sábado, 24 de janeiro de 2009

Condições de trabalho

E, na verdade, um pequeno espaço de uma escola que desejaria atingir todas as crianças deste universo vital onde a igualdade de oportunidades fosse uma realidade concreta, palpável.
Oportunidades extensivas a todas as crianças, jovens, adultos de todas as idades. Sim, porque todas as idades apresentam uma enormedade de potencialidades para aprender e ensinar. É que uma situação não se desenvolve sem a outra. A reciprocidade é simultânea. Dá-se como que por osmose e sem que nos aprecebamos que isso acontece.
Decerto, será por isso que os ensinantes se não apercebem que aprendem e que lhes parece que os aprendentes demoram tanto tempo a aprender.
Nada disso.
Se os ensinantes estivessem conscientes dessas trocas, poderiam "ver+i+ficar"/verificar que assim é.
Se repararmos na mensagem que a palavra assinalada nos emite poderemos entender melhor a sua dimensão linguística; poderíamos entender a sua enorme riqueza e beleza, os encantos que, a nossa Língua falada e escrita, encerra, em si mesma. Ora tentem e partilhem da V. opinião.
Ficamos à espera. Até lá, um abraço, Isaura.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Eis o que assumimos
Com todas as letras, palavras e frases.
Sabemos que a Educação é isto mesmo:
Um puzzle
Que necessita de ser assumido
Na sua verticalidade
E na sua horizontalidade.
Até ao momento
Não o temos conseguido...
Cada responsável
Nos quais nos incluímos,
Em primeiro lugar
Sabemos que só no nosso canto
Isso pode acontecer...
Como sabemos, também, que
Por mais que nos custe...
Não sabemos quendo,
Lá terá que ser...
Com PN, ou sem ele
Cá estamos nós
para o fazer... Até breve, Isaura

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

TICs e a Escola

 Na verdade um assunto de uma actualidade sem precedentes. E com que actualidade!...
Hoje tive o primeiro contacto com o "Magalhães". Foi um encontro muito interessante. Percorri, com os meus seis alunos de um primeiro ano de escolaridade (há 2 que estão doentes) e passámos. cerca de uma hora, a tentar descobrir as suas "qualidades mágicas".
E, numa verdade muito mais acintosa, pudemos concluir duas coisas muito interessantes:
1. O entusiasmo dos alunos pelo «brinquedo» que tinham em mãos. É verdade.
2. A incompatibilidade literal entre o conteúdo do mesmo com as necessidades primordiais das crianças: falar, escutar/ouvir, ler, escrever.

Não me levem a mal esta minha franqueza. Decerto, que não chegariam a desenvolver, nesta fase etária, essas necessidades que
Não haja dúvidas. Para alunos que dominam já esta área de suprema importância, poderá, decerto, trazer alguma incentivação; para alunos em início de aprendizagem inicial cremos ser pouco eficaz este recurso.
Não nos chamem «retrógrados, cotas, atrasados, tradicionalistas, ...».
Prezamos a inovação e a mudança, acreditem.

Mas, quando as nossas escolas têm, ainda, computadores, as que têm, com o programa windows 98, a cair aos bocados, completamente desactualizados, como poderemos apoiar estas iniciativas?
E perguntamos a quem nos queira ouvir, atender, responder:
-- Não seria bem melhor apetrechar as nossas escolas com recursos tecnológicos (já não falamos nos restantes, porque a «Era dos Senhores dos Ares» chegou) que servissem convenientemente professores e alunos do que apostar em «autênticos brinquedos» a custos que só nós sabemos calcular.

E a que custos!... Se alguém tem dúvidas venha ver. Nós explicaremos com muito pouco gosto, diga-se em abono da verdade.

Por hoje, ficamo-nos por aqui. Voltaremos em breve com imagens que nos demonstrarão que esta enorme preocupação é mesmo uma preocupação de peso.
Um abraço, Isaura    
 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Luz e Sombras




Eis o trabalho de que vos falei há pouco.
Ele pretende ser, nada mais, nada menos que um incentivo à nossa capacidade de transformar a escola que temos na escola que somos:
-- Uma escola onde as Sombras se transformem em Luz e onde a Cor possa ser o reflexo das nossas Vidas.
-- Vidas marcadas pela alegria de viver, de sentir e de amar; pela vontade de inovar; pela necessidade de caracterizar cada uma das nossas necessidades; onde os interesses sejam comuns a uma Comunidade Educativa que temos que despertar para horizontes mais vastos, que temos que alargar em campos de acção mais vastos, mais humanos, mais sensíveis à problemática com que a Educação dos nossos dias se debate, num emaranhado tal que temos que deslindar com a colaboração de todos.
 Concentremos, pois as nossas forças:
-- Façamos delas a alavanca que nos catapultará ao sucesso educativo que preconizamos.
-- Sejamos nós os protagonistas em cada local de trabalho e de acção, em cada momento de vida, em cada circunstância, em cada situação.
E o Mundo nos agradecerá no sorriso de cada criança,
 na esperança de cada jovem,
na vivência de cada adulto ... 
Fica o desafio.  

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Mensagens Partilhadas

É verdade. Há leituras que nos fazem muito bem. Ajudam a levantar o ego. Deixam-nos entender que ainda há quem pense como nós, quem aja como nós, quem se preocupe como nós com a problemática educativa.
partilhar o pensamento de alguns autores de renome faz avivar ideias, sentimentos, ideais. Há como que uma coisa que nos envolve, que nos choca e nos impulsiona a reagir.
Decerto, há mais gente que pensa como nós. Se quiserem podem emitir a sua opinião. Este espaço é para todos quantos queiram contribuir para melhorar a nossa actividade diária. Creiam que vale a pena.

