quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PNEPemCHAVES

Na verdade, ainda não consegui entender qual o motivo por que se procedeu a tal mudança sem que se tivesse uma palavra justificativa para quem tinha iniciado um trabalho que teve a qualidade possível, dentro das limitações reconhecidas e assumidas por quem estava plenamente «mandatada» para dar continuidade a um trabalho que até prometia.
Nesta realidade que não pode ser negada por quem quer que seja, o trabalho iniciado de forma responsável, atenta, consciente, crítica, íamos encontrando algumas respostas para atenuar, minimizar problemas geradores de insucesso, sobretudo no ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa, geradora de imensas actividades que visavam o desenvolvimento das componentes fundamentais do comportamento inteligente: compreensão verbal (oral e escrita), a fluidez verbal (oral e escrita), a aptidão númérica, a aptidão espacial, a rapidez perceptiva, o raciocínio geral.
Cremos ter podido entrar, com mais ou menos convicções, nestes campos.
Esperávamos, seinceramente, poder entrar num outro campo um pouco mais complexo, a partir das estruturas lançadas, contemplando um panorama científico mais actual e a sua prospecção.
Não somos estranhos a que a psicometria contemporânea se enfrenta com a necessidade de avaliar novos resultados cognitivos, escolares, especialmente "habilidades de alto nível cognitivo, tais como, resolução de problemas, raciocínio e pensamento crítico" (Teresa González Ramírez - coord., 2000).
E, se sabemos quão necessário e útil nos seria!...
Contudo terminou. E, segundo cremos, terminou, porque tivemos a ousadia de discordar, em vários momentos, de quem «manda».
Apenas um exemplo: quando, num plenário falei de Método Global na Iniciação à Leitura/Escrita, ouvi, de imediato por responsáveis ministeriais: -- O Método das 28 Palavras.
Como se este método se reduzisse, apenas, a 28 palavras!...
Incrível!... Verdadeiramente inacreditável!...
Em breve comprovarei, não de uma só vez, e para quem quiser dar-lhe nova forma do método global de todas as palavras que ultrapassa, em muito, essa fase de iniciação, para se projectar na fase de desenvolvimento.
Até lá, proponho uma reflexão sobre atitudes de pressão psicológica que só consegue ultrapassar quem, de boa vontade, se envcontra com a vida e com a escola.
Um abraço, Isaura.
    

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