domingo, 11 de maio de 2008

A escola vista a olho nu

Estamos no início do século XXl e surge uma visão multidimensional de cidadania – está na moda. Porque será?
Os conflitos familiares, são uma constante da contemporaneidade – a crise familiar está na ordem do dia. Temos consciência que a EDUCAÇÃO não poderá realizar-se sem a presença em simultâneo de dois tipos de formação: a ética e a cívica. Esta, tem implicação na interiorização de valores solidários e actos responsáveis, no sentido do bem comum. A formação ética identifica-se com sociedades plurais, onde emergem a dignidade humana e o fomento de sociedades democráticas, que levem à Justiça, no que concerne aos Direitos Humanos. Será isto possível numa sociedade cada vez mais neoliberalista? Será de todo impossível, infelizmente! Porém, duma coisa nós temos a certeza. Vivemos cada vez mais num mundo de incertezas, provocadas pelo capitalismo, que se sobrepôs de uma forma quase generalizada aos referidos valores. A nossa sociedade tem acompanhado “estes tempos” e as provas têm surgido na família e na escola (outrora, grandes centros de socialização), e disso os noticiários e jornais fazem eco no nosso quotidiano (filhos que roubam e matam pais e outros familiares…, professores que são agredidos pelos alunos) – é o reflexo social. Perante tal realidade qual será o papel da escola? É uma questão para a qual não se vislumbra resposta, terá de ser dada quando o Homem parar para pensar e concluir que só com justiça social deixaremos de ter os problemas transversais de insegurança provocada por omissão de Valores.

Teresa Isilda Barbosa Coelho (08/05/07)

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