sábado, 20 de novembro de 2010

Escola.Quem´és TU?


  Na verdade, é caso para perguntar!...
Um conjunto de pessoas que têm, apenas, a voz daqueles que, a qualquer preço, tiveram a oportunidade de serem, democraticamente, "eleitos",  "designados", "nomeados", sem que sequer se dessem ao cuidado de assumir o "preferencialmente"que a legislação "dita".
A escola é isso mesmo: o que "eles querem". Só que esse "eles", nem sequer se dão ao luxo de se relacionarem pessoalmente, como pessoa, entenda-se, com quem quer que seja que lhe é inferior, hirarquicamente, falando. Há os "superiores hierárquicos" que erguem o seu "facho luminoso" e os seus inferiores que, por mais que tentem sobreviver dentro do direito e da justiça que, também a  lei lhes cofere, não há força que lhes resista. Nem mesmo a força da sua razão.
É esta a escola que temos. Até quando? Até que a AVALIAÇÃO chegue aos seus limites. 

Mas não é esta Avaliação que tentam colocar no terreno: Decreto-Lei, atrás de Decreto-Lei, Despacho, atrás de Despacho, Portaria, atrás de Portaria, e tantos outros documentos emanados de um Ministério que não chega a convencer os mais crédulos.
Sim. Porque eu, perdoem esta pessoalidade, até acredito na necessidade de uma Avaliação séria, rigorosa, mas credível. Esta não é. Para que haja Avaliação terá que haver um sistema (e digo sistema) onde se inclua a Formação Contínua e continuada, permanente, séria, que vá de encontro às necessidades primeiras dos professores nas suas escolas, junto dos seus alunos, junto dos seus professores, junto dos pais/encarregados de educação, junto de uma realidade observável, quando não palpável, num todo diversificado e diverso com características muito peculiares.

Será que tudo isto é possível?
Claro que é. Nada é impossível, quando há ao lado de cada um/a de nós pessoas que promovam o bem-estar de todos os "sobreviventes" deste sistema que tem servido mais para baralhar, mais para confundir, mais para dividir, mais para criar desigualdades, mais para encobrir competências e "reconhecer/premiar" (?)  incompetentes, do que contribuir para a clarificação, a coesão, a motivação dos seus principais actores. 

margaridadoscampos

Por isso e só por isso a EDUCAÇÃO sofre os revezes de um estado, onde cada qual se safa, nem que seja atropelando aqueles que, de boa fé, (creiam que já não são muitos) se entregam a uma causa educativa de qualidade. 
Porque, ainda os há.
Desta vez, creio que vimos para ficar. Não é uma promessa vã. Iremos tentar, por todos os meios, para que a tua sobrevivência seja uma nota inovadora no vastíssimo terreno que há que desbravar. Até breve, Isaura.    

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