terça-feira, 15 de julho de 2008

PNEPemCHAVES: Santo Amaro


Momento de riqueza inquestionável

É verdade. Mas, há muito mais. Para além das actividades realizadas, integradas na Semana Cultural, havia a necessidade de agradecer o percurso realizado até aqui com os colegas, os professores, os pais e até os avós e demais familiares que compartilharam, de bom grado, o que de bom e/ou menos bom se foi construindo ao longo destes 4 anos de escolaridade. Termina, assim, uma etapa que muito nos ajudou a crescer. Sim, a crescer. E, também, interiormente. Gostaríamos de tentar descodificar este sentido de interioridade, de crescimento espiritual que nem toda a gente se dedica a ver, a olhar, a observar, atentamente. Se assim não fosse, temos a certeza que a vida seria bem diferente. Se seria!...Senão vejamos. Tentemos ver «as coisas educativas», neste caso muito concreto, pela positiva. Observemos as atitudes, os comportamentos, as competências (entendidas como saber em uso) adquiridas(os) e encontraremos, por certo, tantos valores que vão deixando a marca de quem passa pela vida de maneira séria, de maneira responsável, de maneira empática. Abram-se os campos de actuação; partilhem-se saberes e fazeres de forma simples e prazenteira; escutem-se as vozes dos nossos interlocutores; interpelem-se os olhares crentes e os descrentes, também; assumam-se os erros que até podem virar verdades incontestáveis, se assim o quisermos. Ninguém erra por vontade própria. Erra-se porque não se sabe fazer melhor. E isso não é erro. É a tentativa de construção que cada qual vai urdindo à sua maneira. São experiências que marcam; são vivências que enriquecem quem as vive na intensidade de uma força pujante, vital, que urge compreender, atender, amar.
Todo o nosso crescimento é faseado. Nuns processa-se de forma mais lenta, noutros de forma mais rápida. O que interessa é que cada qual siga o seu ritmo de trabalho, o seu ritmo de aprendizagem de acordo com os princípios que lhe vão sendo incutidos através de uma reflexão cuidada, através de um olhar mais experiente, mais atento, mais amigo.
Nada de reprimir. Antes orientar. Oferecer as hipóteses várias que se vislumbrem para poder escolher em liberdade. Só a liberdade é responsável.
Não era bem por aqui que queria ter encaminhado este momento. Porém, dando livre curso às ideias que iam jorrando, deu no que deu. Iremos, decerto, ter outras oportunidades para seguir outros rumos. Quiçá, não tão ao sabor dos ventos que sopram em momentos determinados e determinantes. Este foi, apenas, um deles.
Até sempre. Boas Férias para quem já as tem. Para os restantes fica, também, um voto de felicidade e de alegria para que o trabalho final seja repleto de realizações pessoais e profissionais.
Só assim se entende esta escola que somos.
Um abraço, Isaura.

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