domingo, 10 de janeiro de 2010

Sucesso Escolar / Educativo

Na verdade este Novo-Ano traz-nos, agora, como que uma lufada de ar fresco em termos do sucesso dos nossos alunos e seus professores.
Será que as coisas se nos apresentam assim tão simples quanto as pintamos?
É o que se irá ver.
Um destes dias chegando à "Minha Escola -- Sede de Agrupamento" e, após os cumprimentos habituais, a grupo de alunos que encontrava pelo circuito escolar, sem resposta, na maioria dos casos, a Auxiliares de Acção Educativa, agora transformados/as em "Operadores/as ... não sei que mais", preferia a primeira designação, pois dizia-me muito mais, com a resposta afável digna de quem sabe corresponder, passo a encontrar uma colega com quem vou partilhando algumas tarefas de biblioteca, com quem, depois de nos cumprimentarmos, comentei o "Célebre e tão almejado acordo --> ME / Organizações Sindicais".
Sentindo-me muito mais tranquila, mais pelos "novos" que pelos da minha geração, diga-se, em abono da verdade, fiquei algo surpreendida ao ouvir que não seria assim tão bom...
Sinceramente, fiquei a remoer a observação e ... perguntei a mim mesma: Afinal o que é que os professores querem?...
Se se reparar destaquei: minha geração. Sim, porque a minha geração está toda fora do ensino / aprendizagem. Estou «velha» para estas coisas. Será isto mesmo? Nunca me conformei com a paralisia educativa; sou a favor da mudança, da inovação através do sucesso dos meus alunos crianças e jovens, dos seus professores; sempre pugnei por uma escola sadia em corpo e alma.
Não consigo entender esta «insatisfação desmedida». Considero-a inibidora, retaliadora, nefasta para todos os seus utentes.
Será que também se avaliarão estes Parâmetros?... É o que vamos ver. Aguardemos.
Até breve e um abraço, Isaura.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PNEPemCHAVES

Na verdade, ainda não consegui entender qual o motivo por que se procedeu a tal mudança sem que se tivesse uma palavra justificativa para quem tinha iniciado um trabalho que teve a qualidade possível, dentro das limitações reconhecidas e assumidas por quem estava plenamente «mandatada» para dar continuidade a um trabalho que até prometia.
Nesta realidade que não pode ser negada por quem quer que seja, o trabalho iniciado de forma responsável, atenta, consciente, crítica, íamos encontrando algumas respostas para atenuar, minimizar problemas geradores de insucesso, sobretudo no ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa, geradora de imensas actividades que visavam o desenvolvimento das componentes fundamentais do comportamento inteligente: compreensão verbal (oral e escrita), a fluidez verbal (oral e escrita), a aptidão númérica, a aptidão espacial, a rapidez perceptiva, o raciocínio geral.
Cremos ter podido entrar, com mais ou menos convicções, nestes campos.
Esperávamos, seinceramente, poder entrar num outro campo um pouco mais complexo, a partir das estruturas lançadas, contemplando um panorama científico mais actual e a sua prospecção.
Não somos estranhos a que a psicometria contemporânea se enfrenta com a necessidade de avaliar novos resultados cognitivos, escolares, especialmente "habilidades de alto nível cognitivo, tais como, resolução de problemas, raciocínio e pensamento crítico" (Teresa González Ramírez - coord., 2000).
E, se sabemos quão necessário e útil nos seria!...
Contudo terminou. E, segundo cremos, terminou, porque tivemos a ousadia de discordar, em vários momentos, de quem «manda».
Apenas um exemplo: quando, num plenário falei de Método Global na Iniciação à Leitura/Escrita, ouvi, de imediato por responsáveis ministeriais: -- O Método das 28 Palavras.
Como se este método se reduzisse, apenas, a 28 palavras!...
Incrível!... Verdadeiramente inacreditável!...
Em breve comprovarei, não de uma só vez, e para quem quiser dar-lhe nova forma do método global de todas as palavras que ultrapassa, em muito, essa fase de iniciação, para se projectar na fase de desenvolvimento.
Até lá, proponho uma reflexão sobre atitudes de pressão psicológica que só consegue ultrapassar quem, de boa vontade, se envcontra com a vida e com a escola.
Um abraço, Isaura.
    

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Vencer Dificuldades...



Mesmo depois de soltas dos ramos que as viram nascer e desenvolver, são belas. Até que venham as chuvas e as transformem em alimento que se renova...
Bom seria que a nossa vida sofresse os mesmos trâmites!...
Bom seria que, como educadores, sentíssemos essa necessidade vital de alimento que se renova e nos renova!...
Na sequência do que deixámos registado, no nosso último contacto, podemos asseverar que esta é uma máxima que sempre conseguimos pôr em prática, ainda que à custa de muitos sacrifícios e contrariedades que fomos, melhor, que vamos ultrapassando em fases algo difíceis do nosso quotidiano. Ontem foi um desses dias. Já pela segunda vez nos dirigimos à Universidade que nos abriu as portas à continuidade do nosso percurso académico para requerer o respectivo Certificado, pontapé de saída para a emissão do Diploma que nos há-de conferir o acesso à Comunidade Científica, não sabemos, ainda, muito bem como. E, quantas peripécias!...
Pois é: desde o ter esfacelado o carro, em inversões de marcha por veredas destinadas a peões, à tomada de uma refeição breve, ao regresso algo tardio, ..., houve de tudo um pouco.
É, quiçá, o cansaço provocado por algumas atribulações sem que se preveja o aparecimento de um raio de sol a aquecer e alimentar a força que nos norteou até ao momento.
E, é pena!...
Nada de comprometedor com as compensações que mereceríamos, não fosse a cegueira (des)propositada de quem não vislumbra mais além do que a pequenez do seu próprio espírito.
Independentemente de procurarmos a mudança através da inovação que, a cada momento nos surge, como que por magia, não encontramos o retorno devido e merecido. Assim vai a nossa escola, assim vão os nossos caminhos cada vez mais tortuosos. Quando se nos abre uma fenda a procuramos abri-la com todos os cuidados para não ferir susceptibilidades, há-de aparecer sempre alguém que nos diga: -- "Cada qual tem o seu método". E, a partir daí, surgem as maiores barbaridades pedagógico-didácticas a que temos que fechar olhos e ouvidos para ... deixar andar.
Ainda, ontem mesmo, isso acontecia, numa Reunião de Departamento. Até é "chic" a adesão a esta nomenclatura inovadora através da qual se entranha uma inovação que não passa da fase lexical.
É esta a escola que construímos, ou que destruímos?
Fique a questão, para quem queira responder... Até breve e, um abraço a quem se dignar por aqui passar.