quarta-feira, 27 de agosto de 2008

EmFérias



Mesmo em Férias. O tempo não pára.
E, como tal, há que o viver com a intensidade que merece. Foi o que aconteceu.
"Arrumada a casa dos labores quotidianos", lá vamos nós mudar de ambiente, matar saudades de outros tempos e de outros espaços.
O reencontro com a Família, geograficamente, apenas, mais distante, é algo de uma incomensurável interioridade e exterioridade. Esta manifesta-se em poucos momentos, num ápice. Há que aproveitá-los através de todos os sentidos do corpo e da alma. Sim, porque se fossem, apenas, do corpo, em breve se transformariam em matéria e desapareceria, sem deixar rastos! Aquela perdura. E perdura até ao infinito.
É nessa que se guardam tantos e tantos momentos de felicidade incrível que nos vão mantendo vivos e actuantes; tantos e tantos sentimentos, com sentido, que vão alimentando, nessa distância, a alegria de viver e de reviver.
O reencontro com os amigos que, por força das circunstâncias, seguem rumos diversos e que sempre aproveitam estes momentos para recordar e manter acesa essa chama da amizade que vamos alimentando, cada vez mais.



O reencontro com espaços diferentes daqueles que,rotineiramente, vão simplificando o nosso quotidiano. Sim, porque sem rotinas, sem hábitos diários que se tomam já sem pensar, como são os de fazer a cama, de fazer as refeições, de arrumar a casa e outros tantos que todos nós conhecemos, a vida tornar-se-ia, decerto, bem mais difícil.





Nestes reencontros geográficos incluímos o MAR. O seu marulhar, o seu ruído, o seu movimento, o seu colorido, as suas ondas, os desportos que proporcionam aos mais ousados e aos mais cautelosos, são momentos indispensáveis para a recuperação de energias físicas e mentais para novas épocas, novas tarefas, novos encontros. Para além disso há sempre algo de novo a descobrir.



O reencontro com a terra natal.


O regresso às origens é, também, um momento de indescrítivel prazer, de imensa felicidade. Também por lá ficou um pouco de nós mesmos. Momentos da nossa infância, juventude e adultez que se não repetem, mas que estão escritos na mais ténue simplicidade de um ser que por lá, ainda, deixou o rasto da sua passagem na força vital de uma casa, de um caminho, de uma planta singela, de uma árvore frondosa, de uma campa, de uma tradição que se mantém viva também à custa dos que regressam às suas terras: os emigrantes. E quantas saudades! Quantas alegrias de voltar!



É um pouco disto que há-de perpetuar-se, também, numa escola que se prepara para novos voos. Uma escola que se preza de viver a partir da sua realidade vital, que se preza de alargar os seus conhecimentos nela, através dela, por ela, aprendendo, apreendendo, actuando, agindo, ensaiando, vitalizando.

Há, pois, que nos reorganizarmos mantendo a chama que sempre norteou o nosso caminhar. Ainda que esperemos voltar a este contacto, não podemos deixar de ir deixando votos de um Bom Ano-Escolar/Lectivo que se avizinha, a passos largos.



Até lá, um abraço, Isaura.

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