quarta-feira, 28 de maio de 2008

Na era da Informática

Com o enorme e veloz desenvolvimento da electrónica, assistimos a alterações cada vez mais rápidas e significativas nas técnicas de comunicação ao nível da formação. Para isso, tem contribuído a diminuição constante dos custos das tecnologias inerentes a esse desenvolvimento. Actualmente é relativamente fácil o acesso a essas tecnologias. Ao mesmo tempo, a Internet entrou nos hábitos quotidianos de muita gente, de modo particular dos jovens e está a influenciar determinantemente o seu modo de pensar, de agir e de viver. Este é um meio que veio dar mais uma possibilidade de comunicação eficaz, com muita mais rapidez. No entanto pode desfavorecer a comunicação directa, autêntica e face-a-face. Por isso parece-me oportuno reflectir sobre o contributo real que estes instrumentos da comunicação possam dar a quem tem um papel formativo. Há que aproveitar todas as suas potencialidades e usá-las criteriosamente. Como diz Jacinto Jardim em Método da Animação "...as técnicas são meros amplificadores das capacidades humanas e não varinhas mágicas nas mãos dos formadores...".

1 comentário:

  1. A "Revolução dos Ares" / "Senhor dos Ares" assim o entendi dizer a Etxeberria, se não me engano, num Congresso realizado em Silleda em 2004.
    Durante um fim de semana discutia-se a "Fenda Dixital" e, sobre isso, muitas coisas foram ditas. Uns mais a favor que outros a conclusão a mesma: "Vêm para ficar e para nos servir".
    Neste serviço os devemos enquadrar e fazer deles um serviço saudável, um serviço que nos conduza a uma comunicação espontânea, a uma comunicação que nos leve ao encontro com as diversas realidades com que nos cofrontamos. É uma estada obrigatótia como educadores. Não lhe podemos escapar. Os riscos que se nos afiguram são vários como sabemos. Temos que agir ocupando o lugar que nos compete: fazer do seu uso, da sua vitalidade um tempo e um espaço de debate de ideias e de ideais onde se impliquem verdadeiramente os valores que defendemos: o valor do diálogo consciente e consistente, o valor da palavra certa ne hora certa, o valor da abertura de espírito a outras ideias diferentes, o valor da nossa presença incondicional, o valor do saber construído a par e passo com os jovens, com as culturas, com os idosos, com os que sofrem, com os que riem, com os que caminham tantas vezes sem metas definidas. O turbilhão do da era que já ultrapassou a modernidade (pós-modernidade) aporta-nos desafios para que temos que estar prontas(os) na apresentação de soluções múltiplas para que pssamos escolher os caminhos a seguir. Acabou o caminho construído pelos antepassados, o caminho único. Há que alargar expectativas e perspectivas de percursos que nos conduzam a um ponto final: a felicidade que cada qual merece viver e bem à sua maneira. Grata por mais esta oportunidade, fica um beijão à espera de resposta. Isaura

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