terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Indignação: Todo o mortal tem DIREITO ao Bom Nome

Se o PNEPemCHAVES acabou, não acabou a formadora. Decerto, nem deveria ter começado, para terminar desta maneira. Cumpre-me, assim mo exige a minha idoneidade pessoal e profissional, manifestar uma apreciação crítica sobre a forma como terminou. Não me interessa encontrar os culpados de tal estado, não obstante ter, mais ou menos, uma ideia das causas da "suspensão da formação", ditada pela DGIDC, a 17.Novembro.2008. Resta-me, apenas uma certeza: se soubesse que isto iria acontecer, jamais teria aceitado, independentemente de reconhecer que o que foi feito se fez com toda a consciência profissional e pessoal da qual jamais abdicarei. E, dentro das condições atribuladas que vivemos, até posso dizer que: Valeu a pena.
Surpreendentemente, hoje mesmo, aliás, ontem, pois já lá vão as 24H do dia 8, o que acontece várias vezes, senão todos os dias, fui confrontada com algo que me deixou boquiaberta.
Uma colega e «amiga» com algum pesar, assim o senti,  colocou-me perante várias afirmações proferidas por um tal «senhor doutor de Bragança» e de um senhor Formador Residente àcerca da situação do PNEPemCHAVES que tenho que esclarecer, em nome da dignidade pessoal e profissional que jamais deixei de honrar ou deixarei em mãos alheias. Penso que as palavras, então, proferidas foram esclarecedoras para a colega em questão, uma vez que nos conhecemos há muito tempo. Só que é necessário esclarecer a opinião pública que vai tomando contornos pouco dignos de uma classe de educadores que, para o serem, têm o direito e o dever de o serem.
Assim sendo, irei até onde for necessário para que a dignidade, a verticalidade, a defesa da honra e da verdade, sejam repostas:
1. Jamais «arranjei» turma fosse para o que fosse. Nunca o fiz e, talvez por isso, as turmas que me foram atribuídas se caracterizavam de uma heterogeneidade que, aliás, defendo e assumo como pedagogica e educativamente correcta. Muito menos o faria nas circunstâncias PNEPemCHAVES que nem era da minha responsabilidade. Era da plena responsabilidade do Senhor Presidente do Conselho Executivo, tal como a legislação regulamentar o dita, a quem me dirigi sempre com o respeito que me merece e a colaboração institucional que me noteia. Inclusivé, não faltaram algumas discordâncias que lhe manifestei, por escrito. O Senhor Presidente poderá, se assim o entender, testemunhar tal.
2. Sempre assumi, de rosto levantado, de cabeça erguida, as minhas responsabilidades. Mas só as minhas. Irei continuar a assumi-las, enquanto o mundo for mundo. Mas não me peçam mais... Não admitirei retaliações, nem me demitirei das funções educativas que me forem confiadas, desde que acredite nelas. E, nesta que acabou, até acredito, desde que feita por quem possa associar uma Formação Inicial completa, uma Prática Reflexixa e Inovadora e uma Formação Contínua rigorosa /Haim Gaziel, 2000). Todas estas valências estão cumpridas, como sabem todos /as que me conhecem. Talvez por isso continue no activo. Não recorrerei à «reforma / aposentação», só porque me acusam que estou a tirar o lugar a outrem. Ocupo o que me pertence, por direito e dever, da melhor maneira que sei, posso e me deixam... Todos/as quantos/as me conhecem o sabem. 
3. É verdade que enviei, por correio electrónico, a informação que me foi enviada, já em Julho,  e reforçada em Bragança, em reunião com a Senhora responsável pela Formação PNEP, aos colegas que no ano passado frequentaram a Formação.1 (1.º Ano), uma vez que poderiam beneficiar da frequência do 2.º Ano, se assim o pretendessem. Nesta informação foram-lhes referidas as normas vigentes que, aliás, deveriam ser do conhecimento dos actuais formadores residentes. Doze dos colegas confirmaram a inscrição, os restantes acharam melhor não o fazer, optando por outras formações que, decerto, estariam dentro das suas expectativas. Tive o cuidado de alertar que só o fazia para bem deles, da formação, da educação da qual faço parte, também, clato está. Pela parte que me cabe, o trabalho não me assusta, e, como gosto do que faço, pensei poder ser útil. Tenho a creditação necessária para isso e muito mais, acredite-se, na humildade com que o afirmo.
Até aqui, tudo bem. Não obstante, não posso deixar de estranhar que os senhores referidos, responsáveis pela Formação de Professores, julgo eu, não se tenham informado da legislação que regulamenta esta segunda hipótese. Dessa forma poderiam informar sem falsas verdades.
4. Quanto aos colegas inscritos no 1.º Ano, gostaria que lhes perguntassem, se alguma vez lhes disse para se inscreverem.  Houve, na verdade, esclarecimento nas reuniões de Departamento Curricular, onde estava presente. Nem sequer abri a boca sobre tal. De resto, quando abordada dizia: -- Passem pelo Conselho Executivo. É da sua total responsabilidade. Que o digam as colegas em questão. Não se esqueça que conheço bem o terreno que pisso. Sei como ele está minado, como sei que não me é favorável, de todo.
5. Quanto à creditação/reconhecimento da Formação que orientei no ano anterior, e, ainda que não seja da minha responsabilidade, sei que a UTAD honrará os seus compromissos.
 6. Quanto ao resto, posso garantir que tomei as diligências necessárias para saber das razões por que «acabou» o PNEPemCHAVES. E posso afirmar que só acabou o PN. O EP vai ncontinuar, como poderão verificar os que agoiram e se regozijam com a dor dos outros, quiçá para esconder as suas próprias. Não consigo esconder que me trouxe algum sofrimento que, neste momento, está ultrapassado. Já nada me dói. O hábito vai calejando. E, aí, até sou forte, infelizmente.
7. Apesar de tudo continuarei por mais e melhor EDUCAÇÃO, ainda que à margem dos desígnios do PNEP. Tenho uma turma de 10 alunos do 1.º ano de escolaridade. Tenho consiência que a turma me foi atribuída porque havia problemas. Não sei se saberei dar a resposta que os pais desejam. Farei os possíveis, acreditem.
Penso que está tudo dito, por agora. Não era este o momento que esperava. Preferia fazê-lo na continuação da mensagem deixada ontem. A obrigação moral, obrigou-me a isto, uma vez que está em jogo a minha honestidade intelectual, afectiva/emocional, social, pessoal, profissional.
Contigo, querido Blogue, posso desabafar. Superiormente, fá-lo-ei no lugar adequado. Aliás, já o fiz. Aguardo resposta.
Até sempre, espero que com melhores intervenções. Um abraço aos amigos que acreditam, confiam e ficam, Isaura

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