sexta-feira, 4 de junho de 2010

O REGRESSO

Na verdade, houve como que uma desmotivação pela parte quer me toca.  Ainda que com algumas reservas, tenho que o confessar. E, não será "pecado", decerto, reconhecer os falhanços que nos levaram a por de lado, a deixar "esfriar uma actividade que até nos trouxe algumas alegrias à mistura com algumas desilusões.
Pois bem... Estas terão que ser tomadas como reflexões profundas para ver se vale a pena transformá-las em realizações mutantes; aquelas temos que continuar a cultiválas, até porque a Vida sem Alegrias não tem qualquer sentido, não tem qualquer Valor. Será o mesmo que dizer que  Escola sem Alegrias não se justifica como tal.
São estes os motivos que nos levaram a recomeçar, ainda que tardiamente.
"Mais vale tarde do que nunca" -- Diz o POVO e com razão. E, como nós somos parte integrante desse POVO, não podemos, nem devemos fugir à regra.
Para quê tanto palavreado? -- Perguntar-nos-ão.
Apenas para dizer que, as condições que geriram este espaço, desapareceram. E isso levou-nos a perguntar se valeria a pena priosseguir com o nome com que foi criado, já que as condições se alteraram. Por outro lado, não deixamos de considerar que a Escola como vital à formação humana, tem o seu lugar muito bem definido. Assim o entendemos, tal como entendemos que o título que atribuímos, em determinado momento, pode, perfeitamente, adaptar-se à "Escola da Vida", pelo que essa mesma Escola/Vida pode e deve ser vista "a olho nu.
Hoje, num desses intervalos entre os apoios escolares/educativos que nos foram confiados, de certa forma, tacteante, dado que é um projecto em início, mas que abraçámos com o mesmo entusiasmo com que abraçamos qualquer causa educativa, decidimos recomeçar propondo-nos introduzir uma lufada de ar fresco a um espaço linguístico, científico, problematizante da vida de professores/educadores/educandos, campo em que temos uma palavra a dizer até pela experiência frutificante que fomos construindo, avaliando,  explorando cada situação de ensino/aprendizagem que nos ajudaram a manter a chama com a mesma intensidade com que iniciámos, há quase meio século atrás. Decerto, mais fortalecida pelas múltiplas oportunidades vivenciadas em contextos completamente diferenciados e identificados.
Pois bem, só isto nos trouxe até aqui, de novo. Trataremos de trazer "Histórias de Vida" que nos ajudaram a ser melhores professoras(es)/educadoras(as), situando-nos, ainda, num processo sempre inacabado de aprendizes.
Viremos para ficar, se Deus nos ajudar e se conseguirmos encontrar o feed-back necessário a um intercâmbio ideológico que nos transpoprte sempre mais longe.
Temos consciência que há, hoje mais que ontem, uma longa caminhada pela frente que desejaríamos ajudar a percorrer com confiança e em segurança.
Até breve, Isaura.           

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