sábado, 10 de maio de 2008

PNEPemCHAVES

É verdade. Hoje tivemos visitas. Estava a decorrer a "Sessão de Formação" denominada de "Oficinas Quinzenais", já quase no seu terminus, quando os Professores da UTAD (Universidade de Trás-os Montes e Alto Douro), José Belo e Carlos Assunção, co-responsáveis pelo trabalho PNEP (Programa Nacional para o Ensino do Português), nos brindaram com a sua presença.
Sentimo-nos honrados/as por esta iniciativa, até porque consideramos que um "trabalho de equipa" só pode obter os seus frutos quando todos os elementos da mesma entram em acção permanente e conjugada com as forças que estão no terreno.
E nós temos estado. E isso tem-nos mantido mais ou menos em sintonia com as preocupações e com as ocupações de quem tem, mais directamente, responsabilidade pelo sucesso dos alunos e das alunas nesta área curricular disciplinar.
É um facto inegável «alguma melhoria» na «qualidade educativa» implementada. Há, contudo, um longo caminho a percorrer, em conjunto. É esta a nossa maior convicção.
Cremos, verdadeiramente, que só este «trabalho de supervisão» poderá ajudar a ultrapassar muito do desânimo causado por um isolamento ainda bem patente, por uma formação contínua de cátedra, por uma descontinuidade persistente de estímulos, de incentivos, de reconhecimento por um trabalho, apesar de tudo, meritório.
Para além disso, são muitos outros os factores que agudizam o (in)sucesso de toda esta actividade causado pela(in)existência de recursos mais materiais que humanos. Estes têm conseguido suprir aqueles, mas há alguns que não conseguimos superar, como se pode constatar, nos nossos locais de trabalho.
Falávamos, um pouco atrás, das nossas preocupações e das nossas ocupações.
Cremos que tem sido toda essa «preocupação» que nos impede e/ou dificulta uma «ocupação» serena, calma, equilibrada, tranquila e exigente como resposta intransigente às exigências de todo o processo de aprendizagem/ensino da Língua Portuguesa. É que temos, forçosamente, de o entender e de nos centrarmos no processo e não só como produto, como tem sido feito até aqui.
Vamos parar; vamos compenetrarmos dessas exigências, transformá-las em dificuldades partilhadas; vamos assumi-las tal qual elas se nos apresentam; vamos solucioná-las de acordo com os contextos em que elas próprias se desenrolam.
Quiçá, todos juntos e munidos das melhores intenções educativas consiguiremos enfrentar, com confiança, com convicções optimistas, positivas, os tempos competitivos que, desenfreadamente, vivemos.
Sejamos cooperativos e colaborativos.
Assim poderemos competir, conscientemente, com os parceiros tecnológicos que nos desafiam de todas as formas e feitios.
Não podemos continuar a ignorar que as nossas capacidades, a tecnologia funcional do nosso corpo, se regem por princípios humanos que a máquina não pode, porque não consegue, ultrapassar. Fique para reflexão.
Obrigada pela presença e pelo registo fotográfico. Até uma próxima oportunidade que, neste caso, terá um período de tempo muito curto. Até à Próxima 5.ª Feira.
Cá estaremos para prosseguir no debate iniciado e sempre inacabado.
Um abraço, Isaura.

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