quinta-feira, 12 de junho de 2008

PNEPemCHAVES:Bragança


PROFESSOR
que um dia foste
Onde vais de mãos vazias
Onde vais assim com elas, PROFESSOR?
Mãos que seguraram páginas de um livro
ou a pequena mão de uma criança
Mãos que alimentaram
que desenharam as nuvens do Céu
ou acariciaram um rosto,
Mãos que acenaram
"Adeus"
Escondendo um véu de lágrimas...
Por essas mãos, seguros,
quantos seguiram um rumo?
Mãos cansadas
frágeis, doridas
de tantas lutas travadas entre a Terra e as estrelas,
Mãos que se uniram
Se elevaram a Vós:
-- rebeldes
quando corações amaram
das mãos lhe são arrancadas
-- trémulas
ao implorarem, pela rebeldia, perdão.
-- abatidas
quando Vos rogam conforto
em hora de aflição.
São para Vós, meu Deus e Senhor!
São Vossas:
São mãos cheias de afecto
de força para servir!
São mãos prontas para a novas tarefas
que delas
ainda se espera lá fora,
pois sempre e a toda a hora
-- Assim Vós determinais
As nossas mãos cumprirão!
São mãos
que unem
e se elevam uma vez mais para Vós
no momento presente,
Rogando-Vos força bastante para,
De uma forma válida e desejada
continuarem a ser úteis!
Ei-las, Senhor, as nossas mãos!
As mãos de um Professor.
São Vossas!
Pelas nossas Mãos,
Graças Vos damos, Senhor!

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