quarta-feira, 19 de março de 2008

Mensagem Pascal

É tempo de Páscoa. A "Escola vista a Olho Nu" partilha desta festa anual que, este ano, antecipou a sua vinda. Foi num ápice que o segundo período lectivo se passou. Quase sem darmos conta disso, encontramo-nos em paragem para "prestamos contas" dos nossos trabalhos. Trabalhos realizados pelos nossos alunos e seus professores; trabalhos partilhados com pais, encarregados de educação em comunidade educativa que se pretende seja, verdadeira. Só assim poderemos levar a bom porto a educação dos nossos educandos. Comunidade Educativa que se pretende seja assumida por todos os responsáveis do processo, a sociedade em geral, a escola em particular, no que ela tem de mais simples e de mais útil.
Se cada qual se der, se cada um(a) entregar o seu contributo, em prol do desenvolvimento individual e colectivo de cada ser em constante mutação, em permanente evolução, a caminhada será bem mais fácil, agradável, sã, leve e os resultados bem mais aliciantes.
É esse também o sentido que imprimimos a esta Mensagem Pascal. Sentido que se nos coloca como sinal de Vida Nova, de Passagem da Morte à Vida, na Pessoa de Jesus Cristo. Com Ele, por Ele e nEle, também nós ressuscitamos; também nós ganhamos Vida Nova; também nós somos chamados a partilhá-la na forma simples do nosso labor quotidiano.
É para isso que nos preparamos neste tempo de interrupção lectiva: avaliamos os trabalhos realizados com e pelos nossos alunos e alunas, como avaliamos, em conjunto, seja em escola, seja em conselho de docentes, as tarefas realizados por cada um de nós, as tarefas que não conseguimos realizar, analisamos as causas, assumimos as consequências, planificamos em face dos resultados obtidos uma nova caminhada que tem que ter em linha de conta o sucesso, maior ou menor, alcançado pelo conjunto educativo comunitário de que somos uns dos principais responsáveis. Sim, porque há mais. E todos sabemos disso. Desde a Família, à Escola, aos órgãos do poder locais e nacionais, passando pela totalidade social em que estamos imersos e emersos, ninguém escapa ao seu quinhão de responsabilidade.
Como seria bom que cada qual à sua medida, à medida das suas responsabilidades, cumprisse com os deveres que lhe competem. Assim, seriam respeitados e assegurados os direitos que lhes são inerentes. Cada vez mais sentimos a necessidade de nos assumirmos como fazendo parte de um todo, qual elo, indispensável como qualquer outro, da grande e complexa cadeia que denominamos de Sistema Educativo.
Será que esse Sistema existe? Será que esse Sistema funciona, minimamente? Será que esses elos se sentem devidamente «lubrificados» para cumprir a missão do todo, na funçaõ de cada um(a)?...
São estas e outras questões que aqui ficam para, de forma sistemática, sobre elas podermos reflectir, a fim de podermos prosseguir, serena, convicta e conscientemente o trabalho que nos espera em prol dos nossos educandos /educadores rumo ao sucesso que auguramos e, ardentemente, desejamos.
Com votos de Santa Páscoa vai um abraço amigo, Isaura.

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