quarta-feira, 28 de maio de 2008

A escrita como processo

A escrita desempenha, em contexto escolar, um papel preponderante: facilita a aquisição dos diversos conteúdos curriculares; tem e terá cada vez maior peso na avaliação, à medida que o aluno avança na escolaridade. O domínio da expressão escrita melhora inequivocamente a realização pessoal, a autonomia, a auto-confiança e mesmo a auto-estima.
Por isso cabe ao professor:

i) Promover práticas de escrita organizada e intencionalmente orientada.
ii) Ensinar a escrita como processo e não como produto.
iii) Focalizar a atenção do aluno, não só nos objectivos de carácter linguístico mas também nos designados objectivos retóricos, como a consideração do destinatário e as finalidades do texto.
iv) Promover determinados comportamentos de escrita e, posteriormente, rotinizar esses comportamentos.
v) Utilizar as tecnologias da informação, neste caso, o computador, para incentivar os alunos e familiarizá-los com este meio auxiliar.

1 comentário:

  1. Nesta escrita como processo está implicada toda a capacidade criativa do escritor. Nela se reflecte o seu estado de espírito, as suas razões de viver. O seu Mundo interior projecta-se em cada palavra, em cada expressão deixada no todo de que essa palavra é o fundamento substancial.
    Nesta substância se há-de reverter o quotidiano de cada criança, no caso bem concreto do nosso afã diário. Que ela seja em cada uma das nossas crianças, dos nossos colegas, dos familiares que connosco lidam mais de perto, «a palavra certa no momento certo». Começando por uma oralidade cuidada a escrita irá tomando a qualidade desejada e constituirá, decerto, um dos instrumentos mais valiosos na comunicação humana. Ela nos possibilita uma reflexão presente e permanente. Daí os cuidados, as competências e as exigências que se nos colocam e que tão bem apontou no papel do professor. Que assim seja praticado. Fica toda a gratidão por mais este momento de paragem para pensar, escrevendo. Um abralo, Isaura.

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