário «dar espaço e tempos a outros colaboradores com quem fomos trocando experiências, impressões ao longo do ano. Só que esses colaboradores estiveram, também, tão ou mais ocupados.

Por isso há que compreender e retomar forças para prosseguir.

É nesse sentido que nos vamos movimentando; é nesse sentido que vamos partilhando o espaço que nos ofereces. O tempo tem que ser nosso para podermos corresponder a quem nos procura, através de ti. Bom seria que nos pudéssemos (re)encontrar todos os dias nestes tempos mais próximos em que estamos mais desafogados dos trabalhos lectivos, independentemente de termos trabalhos escolares para cumprir. Desde que haja gosto pelas questões educativas das quais não nos desligamos, porque não conseguimos, porque não podemos, há sempre um tempo para ti. Voltaremos a encontrar-nos, decerto. Um abraço, Isaura





A Festa Prometia ... Com Maestro e tudo...

sábado, 28 de junho de 2008

ESCOLA PARA PAIS: REPAGINANDO A RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA

A escola para pais é um instrumento que permite repaginar as funções dos pais e da escola no desenvolvimento dos filhos/alunos e orientá-los a partir dos conhecimentos fornecidos pela Psicologia do Desenvolvimento. Foi necessário compreender a instituição familiar, por ser a primeira célula social do ser humano, responsável pelas suas primeiras interacções no mundo. A escola é quem fornece continuidade a esse processo educativo, porém, de modo formal, com conteúdos organizados e sistematizados, visando o desenvolvimento do cidadão. Actualmente, as complexas transformações sociais, políticas, económicas e culturais, decorrentes do impacto tecnológico provocaram diversas mudanças na dinâmica familiar e estas são retratadas no ambiente escolar dos filhos. A fim de proporcionar uma melhoria nestas relações entre escola e família, surge a necessidade de os educadores (pais e professores) conhecerem o desenvolvimento humano – as necessidades e as dificuldades de cada faixa etária.

(Texto tirado da revista iberoamericana de educação. Quem estiver interessado na temática pode consultar o artigo em http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1064&or=bol_240608)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: A Melga


-- CAMINOS PEDREGOSOS

Caminhos que nos conduzem ao infinito. (In)Finito da natureza física; (in)finito da Natureza humana; infinito da natureza espiritual / Divina, sejam quais forem as nossas competências, as nossas capacidades.
Hoje sinto-me algo «baralhada» com toda esta mistura de que somos formados.
A expressão que encontrei, quando visitava um blogue onde deixei, a quatro de Junho, num simples comentário um estímulo, julgava eu, aparece um outro comentário:
-- "Isaura és uma melga".
Nunca foi essa a minha intenção, acreditem. Apenas quis colaborar num trabalho para o qual até fui convidada.
Ao encontrar-me perante tal «dedicatória!», com tal reflexão crítica, confesso que deu para questionar os meus próprios sentimentos, comportamentos, atitudes, emoções, acções.
Só que o mais engraçado (completamente sem graça, porque desajustado do plano educativo)é que foi escrito por um(a) indivíduo(a) anónimo(a).
Sinceramente, mais um questionamento:
-- Como será possível ter a coragem de fazer uma referência deste calibre e esconder-se atrás do anonimato?...
Que dê a cara. Que o diga e se identifique. Só desta forma a pessoa em causa que, neste caso, tem nome, terá a oportunidade de se esclarecer sobre ..., terá a oportunidade de solicitar as razões de tal afirmação, ou de tal epíteto. Podendo, ou não, acertar o passo com quem assim a denominou.
Caso contrário, poder-se-á desconfiar de quem, até, nem teve nada a ver com isso.
São «brincadeiras» de mau gosto; são insultos a quem os não merece; são atentados ao «bom nome» a que todos/as temos direito e dever.
Vamos lá. Dê a cara. Venha a coragem para assinar aquilo que pensa(s).
Deixo o apelo em nome pessoal e a consideração em nome do colectivo de que fazemos parte. Somos, decerto, EDUCADORES.
Até à próxima, por aqui. Não ousarei participar mais em terrenos que não são me são favoráveis. Desculpem o incómodo, mas não podia deixar de registar o ponto da situação, pedindo desculpa a quem se sentiu ofendido. Da mesma forma, gostaria de esclarecer que manifestei esta «agressão» em nome pessoal como não poderia deixar de ser.
Gosto de falar no plural, porque nestas como noutras andanças nunca me sinto sozinha. Estou sempre acompanhada pela força do Espírito. Acreditem...
Até breve e até sempre, Isaura.


