sexta-feira, 22 de maio de 2009

Reflectir...Reflectir... Reflectir...

Esto no es más que el principio...

Eis um título que vem surpreender um pouco deste marasmo em que a educação caíu; eis um pensamento que nosfez recuar no tempo em que, como professora de um grupo de vários grupos de professores em formação inicial, discutíamos estas «coisas» educativas.
Em 2004, como hoje, decerto, o autor vem alertar-nos para esta realidade que não cabe neste pedaço de papel; para esta realidade que vivemos em cada dia: "O saber analisar não se aplica a menos que se utilize. Uma vez que determinados «enseñantes» o adquiriram durante a formação inicial irão utilizá-lo em qualquer situação que se lhes apresente, já que a prática reflexiva se converteu numa parte da sua identidade profissional. Outros, se são enviados para um lugar tranquilo, deixarão de «reflexionar» enquanto forem controlando as dificuldades dos começos. Sabemos que à medida que a sua carreira avança, um grande número de «enseñantes» se orienta, enquanto pode, para as zonas residenciais e para as classes acomodadas. Podemos interpretar esta migração como um escape, um sonho de tranquilidade. No entanto, nestas zonas e nestas categorias, também existem os alunos que sofrem, fracassam ou abandonam, mas não o suficiente como para por em crise o sistema educativo e o ofício ..."

Recordo, com alguma saudade, as inúmeras vezes que colocávamos sobre a mesa estes dados e sobre eles deixávamos algumas pistas de saída numa mensagem amiga:
-- Enquanto tivermos a cargo esse material humano que são as nossas crianças, que não têm culpa alguma dos nossos «desaires» profissionais e mesmo pessoais, sejamos educadores de verdade. No entanto, nunca deixemos de procurar o nosso local de realização pessoal, a nossa realização plena de seres construtores de sonhos mais vastos e, se não conseguirmos satisfazer os nossos anseios de «enseñantes», se não conseguirmos encontrar aí a nossa felicidade, não hesitemos em mudar de profissão.

Nesse tempo, ainda haveria algumas hipóteses de mudança.
Hoje, há que aguentar. Mas, façamo-lo de alma e coração abertos à inovação, de cabeça erguida perante o cumprimento dos nossos deveres e dos nossos direitos.
Nunca a mais do mesmo. Porque esse está completamente ultrapassado...
Na próxima mensagem poderemos reflectir sobre o resto que Perrenoud (2004:66-67) nos deixa como remédio salutar.
Até lá, votos de Bom Trabalho. Isaura.

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