quarta-feira, 26 de março de 2008

Natureza em Festa


A Natureza está mesmo em Festa. É a Festa da Vida que se renova em cada ser na sua pujança esplendorosa ou na sua pujança prenhe de humildade, mas que nem por isso deixa de ter a mesma beleza.

Reparemos, só, na humildade das plantas rasteiras e nos encantos que nos oferecem!...

A sua beleza sobe das bases até aos píncaros mais elevados dos montes, vestindo-os de trajes multicores, onde o verde se confunde com o rosa, com o vermelho, com o azul, ou o amarelo, o laranja, numa mistura de realeza indescritível.

Também a Natureza Humana necessita de se vestir da beleza exterior e interior mais profunda, mais colorida de afectos para que a vida tenha o sentido verdadeiro de Humanidade. Sem ela, sem esta Humanidade, revestida da Humildade do Ser Pessoa, em plenitude, que se eleva ao lado, com e por entre os demais seres, a Festa da Vida, ficará incompleta.

Associar-nos a esta Festa é o mínimo que poderemos fazer como seres racionais que somos. Seres racionais que misturam ao seu raciocínio, à sua mente, uma pitada de boa disposição, de alegria, de gratidão, de amor ... traduzido em olhares concretos, em sorrisos confiantes, em actos de aproximação, na partilha de saberes e de fazeres, no trabalho e pelo trabalho...

A "Escola Vista a Olho Nu" é isso mesmo que pretende: transformar-se em mudança de hábitos rotineiros, tantas vezes mecanizados, impensados.

A primeira opção a tomar será a mudança de mentalidade em cada elemento educativo: os seus professores e as suas professoras, autoridade principal na sua nobre missão de educadores e de educadoras, nos pais/mães de todos os alunos e alunas, como encarregados de educação de todos os educandos, considerando-se cada qual em si próprio/a, educando/a, também.

Uma palavra muito especial para os restantes elementos intervenientes no processo educativo: auxiliares da acção educativa, a sua acção é vital, como toda a gente sabe, nos recreios, no atendimento personalizado a cada aluno/a, no trabalho que realiza para que todos os espaços mantenham as condições de trabalho ideais, os restantes elementos que dirigem a escola: conselhos executivos e órgãos de gestão.

Neste órgãos de gestão gostaríamos de incluir dos mais próximos aos mais distantes. Todos/as, em verdadeira comunidade educativa seremos capazes, decerto, de criar uma escola de sucesso, uma escola que educa, que partilha, que dá e que se dá, uma escola que responda, verdadeiramente, às necessidades de um sistema desgarrado que necessita de se assumir como sistema de verdade, numa engrenagem mais consentânea com as realidades vigentes e com cada uma em espedial. Só assim poderemos aos desafios que a sociedade nos impõe.

Vamos a isso, sem que regateemos o que de mais simples possuímos: a camaradagem, o companheirismo, a igualdade de oportunidades, nas diferenças que possuímos ...

Com votos de um terceiro período pleno de realizações pessoais e profissionais, fica um abraço, amigo, Isaura.

1 comentário:

  1. Olá colegas! outro dia ouvi num programa de televisão que a escola deve ser um espaço de cultura da paz. Que novidade. Até parece que descobriram a pólvora! Ou a sociedade tem andado a dormir ou muito distraída.Esperamos que dê o seu contributo de forma a enriquecer esta fábrica de valores.
    Fátima Torre

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