SIMPLES ESTRADAS

PNEPemCHAVES: CasasNovas



Esta é apenas o ensaio para uma festa que vai marcar o final de mais uma caminhada, para alguns e o encerramento temporário de actividades escolares / lectivas, para a maioria dos participantes.
Vale a pena poder desfrutar do dinamismo de uma escola sempre renovada.
Em breve haverá mais notícias, decerto.

PNEPemCHAVES: EB1.Chaves5. Casas dos Montes



PNEPemCHAVES:Educar para a Cidadania



PNEPemCHAVES: Gratidão




Gostaria de poder agradecer-vos todo o carinho e entusiasmo com que sempre presenteates a minha estada no vosso mundo de trabalho e de lazer. Nem sempre pude, decerto, corresponder aos vossos interesses e necessidades mais prementes, às vossas expectativas, mais imediatas. Espero, quando pouco, que tenhamos alinhavado algumas a médio e longo prazo. A EDUCAÇÃO é isso mesmo. Há que apostar nas três dimensões. Porém, creio que as que se resolvem no imediato e mesmo a curto prazo, correm o risco de se dissolverem, sem deixar rastos significativos, duradoiros. Há limitações que, não raras vezes, nos ultrapassam. Uma delas é o tempo. E, embora tenhamos todo o tempo do Mundo para partilharmos, nem sempre o podemos fazer em presença física. Há, não obstante, uma presença espiritual que nos une. Essa esteve, está e estará sempre presente. Em todos os tempos e em todos os espaços, podeis acreditar. E, se o tempo nos faltou para podermos caminhar com mais segurança, inovação, intensidade, vamos poder fazê-lo no ano que se aproxima em que teremos tempo de programar, planificar, avaliar, reflectir, atempadamente. Com cuidado, atenção, estímulos, esmero e, de acordo com uma realidade, palpável, concreta: a nossa escola alargada em comunidade educativa. Iremos, decerto, poder concretizar projectos que este ano foram, apenas, aflorados e que, por força de circunstâncias que nos ultrapassaram, não conseguimos colocar em acção, ao serviço da causa que nos tem levado a questionar e a responder, na medida do possível. Vou tentar deixar uma recordação que se enquadra no mundo actual. Não sei se conseguirá chegar até cada um(a) de vós, Se o não consequir, fica a intenção de lá chegar e com sucesso. É a primeira vez que o tento. Na verdade, não deu para seguir. Ficará para uma próxima oportunidade. Deixo-vos, contudo, minha gratidão. Um abraço, Isaura

terça-feira, 17 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: Leitura Empenhada



Impossível ler o que quer que seja sem que surja algo como reflexão sobre o que se leu. Poder-se-á, também, considerar esta forma de leitura e de reacção à leitura como "Leitura Empenhada"?
Não sei se sei responder a esta questão. Só sei que a sede de saber é de tal forma forte que conduz a uma interpelação profunda sobre a comunicação emitida. Esta, por sua vez, começa por desencadear, no interior de nós mesmo/a, uma mistura de sensações, emoções, sentimentos, volições, desejos e outros/as que tais que acabam por transbordar e provocar uma necessidade imensa de partilha, de comunicação, de contraste, de identidade, de afirmação. Quanto mais não seja para desanuviar ou para encontrar a réplica benfazeja de outrem que venha reforçar esta ansiedade de um saber que se vai esgotando para renascer a cada momento e se converter noutras tantas necessidades de ler.
Ler a realidade físico-social que nos cerca, ler o passado mais ou menos distante, ler o futuro que tanto nos assusta, quanto nos seduz.
É esta leitura que satisfaz o «ego insaciável» que se apodera de nós e que, muitas vezes, vamos refreando em prol do «alter» que, ora corresponde, ora se acomoda a situações puramente circunstanciais, ou, esmagadoramente provocadas, que acabam por cercear iniciativas naturalmente saudáveis, passíveis e possíveis.
Cremos que estas varíáveis devem ser «controladas» para que a leitura surja num empenhamento espontâneo tão necessário a uma aprendizagem cada vez mais consciente, animada, consistente, sistemática.
Nas nossas escolas, para não nos limitarmos, apenas, ao espaço da sala de aula, há que criar as condições materiais e humanas como resposta às necessidades já despertas, bem como à criação de estímulos para que o poder da leitura se instale para ficar e para prosseguir.
Há exemplos infindáveis de momentos de despertar para a leitura. Muitos deles nascidos de estratégias cuja simplicidade entronca na utilização de actividades lúdicas onde o envolvlvimento pessoal se torna a mola mestra da decifração e do entendimento.
Divaguei. Desculpem. Não o pude evitar. Um abraço, Isaura.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

