sábado, 28 de fevereiro de 2009

InovarEducando

Este, foi sempre, na verdeade, o lema que prosseguimos e perseguimos ao longo de uma carreira profissional de que muito nos orgulhamos.
Decerto, quem nos conhece, sabe de que estamos falando.
E, ao falar no plural, temos presente essa plêiade de colaboradores que nos ajudaram a construí-la.
Só um amor infinito pela causa educativa nos poderia ter conduzido, ao longo de quase meio século de docência, ao topo de um circuito onde pais e filhos, professores e auxiliares de educação tiveram um lugar de destaque ímpar.
Homenageá-los seria muito pouco, relativamente ao que, em conjunto, conseguimos construir.
Esta construção, escusado será dizer, pautou-se pelas relações humanas que fomos fortalecendo à medida que nos abríamos em sorrisos, que nos conduziram aos diálogos permanentes e atempadamente geridos, originando a abertura recíproca aos afectos criados entre todos.
Assim se construía a Família-Escola cujos objectivos primordiais era a formação integral, e, desde o primeiro contacto / encontro, de todos os intervenientes no processo educativo, cujos resultados se projectavam na realização pessoal de cada ente educativo/educador a curto prazo e profissional a médio e longo prazos.
Que o digam os nossos agentes educativos, essas crianças, homens/mulheres feitos/as, muitos/as deles/as, pais e mães de família, avós e bisavós, tal é já este percurso que teima em continuar a caminhada que sempre entroncou neste InovarEducando / EducarInovando.
É, decerto, um facho que, ainda que arda com chama cada vez mais forte, já não queima. Até porque não tem conseguido incendiar todos/as quantos/as, a seu lado, permanecem temerosos de tudo quanto possa vir a acontecer.
É necessário acabar com o medo: o medo de errar, o medo do que lhe possa acontecer, o medo de mostrar o que vale, o medo da ignorânciaO medo de falar em voz alta (claro e bom som), o medo de expressar as suas ideias e ideais, mas que, em surdina, vão deixando o «veneno» que lhe corrói a alma.  
Enfim, o medo do medo que, afinal, não tem razão de ser para quem faz o melhor que pode, o melhor que sabe; dando-se no melhor que tem em si mesmo: a sua VOCAÇÃO de EDUCADOR mantida numa presença viva, actuante, ainda que no silêncio, apenas, quebrado por evocações constantes do que devia ser e não é, do que tem que ser e não consegue que seja.
Só que continua e continuará a ser ELE(A) MESMO(A), seja na sua singularidade, seja na sua alteridade...
Cremos ser esse o nosso papel fundamental nesta sociedade que clama por mais e melhor, mas que pouco se dá na retribuição de quem dá o que pode e deve.
Em breve há mais, prometo.
Até lá, um abraço de alento também para esses(as), Isaura

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