domingo, 1 de junho de 2008

PNEPemCHAVES: Dias Mundiais da Criança



Mais valeria que assim fosse: todos os dias e cada dia. E porque não?
O seu sorriso, ainda que na dor; o seu olhar, ainda que com laivos de tristeza; a sua figura franzina, ainda que firme no saltar, no correr, no andar; a sua capacidade de aceitação no não que muitas vezes lhe é rotundamente dado; a sua competência na utilização das «coisas» mais simples; o seu entusiasmo nas brincadeiras com as demais, não dotes mais que suficientes para receber de nós muita mais atenção, cuidados, reciprocidades, mutualidades que nos poderiam fazer muito mais felizes.
Para além de tudo isto um MUNDO interior riquíssimo dos mais nobres sentimentos. A sua simplicidade, a sua espontaneidade, a sua ingenuidade, a verdade, a sua abertura de espírito, o seu abraço, as suas carícias, os seus beijos, tudo numa pessoa só, é na verdade, algo de sublime.
Será que toda a gente pensa desta forma? Será que todos os educadores lhe proporcionam, confiantemente, momentos de ser e de estar onde possam encontrar os recursos indispensáveis a um crescimento salutar? Será que lhes dedicam a atenção devida para que possam, serena e calmamente, receber o dom da virtude, o dom da esperança, o dom da firmeza, o dom da responsabilidade, o dom da vida em plenitude?
São estas e muitas outras as verdadeiras intenções, as verdadeiras razões de ser educador(a).
Isto nos tem bastado para lhes poder retribuir, ainda que uma pequeníssima parte do muito que elas nos dão, do muito que elas nos têm oferecido a troco do AMOR a que, afinal, têm direito.
Continuemos da dar-lhes esse AMOR incondicional que as há-de ajudar a crescer em liberdade plena de sentimentos elevados capazes de transformar o mundo num mundo mais humano, mais fraterno, mais à medida da Pessoa feita à imagem e semelhança de um Deus Vivo presente em cada momento das nossas vidas.
Até amanhã, até logo, até sempre. Que seja Dia Mundial da Criança em todo o Mundo e todos os dias. São os votos sinceros de quem as ama, de todas as educadoras que vêem nelas a enormidade do ser humano que deveríamos amar mais e mais.

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