quinta-feira, 15 de maio de 2008

Compreensão Leitora

O enraizamento dos hábitos de leitura é um processo longo e que, preferencialmente, se deve iniciar logo na infância, muito antes da aprendizagem formal da leitura. A família desempenha, neste contexto, um papel decisivo, dado que os pais como modelos afectivos mais significativos para as crianças, cujos comportamentos elas imitam, são mediadores de importância acrescida na criação de hábitos de leitura. A aquisição de hábitos de leitura ou se desenvolve atempadamente ou dificilmente pode ser adquirida.

2 comentários:

  1. Nem sempre a família se pode sentir responsabilizada pela fraca compreensão leitora dos seus filhos.
    Mesmo em famílias onde os hábitos de leitura estão enraizados, o problema da não compreensão pode ser uma grande dor de cabeça!
    Nem escola nem família, nestes casos, conseguem explicar muito bem o pq desta problemática.
    Há processos psicológicos que dificultam a tão proclamada compreensão...
    Quando assim é, como trabalhar com estas crianças?
    Bj

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  2. Tudo quanto disseram as autoras destas mensagens é verdade. Não há culpados. Há quem faça o melhor que pode e que sabe, sentindo-se feliz, ainda que essa felicidade nem sempre coincida com os conceitos e mesmo os sentires de outros. Parece-me que ambas as instituições têm que funcionar em uníssono, em intercâmbio permanente para poderem conjugar esforços na condução desta problemática. Creio que é uma das nossas falhas, sem culpas. Por outro lado, há todo um conjunto de estruturas sociais que não funcionam como deveriam funcionar. Sabemos bem que, para que se crie o desejo de ler, o prazer de ler, teríamos que recuar a um estádio infantil que remonta a muito antes da entrada na escola. É nas famílias que esse desejo se cria, mas antes da criança nascer. Para que assim fosse, já os pais teriam que ter contacto com as leituras.E onde estão disponíveis os meios que possam estabelecer esse equilíbrio???
    Creio bem que seria por aí que deveríamos começar. Também teríamos solução para que esses hábitos se criassem. Bastaria apostar fortemente na EDUCAÇÃO... Bastaria rentabilizar os recursos humanos que temos, porque os temos e dar-lhes a oportunidade de uma acção social que ajudasse a criar esses hábitos em cada e todas as famílias portuguesas. Sem essas condições sentimo-nos todos perdidos e incomodados o que nos impede, tantas vezes, de pensar e agir mais alto, sempre mais alto e mais além.
    É, apenas, uma opinião. Haverá outras, decerto. Em breve lá chegaremos, nós próprias/os.

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