quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Férias!

Férias!... Férias!... Férias!...
Na verdade é tempo de Férias... Tempo para descansar, tempo para se divertir, tempo para «sornar», tempo para nos «desligarmos» dos afazeres de um quotidiano pleno de realizações e de preocupações com os nossos alunos e alunas e respectivos/as locais de trabalho.
Mas... Será que isso é possível, numa profissão como a nossa?...
Que responda quem o souber fazer. Pela parte que nos compete, cremos ser impossível. Decerto, estará aqui uma das grandes diferenças entre vidas de «Funcionários Públicos», classe a que pertencemos.
Sem querer molestar quem quer que seja e respeitando todos os pontos de vista, sabemos que os papéis são totalmente diferentes e diferenciados. Tão diferentes e diferenciados quanto as diferenças entre o humano e as burocracias a que, infelixmente, também estamos sujeitos.
Só que estas burocracias são altamente compensadas pelos desafios educativos que, a cada momento, nos são lançados pelos utentes das nossas lides incomparavelmente belas, saudáveis, alegres, independentemente das opiniões que, quase todos os dias, vêm a lume na Comunicação Social.
É destas belezas, destas sensibilidades, destas grandezas de gentes pequenas e grandes que nos proporemos falar durante os próximos tempos.
Sabemos bem que nem todos partilhamos dos mesmos sentires, como sabemos quanto nos dói vermos a escola e o seu múnus serem desbaratada/o a cada momento por quem a desconhece, por quem a ignora, por quem não sendo competente na sua profissão avalia os outros pelo mesmo diapasão.
É tempo de mudar de mentalidade. Ainda que com algum atraso no tempo, valerá a pena o esforço de mudança de mentalidades opacas para mentalidades abertas, completamente disponíveis para ver claro o que fazem os nossos meninos e as nossas meninas nesse espaço e tempo que irá perdurar para além de si próprio/a.
Até breve, para prosseguirmos relatos de experiências que justificam essas não férias a que também temos direito. Um abraço, Isaura.

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