quarta-feira, 21 de maio de 2008

PNEPemCHAVES: Trás-os-Montes


Ainda que muito perto da Galiza com quem se mantêm afinidades e cumplicidades educativas bem enraizadas; mesmo no cantinho norte de um Trás-os-Montes pujante de Ideais Educativos, somos um Portugal à espera. Para que, aqui e agora (não diremos sempre, porque isso não existe e vamos dizer porquê), se cumpra a EDUCAÇÃO a que temos o Dever e o Direiro de nos «candidatar».
Temos que ser considerados em pé de igualdade com quem está mais próximo dos "Centros de Decisão" e dos "Centros de Cultura oficialmente reconhecidos», ou então que nos deixem agir de acordo com as competências que a Lei nos confere.
Sim. Somos cumpridores, acreditem. Respeitamos as leis Nacionais que, aliás, vamos conhecendo.
Não duvidem de nós. Até temos demonstrado que somos capazes de uma auto-gestão assumida, partilhada em responsabilidade e em consciência com os restantes parceiros educativos que sabem acolher as nossas dúvidas, que sabem compreender as nossas fraquezas, que sabem aceitar as nossas limitações, que sabem ultrapassar as doses incomensuráveis do labirinto em que nos encontramos. Mas que saberão, um dia, quiçá, demasiado tarde, reconhecer que até temos razão.
Ou será que nada "há pior para a razão que perder a razão por excesso de razão"? (Hameline, 1991).
"Nós por cá" (SIC / Programa, 2008), nada de desanimar. Sabemos que iremos continuar na senda de uma EDUCAÇÃO mais consentânea com os ideais que profetizamos. Ainda que tardiamente, ainda que sejam outros a consegui-lo, não nos coibiremos a abrir caminhos para que a justiça se faça, para que as nossas profecias se cumpram.
Temos a certeza disso. Com reconhecimento, ou sem ele. A auréola dos que conseguem, a todo o custo, ainda que das suas próprias forças e vidas, vencer as agruras de um meio de «mentalidades arvoradas», será, um dia, entregue a quem provar pertencer-lhe, a quem provar merecê-la. Que sejam os/as nossos/as alunos/as; que sejam os/as que nos sucederem; que sejam as gerações vindouras.
Isto nos basta para prosseguir de consciência tranquila e de mente e coração cada vez mais aberta/o à inovação e à mudança.
Até sempre, Isaura.

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