sexta-feira, 25 de abril de 2008

PNEPemCHAVES: Nantes.2


Mais um encontro entre esta Comunidade Educativa «de base», uma escola onde o Estudo da Língua se constitui, aliás, como sempre, um dos momentos ansiados num abrir de horizontes comunicacionais bem do agrado de alunos(as) e professor(a).
Desta vez e depois de um breve intróito, preparávamos para ouvir a "História do Dia" que nos iria, decerto, abrir perspectivas inovadoras de aprendizagem. Porém, não nos foi possível entrar nos domínios das «novas tecnologias", tal como tínhamos planeado.
Na verdade, estas técnicas tão apregoadas chegam, quando chegam e nem sempre que necessitamos de a elas recorrer. Por um lado, o material é fraco e velho, completamente obsoleto, desactualizado; por outro, a Internete nas escolas, chega, quando chega. Por vezes a paciência esgota-se e as oportunidades esvaem-se sem que delas possamos desfrutar o que está em nossos projectos bem intencionados.
Até quando? -- pergunta-se.
Felizmente, que "Professor prevenido vale por dois". Neste caso, vale por muitos. E, não havendo outro recurso, lançou mão de um livro de histórias: "A Cinderela" que, pela boca da formadora residente, fez chegar até nós a magia de um "Conto de Fadas".
Foi um momento único. Porque diferente.
E, a leitura terminou mesmo no «ponto do rebuçado». Queriam mais. Numa atitude psicopedagógico-didáctica completamente actual, o professor passou a bola para os alunos e alunas que, terminaram, cada qual a seu modo, o trabalho que, agora, seguia o rumo de uma planificação cuidada e motivadora.
A vida tem destas coisas. E, de modo algum podemos confiar, cegamente, nas virtualidades de um material que, a existir, nem sempre corresponde aos desejos e aos momentos por mais ponderados que sejam. A improvisação é, também, uma qualidade que cada educador deve, tem mesmo que cultivar, ainda que neste caso não tivesse acontecido, já que uma alternativa estava presente, "na manga".
A imagem é bem elucidativa. O dedo e parte do braço do professor, também. Ficam os parabéns ao professor e o apelo para a renovação de uma «frota tecnológica» que, em vez de nos ajudar, complica. Até breve e com este tema, Isaura.

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