As Memórias a Curto e a Longo Prazo...Leitura

A Memória a Curto Prazo

· As limitações da memória icónica obrigam a que a informação registada pelos órgãos dos sentidos seja registada numa estrutura mais permanente: a memória a curto prazo. Esta possui uma capacidade limitada (7, mais ou menos 2 itens). No entanto, revela a sua eficácia, através de estratégias como os agrupamentos (exemplo: 681819 pode transformar-se em 68-18-19, reduzindo os itens de 6 para três) ou as subvocalizações, que permitem processar mais informação com o mesmo número de itens.
· Durante muito tempo pensou-se que a MCP era exclusivamente acústica. Hoje sabe-se que existem códigos visuais e semânticos na MCP. No entanto, para os estímulos linguísticos, ela mantém-se fundamentalmente acústica, o que tem grande importância para as subvocalizações ou o discurso interno durante a leitura.
· O facto de utilizarmos diversas estratégias para ultrapassar as limitações da MCP, originou a denominação de memória de trabalho, na qual a informação pode ser retida enquanto está a ser trabalhada. Na leitura, as palavras são integradas nesta memória e aí se iniciam os processos de compreensão.

A memória a longo prazo

· A velocidade a que conseguimos transferir informação para a memória a longo prazo é relativamente baixa, em comparação com a velocidade de entrada de informação na MCP, pelo que uma quantidade apreciável de informação se perde. No entanto é comumente aceite que a informação, uma vez aí chegada, não se perde.
· A informação na MLP não está organizada ao acaso. Na verdade a MLP é altamente organizada e muita da informação que não conseguimos recuperar está temporariamente inacessível e não perdida. A questão essencial é encontrar-se a chave de recuperação para aceder à informação aí armazenada, sendo ainda de considerar que a informação que vai chegando perturba o acesso à informação anteriormente armazenada.
· A maior parte dos cognitivistas pensa que existirão dois tipos de MLP: (a) a memória episódica, para a sequência de acontecimentos e (b) a memória semântica, mais importante para a compreensão da leitura dado que contém o conhecimento geral do sujeito. A parte da memória semântica mais importante para a leitura é o lexicon (léxico). Esta memória é obviamente fundamental para a compreensão dos idiomas, metáforas, etc.

Apesar das supostas divisões da memória concebidas pelos psicólogos cognitivistas, é altamente improvável que tais divisões correspondam a divisões anatómicas, da mesma forma que não é possível localizar o léxico no córtex.
Lopes, U. Minho

domingo, 15 de junho de 2008

O que é a leitura empenhada?

A leitura empenhada é o funcionamento conjunto de motivação, conhecimento conceptual, estratégias e interacções sociais durante as actividades de leitura.

O ponto fundamental do empenhamento é o desejo de ter conhecimentos novos acerca de um tópico, seguir com entusiasmo uma narrativa, alargar a experiência própria acerca de escrita. Os leitores empenhados conseguem encontrar livros com significado pessoal e ter tempo para os ler. Os leitores empenhados apoiam-se em experiências anteriores no sentido de construírem novos significados, e utilizam estratégias cognitivas para regular a compreensão de forma a atingirem seus objectivos e interesses de forma satisfatória. O benefício para os leitores pode também verificar-se através da satisfação em possuir informação que eles valorizam e que tem um papel central no seu sentido do self. Os leitores empenhados são curiosos e envolvidos num estilo de vida “literato”.
A motivação para ler representa um conjunto de objectivos interiorizados que conduzem a escolhas de leituras e estratégias de compreensão.
Para promover a leitura empenhada na sala de aula as lições de leitura devem ser desenhadas de forma a desenvolver a motivação a longo prazo, o conhecimento, a competência social e as competências de leitura.
Lopes, U.Minho

PNEPemCHAVES: Vilar de Nantes





Pouco mais haverá a acrescentar.
As imagens reais são mais elucidativas que as palavras.
Há, na realidade, um encanto verdejante a ladear, não só a horta, como uma boa parte do recinto da escola. É, por assim dizer, uma mistura de verdes que nos encantam, tal como se pode comprovar. A encosta do recreio contíguo à «horta» foi limpa de ervas daninhas, tal como se pode verificar numa observação mais atenta à realidade, ou nas próprias imagens através das quais tentamos, tantas vezes, transportar para este espaço um pouco da realidade palpável em que vivemos.
Consideramos que são, também, formas de representar uma realidade que, desta maneira, continua a frutificar, impávida e serenamente, frente aos vendavais dos tempos e dos Humanos.
Até é bom que assim seja. São lições que, apenas, poderíamos aproveitar.
Continuamos abertos ao diálogo ... Um abraço, Isaura.