Reflectindo um pouco mais sobre este assunto tão pertinente, cabe-me dizer que no contexto actual “ser professor” é um desafio que não se premeia com a força do trabalho, da carolice, do amor despendido aos que nos merecem tudo,”as crianças”.
Ser professor, hoje, é viver um turbilhão de sentimentos que não nos permitem amadurecer os ideias e os ideais, os objectivos de um futuro promissor.
Todas as miragens que o contexto actual nos faz vivenciar transformam o nosso maior prazer, de outrora, em conflito constante, transformando a racionalidade em irracionalidade…medo….consternação…SILÊNCIO!!!
Calma, partilha, união….sim,"estes" estão a faltar cada vez mais para que os objectivos na formação e educação dos nossos alunos, “também nossos filhos”, se possam atingir em pleno.
Há grande necessidade de reflexão e amadurecimento de ideias e ideais e, que ninguém negue serem estes os pilares de um BOM TRABALHO!!!
Ainda que considere a tua mensagem de uma pertinência a toda a prova, não posso deixar de te trazer uma visão de alguma esperança em tempos melhores. Não poderá ser de outra maneira. Ainda que esta realidade actual nos não tenhe deixado outra possibilidade, não nos tenha apresentado outra alternativa, temos a certeza que isto não poderá continuar por muito mais tempo a não ser que a EDUCAÇÃO deixe de o ser. Aqueles que se julgam «detentores do poder/Os todos poderosos» e que usam esse poder que não lhes pertence, de forma pouco consciente acabarão por se vergar a si próprios(as) quando se derem conta que já ninguém lhes dá o crédito a que se arrogam. Aliás, não tendo tempo para mais nada a não ser olhar para o seu «desmesurado ego» há-de faltar-lhe o sustento de uma visão um pouco mais alargada que se estende a esse OUTRO sem o qual a sua própria existência não existe. É nula; completamente reduzida a si próprio(a). Infelizmente, há, ainda, alguns/algumas que se não deram conta que o que sucede hoje a uns/umas, amanhã não passarão de vítimas das suas próprias incúrias, do seu próprio egoísmo, do seu próprio individualismo. A "Verdade vem sempre ao de cima" ainda que, enquanto vem e não vem, se sofram as agruras da incompreensão, da ingratidão. Há que transformar esse sofrimento em partilha, em colaboração, em abertura, em aceitação, em alegria. E em indiferença, também, pelos algozes que pretendem derrubar o que de melhor se vai construindo numa profissão e missão que tem tanto de bom!...
ResponderEliminarOs nossos alunos que tu consideras «Os nossos Filhos» esses são simples, sinceros, afectuosos, gratos coisas que falham a alguns adultos que se arrogam de «educadores das gerações vindouras». Como poderão sê-lo no vazio das suas mentes falhadas e dos seus corações vazios. Há que lhes ir dando algum afecto e a lição que merecem no momento certo. Obrigada pelo desabafo e um abraço bem apertado. Isaura.