"A metáfora do puzzle"

"O câmbio é como um puzzle acabado. Se falta uma peça ressente-se o conjunto. Por isso tem de ser abordado de modo sistémico, integrando diversas acções coordenadas e complementares que afectem toda a instituição escolar e não só algumas partes ou âmbitos isolados desta. Devido a isso requerem-se enfoques globais e multidimensionais que evitem os diagnóstico fragmentares e as actuações isoladas. É evidente que de uma forma mais ou menos intencionada e planificada se põem em movimento ideias, estratégias e actividades mas o importante é que estas confluam, se interrelacionem e até se confundam num todo indivisível. Assim, para dar um exemplo, não se pode propor um projecto curricular de carácter globalizador se, ao mesmo tempo, não se questiona a rigidez dos tempos e dos espaços escolares e não se incide na modificação da cultura docente" (Jaume Carbonel, 2000:22).

Pois é. cremos que é aqui mesmo que se situa a raíz do problema: "a modificação da cultura docente". E de que forma!!!... E que necessidade!!!...
Só que a cultura docente só poderá ser mudada se cada docente começar por se modificar a si próprio, para que através da sua força, do seu exemplo, se vá alargando a outros docentes que lhe estão mais próximos. E ao falar de proximidade, não nos referimos ao espaço físico, essencialmente, mas aos espaços ideológicos, aos espaços interiores, de sentires e de quereres.
Fique a mensagem e apostemos numa cultura de qualidade, de cooperação e colaboração, de partilha e de recepção, de vontade de ser mais e melhor profissional e pessoa.
Até breve. Iremos continuar. Venham ter connosco, Acreditem que vale a pena. Um abraço, Isaura

sábado, 10 de janeiro de 2009

Ano-Novo

(...) Há-de ser, se Deus quiser, dizíamos «ontem» e dizemos «hoje», com mais convicção, ainda. Em termos pessoais, teremos que acreditar que isso é possível; em termos profissionais também. Só que, num caso ou noutro, ou em ambos, as coisas não são tão lineares, quanto possam parecer, à primeira vista.
O tempo nos irá certificar que assim é. Jamais podemos agir longe da influência de uma sociedade que, por mais que nos esforcemos, rejeita, de forma mais ou menos liminar, as pessoas que demonstram ter algum sucesso, alguma adesão à mudança, integração de inovação na escola.
E, graças a Deus, nós temos conseguido obter algum, muito mais do que se poderia prever.
Só que o desgaste, o dispêndio de energias e de recursos económicos que ultrapassam, tantas vezes, o simples orçamento familiar que temos que gerir segundo os elementos que constituem essa célula social de suma importância, ultrapassam as forças que vamos reganhando a cada passo que nos leva mais além.
Na verdade, esta é uma realidade com que nos temos confrontado há já alguns anos.
Não valerá a pena, decerto, recuar neste passado mais ou menos próximo que, agora, marca o final de uma etapa que não é, nada mais, nada menos, que o início de uma outra.
Cada qual a mais aliciante; cada qual a mais expectante. Até onde, até quando, até quanto...?
Ninguém mandou prosseguir até este patamar, dirão os mais críticos, os mais incautos, os mais alheios a esta realidade educativa cuja mudança não deixa de ser notória, ainda que não assumida, ainda que o julguem.
E nós? Continuamos a ter "escolas do século XIX, professores do século XX, para alunos do século XXI", (Congresso a Fenda Dixital 2006/Silleda) ideia que muito marcou toda a nossa atitude de educadores deste início de século. É que não temos parado no tempo. Pelo contrário. Ainda no século passado, temos procurado colocar os nossos alunos/alunas, pais/encarregados(as) de educação, professores de todos os níveis de ensino por que temos passado, em situação de aprendizagem, de descoberta, de construção de conhecimentos, procedimentos, atitudes.
Os primeiros alvos da nossa caminhada educativa têm acompanhado, colaborado, partilhado, com todo o entusiasmo, o nosso saber, saber-fazer, saber-ser.
Não obstante, e, por incrível que pareça, tem sido o terceiro vector o que mais resistências nos têm reservado.
As razões?... Sem querer generalizar temos um palpite retirado de uma prática verdadeiramente assumida.
Será que alguém terá a coragem de acrescentar algumas mais?...
Podemos conprová-lo, aliás, iremos demonstrá-lo em breve, em defesa em provas públicas a que sujeitamos o trabalho realizado, cujo título incide em:
-- "Encantos de uma Língua Falada e Escrita -> Um Projecto de Investigação-Acção para o Ensino da Língua Portuguesa". 
Está completo, na forja, à espera do momento do desenlace final.
Enquanto, iremos apresentando umas pequenas amostras com que pretendemos entabular o debate, levar uma mensagem de partilha, proporcionar momentos de reflexão, oferecer algumas pistas de trabalho que vale a pena experimentar.
Estaremos disponíveis, com toda a humildade, para seguir em frente com todos/as quantos desejem mudar a escola, aderir a uma proposta de trabalho tão diferenciado quanto o é cada uma das realidades que nos cercam.
Até sempre. Um abraço, amigo, Isaura